domingo, 31 de maio de 2015

Comitê aponta alta incidência de cesáreas no Grande Recife

Dados são de pesquisa do Comitê Estadual de Estudos da Morte Materna.
Estudo aponta ainda aumento da mortalidade, apesar de não tipificar causas.
 
 
Maternidade do Hospital Tricentenário, em Olinda, foi a que realizou mais partos em 2014, segundo o CEEMM-PE (Foto: Divulgação / CEEMM-PE)
Maternidade do Hospital Tricentenário, em Olinda, foi a que realizou mais partos em 2014, segundo o CEEMM-PE. Visita do comitê também flagrou situação precária na infraestrutura da unidade de saúde (Foto: Divulgação / CEEMM-PE)

A alta de incidência de cesarianas é um dos principais problemas apontados pela pesquisa do Comitê Estadual de Estudos da Morte Materna em Pernambuco (CEEMM-PE) – grupo formado por organizações não governamentais –, que foi apresentada em entrevista coletiva nesta quarta-feira (27), no Recife. De acordo com o levantamento, a média é de 54,5% cesarianas nos hospitais da 1ª Gerência Regional de Saúde (Geres). A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), atualizada em abril deste ano, é a realização de cesariana somente quando há razões médicas para cirurgia. Até então, a OMS recomendava que as cesáreas representassem entre 10% e 15% dos partos.
 
Partos nas dez maiores maternidades da 1ª Gererência Regional de Saúde de Pernambuco
HospitalNúmero
de partos
Partos por mês % de cesáreas
Tricentenário
6.039
593
24,9
Imip
5.798
483
43,2
Santa Lúcia
(conveniado SUS)
4.364
364
70,5
Barros Lima
4.184
349
23,5
Memorial
Guararapes
3.916
326  
62,5
Ávila (privado)
3.735
311
92,1
Hospital João Murilo
3.697
308
33,4
Agamenon
Magalhães
3.642
303
61,8
Previne (privado)
3.546
295
85,9
Barão
de Lucena
3.519
293
47,4
Fonte: Comitê de Estudos de Mortalidade Materna de Pernambuco


 Fazem parte da 1ª Geres os hospitais das cidades de Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Chã Grande, Chã de Alegria, Glória de Goitá, Fernando de Noronha, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Pombos, Recife, São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão.
 
Os resultados da pesquisa foram obtidos a partir de fiscalizações em dez maternidades no Grande Recife, entre públicas, privadas e semi-privadas (conveniadas com o Sistema Único de Saúde – SUS), realizadas em 2014 e no início de 2015, procurando identificar a situação dos leitos e verificar os casos de mortalidade de mães no estado. Na maternidade Santa Lúcia, no Recife, 70,5% dos 4.364 partos realizados em 2014 foram cesáreas -- veja os dados completos da 1ª Geres na tabela ao lado.
 Especificamente em relação à mortalidade materna, o levantamento aponta que, no Recife, durante todo o ano de 2014, treze mulheres morreram durante ou após o parto. Só no primeiro trimestre de 2015, esse número já chega a 11 mulheres. Não foram apresentadas, no entanto, as causas precisas dessas mortes. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que "os dados de mortalidade referentes aos anos de 2014 e 2015 ainda estão abertos, conforme os protocolos de investigação preconizados pelo Ministério da Saúde. Portanto, é prematuro falar sobre esses números já que todos os casos estão sendo investigados".
 
Já a assessoria do Hospital do Tricentenário enviou nota informando que "reformas estão acontecendo e novos processos vêm sendo iniciados [na unidade de saúde]. Como temos uma estrutura física antiga, alguns locais da maternidade ainda estão passando por reforma, sendo possível, ainda, encontrar inconformidades em relação a RDC 036/08, que normatiza a ambiência das maternidades.(...) O prazo para conclusão desta reforma está prevista para 30/06/2015".
 
Por fim, o Centro Integrado de Assistência a Saúde da Mulher (CIAM), antiga maternidade Santa Lúcia, também comunicou, através de nota, que pela natureza dos partos de alto risco, "as patologias de alto risco materno e/ou fetal estão diretamente relacionadas com a maior incidência de partos por cirurgia cesariana, na perspectiva da preservação da saúde do binômio mãe filho, reduzindo riscos de complicações, sofrimento fetal e morbidade materna-infantil. Mesmo tendo conhecimento da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o percentual de parto cesárea a ser realizado, o bem estar e a saúde dos pacientes são prioridades e fica sob autonomia da equipe de profissionais, aptos a desempenhar a atividade e dos protocolos para cada caso".
  

Situação é crítica em alguns dos ambientes da maternidade Barros Lima (Foto: Divulgação / CEEMM-PE)
Situação é crítica em alguns dos ambientes da
maternidade Barros Lima
(Foto: Divulgação / CEEMM-PE)


Comissão também visitou a maternidade Barros Lima, no Recife (Foto: Divulgação / CEEMM-PE)
Comissão também visitou a maternidade Barros Lima, no Recife (Foto: Divulgação / CEEMM-PE)

 Veja íntegra da nota divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde:
 
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) esclarece que os dados de mortalidade referentes aos anos de 2014 e 2015 ainda estão abertos, conforme os protocolos de investigação preconizados pelo Ministério da Saúde. Portanto, é prematuro falar sobre esses números já que todos os casos estão sendo investigados.

Sobre os recursos do Programa Rede Cegonha destinados ao Governo do Estado, a SES esclarece que o mesmo é investido no custeio da rede de assistência materno infantil, sobretudo nas maternidades de alto risco. A verba também é usada na qualificação e ampliação dos serviços, como a reforma do Cisam e a construção da casa da gestante do Hospital Barão de Lucena.

Por fim, a SES garante que a assistência materno-infantil é prioridade da gestão. Este ano, foi criado o Comitê de Assistência Materno-Infantil, que está possibilitando uma série de medidas integradas entre toda a rede de atendimento, com o intuito de efetivar as melhorias na assistência às gestantes de todo o Estado.
 
Veja íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Saúde do Recife:
 
"Em Recife, analisando os óbitos maternos de 2001 a 2014, observa-se uma importante variabilidade anual da razão de morte materna, sem predomínio em nenhum distrito sanitário. Em 2015, a Secretaria Executiva de Atenção à Saúde do Recife informa que se encontram ainda em análise 13 óbitos maternos, incluindo-se mulheres com óbito até uma ano após o parto,  conforme a definição de óbito materno da Portaria Nº 1.1119, de 05 de junho de 2008.
A Secretaria de Saúde do Recife, vem juntamente com a Secretaria Estadual discutindo ações para a melhor estruturação da rede de atenção materna e infantil de Pernambuco e desenvolvendo estratégias para o controle e redução da Mortalidade Materna dentre as quais: Implantação do Programa Mãe Coruja Recife, Monitoramento da Assistência Pré-Natal nas unidades básicas de saúde e implantação de Ambulatórios de Pré-natal de alto risco na rede municipal de saúde; implantação do Acolhimento com Classificação de risco nas três maternidades do Recife, abertura de concurso público para médicos com previsão de nomeação para o mês de junho de 2015.
As três maternidades do Recife: Barros Lima (Casa Amarela), Bandeira Filho (Afogados) e Arnaldo Marques (Ibura), receberam manutenção externa e interna inclusive com a reforma e climatização do Alojamento conjunto da Barros Lima. As três maternidades do Recife estão passando por obras a partir da adesão à Rede Cegonha para a construção de Centros de Partos Normais com finalização do processo licitatório previsto para junho próximo
Com a construção do Hospital da Mulher do Recife, que está com cerca de 70% da obra concluída, o município disporá da primeira unidade de saúde de grande porte de gestão municipal. o Hospital está orçado em R$ 56,8 milhões, dos quais R$ 48,8 milhões são oriundos de convêncio com o Governo Federal tendo a  Prefeitura do Recife desembolsado R$ 35 milhões dos cofres municipais para a sua construção. O Hospital vai reunir em um único lugar atendimento de Urgência e emergência 24 Horas, centro obstétrico, cirúrgico, UTI materna e neonatal, Clínica Ambulatorial, Diagnóstico, Apoio Terapêutico além de assistência à mulher vítima de violência".

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Anvisa aprova produto biológico novo para tratamento de doença rara





Foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (25/05), o registro do Sylvant® (siltuximabe). O produto biológico novo é indicado para o tratamento de pacientes com Doença de Castleman Multicêntrica (DCM) que são negativos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e negativos para o herpesvírus-8 humano (HHV-8).

Pacientes com a Doença de Castleman Multicêntrica são, geralmente, controlados pelo tratamento dos sintomas. Porém, o sucesso é limitado. Portanto, esta opção terapêutica atende a uma necessidade clínica para a doença.

O produto biológico novo é um anticorpo monoclonal que forma complexos estáveis de alta afinidade com formas bioativas solúveis de interleucina-6 (IL-6) humana.


Fonte: Anvisa

sexta-feira, 22 de maio de 2015

ANS quer melhorar atendimento de planos a consumidores

Marco Antônio Carvalho


Agência coloca em consulta pública minuta de resolução normativa que dará mais direitos a clientes de planos de saúde
 
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) planeja modificações na forma que operadoras de planos de saúde prestam informações e assistência aos consumidores. A agência reguladora quer melhorar o contato entre os clientes e as empresas e poderá obrigar as operadoras a, por exemplo, fornecer suporte telefônico 24 horas por dia, sete dias por semana.
 
Entre as medidas previstas está suporte telefônico 24 horas para clientes. Foto: Freeimages
Entre as medidas previstas está suporte telefônico 24 horas para clientes.
 Foto: Freeimages
 
As medidas estão previstas em uma minuta de resolução normativa que será colocada em consulta pública a partir da quarta-feira, 27, para sugestões da sociedade. A ANS quer que as novas medidas já passem a valer no segundo semestre deste ano. Eventual descumprimento ao que for estabelecido na resolução poderá resultar em multa de até R$ 80 mil para as empresas.
De acordo com a minuta, passará a ser obrigatória a implantação de atendimento presencial em todos os estados em que as operadoras atuam. As empresas de grande porte, com mais de 100 mil beneficiários, também terão que oferecer atendimento telefônico ao consumidor durante 24 horas, nos sete dias da semana.
A ANS também está estabelecendo prazo de até cinco dias úteis para que as operadoras respondam aos beneficiários sobre a negativa para a realização de procedimentos ou serviços solicitados, informando detalhadamente o motivo e o dispositivo legal que o justifique. Nos casos de procedimentos de alta complexidade ou atendimento em regime de internação eletiva, o prazo é de até dez dias úteis.
“Com essas medidas, queremos ampliar a qualidade do atendimento que é prestado pelas operadoras, diminuindo a insatisfação dos beneficiários em relação aos planos de saúde”, destacou a diretora de Fiscalização da Agência, Simone Freire, em nota divulgada pela agência. “A operadora tem que ser o primeiro canal de atendimento do consumidor e ela precisa dar uma resposta de qualidade para o beneficiário para que ele não precise recorrer à ANS, aos órgãos de defesa do consumidor e, eventualmente, à justiça”, completou a dirigente.
O consumidor também poderá pedir o envio de informações sobre eventual negativas de atendimento por escrito em até 24 horas e requerer reanálise da sua solicitação, que será avaliada pela Ouvidoria da empresa. Com isso, ele tem a oportunidade de recorrer da negativa dentro da própria operadora.
A consulta pública estará aberta para o recebimento de contribuições de toda a sociedade a partir da próxima quarta-feira. O envio de sugestões e críticas deverá ser feito, exclusivamente, por meio de formulário eletrônico disponível no portal da ANS na internet durante 40 dias.
 
Veja aqui a íntegra da minuta elaborada pela ANS.
 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Vigilância Sanitária realiza eficiente trabalho recolhendo lote de soro fisiológico




Secretaria de Saúde de Caruaru, por meio da Vigilância Sanitária, interditou, na manhã desta quarta-feira (20), o lote 1412754 de soro fisiológico que é fabricado em Goiás e distribuído por uma empresa em Carpina e que seria repassado às unidades de saúde do município. Foi detectado pela CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico), um corpo estranho dentro de uma das garrafas do lote e a Vigilância Sanitária foi acionada. Uma equipe foi até o local e recolheu 25 caixas com 24 frascos. O material será encaminhado e submetido à análise laboratorial, para ser detectado o motivo da contaminação.

A Vigilância Sanitária já notificou o caso à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que irá proibir a distribuição do lote nacionalmente. Segundo Paulo Florêncio, Coordenador de Vigilância Sanitária: “Esse lote já foi suspenso e está de fato contaminado, resta saber do que se trata a contaminação, mas aparentemente seria um fungo. Já tomamos todas as medidas necessárias e vamos aguardar a análise do laboratório.” 
 
 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Delegados e promotores do RS participam de audiência da CPI da Máfia das Próteses

 
 
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia das Órteses e Próteses no Brasil vai ouvir às 14 horas delegados e promotores do Rio Grande do Sul.
 
A máfia das órteses e próteses ficou conhecida nacionalmente após reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, exibida em janeiro, que mostrou um esquema para realização de cirurgias, muitas vezes desnecessárias, apenas para obrigar os pacientes a comprar próteses vendidas por empresas que pagam propinas a médicos. Esses profissionais receberiam entre 15% e 50% do valor dos produtos. A fraude estaria ocorrendo em cinco estados.
 
Os convidados para a audiência falarão sobre o inquérito policial aberto na 10ª Vara Criminal de Porto Alegre, que investiga o esquema no Rio Grande do Sul (RS).
 
Foram chamados para o debate, sugerido pelo relator da CPI, deputado André Fufuca (PEN-MA):
  • o delegado titular da Delegacia de Crimes Fazendários da Polícia Civil do RS, Joeberth Pinto Junior,
  • o delegado adjunto da Delegacia de Crimes Fazendários da Polícia Civil do RS, Daniel Mendelski Ribeiro,
  • a promotora de Justiça da 10ª Vara Criminal de Porto Alegre Lessandra Bergamaschi e
  • o promotor de Justiça da 10ª Vara Criminal de Porto Alegre Luciano Vaccaro.
A reunião será no plenário 14.
 
 

terça-feira, 19 de maio de 2015

Exército começa a apoiar agentes de saúde do Recife no combate à dengue



Equipes passam a acompanhar visitas a imóveis residenciais e comerciais.
260 soldados e sargentos foram capacitados para fazer trabalho por 30 dias.

 
  
O Exército entra na luta contra a dengue nesta segunda-feira (18) no Recife. A partir desta manhã, equipes acompanham os agentes de saúde nos domicílios e estabelecimentos comerciais da capital pernambucana para apoiar o combate aos focos dos mosquitos transmissores da doença. O reforço foi solicitado depois que a Secretaria de Saúde registrou um aumento de 1.162% no número de casos confirmados de dengue no início deste ano.
 
De acordo com o Exército, 260 oficiais, entre sargentos e soldados, foram capacitados para participar da ação. Nos próximos 30 dias, 150 desses homens estarão nas ruas, ao lado dos agentes de saúde, diariamente. Os outros 110 vão rendê-los. “Nosso pessoal foi capacitado para atuar junto dos agentes. Isso nos permite acompanhá-los onde eles estiverem, entrando nas residências, estabelecimentos comerciais e em todos os locais em que o trabalho de combate ao mosquito for necessário”, contou o Coronel Raniere, chefe de comunicação social do Exército no estado, em entrevista do Bom Dia Pernambuco desta segunda (18).
 
Esta é a terceira vez que os oficiais participam do combate à doença na cidade -- as primeiras foram em 2010 e 2013. Agora, segundo a prefeitura, a parceria pretende facilitar a entrada dos agentes de saúde nos imóveis residenciais, já que os profissionais de saúde são muitas vezes impedidos de entrar nas casas pelos moradores. Eles explicam que, normalmente, a negativa se dá por medo da violência. “A presença do militar facilita a entrada nas residências porque possibilita uma confiança maior da população no trabalho dos agentes”, torce o coronel Ranieri.
 
“Os agentes são a base do nosso trabalho de combate à dengue. Eles têm feito horário estendido, com plantões nos finais de semana, e têm nos ajudado a chegar em domicílios e regiões em que não se chegava antes”, falou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. Hoje, quase mil agentes de saúde visitam os 670 mil imóveis da cidade. São quase 670 imóveis sob a responsabilidade de casa profissional. Por isso, o apoio do Exército também é importante para agilizar esse trabalho e, assim, ampliar seu campo de atuação.
 
Jailson Correia ainda lembra que o trabalho nas residências é essencial no combate à dengue poque 80% dos focos do Aedes Aegypti estão dentro dos imóveis. A atuação dos agentes é, portanto, necessária para combater os focos já existentes e também orientar a população para que novos focos não sejam formados. “É fundamental ter esse trabalho de capacitação das pessoas. Cada um tem que fazer sua parte, porque nós não conseguimos estar em todos os domicílios em todo o tempo. Ainda temos um número de casos grandes e precisamos, nesse período de chuvas interpeladas com calor e sol, que é a época mais favorável à proliferação dos mosquitos, atrapalhar sua vida”, pede o secretário.
 
De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, já foram notificados 8.596 casos de dengue na cidade neste ano. Desses, 3.433 foram confirmados. No mesmo período de 2014, foram 855 casos notificados e 212 confirmados. Com o aumento, a doença passou a ser tratada como uma epidemia e a prefeitura reforçou o trabalho de combate ao Aedes aegypti. A parceria com o Exército é mais uma ação desse trabalho. “Estamos fazendo o reforço das ações que já vêm acontecendo desde novembro. Estamos fazendo capacitação, visitas a domicílio, estabelecimentos comercias e inúmeras parceiras. Agora, os soldados do exército vão ajudar nossos agentes de saúde ambiental no seu trabalho”, conta Jailson Correia.

Fonte: Do G1 PE

domingo, 17 de maio de 2015

Justiça manda médico indenizar vitimas por erro em grafia de receita

TJ/MS
Sentença proferida pela juíza da 10ª Vara Cível de Campo Grande condenou um médico ao pagamento de R$ 5.000,00 de danos morais a mãe e filho, em razão de erro de digitação em receita médica que indicou super dosagem de medicamento, causando riscos e transtornos aos autores.
Narra a autora que no dia 11 de setembro de 2013 levou seu filho até o consultório do réu, que é médico especialista em otorrinolaringologista, pois a criança estava com dor de ouvido, tendo sido diagnosticada com uma infecção no referido órgão.

Conta que, quando retornou ao consultório, o réu teria verificado que a infecção não havia sumido completamente, prescrevendo à autora a aplicação de dois medicamentos. Afirma que, 10 dias após a consulta, notou que seu filho começou a engordar e apresentar muito inchaço na região do estômago e barriga, além de urinar com maior frequência e apresentando boca branca e cheia de feridas.

Preocupada com tais sintomas, ela telefonou para o pediatra de seu filho, o qual ficou surpreso com a dosagem de 11 ml do medicamento Decadron, uma vez que o indicado seria 1ml. Sustenta assim que seja declarada a responsabilidade do réu por erro médico ao receitar dosagem excessiva de medicação ao paciente, e sua consequente condenação ao pagamento de R$ 50.000,00 de danos morais, a cada autor, bem como R$ 347,91 de danos materiais.

Em contestação, o réu afirmou que a receita foi transcrita para uma datilografada como de costume, que foi lida e explicada em voz alta e num vocabulário de fácil compreensão. Além disso, afirma o que, durante o retorno do paciente, pediu que fosse mantida a medicação na mesma dosagem da prescrita anteriormente, ocasião em que houve o erro datilográfico o qual não foi percebido por nenhuma das partes.

Para a juíza titular da vara, Sueli Garcia Saldanha, “o erro é notável – através da confessa digitação errônea por parte do réu, o doseamento da medicação mais que decuplicou, e o que era para ser 1ml tornou-se 11ml. Uma lástima, ainda mais se tratando de paciente infante, que, por óbvio, necessita de cuidados que transbordam aos da mera cautela direcionada aos adultos”.

Desse modo, entendeu a magistrada que restou configurado o dano moral, pois “é fácil avaliar o sofrimento da mãe, que viu o único filho, de tenra idade, apresentar quadros como o de extremo inchaço na barriga, além de outros sintomas, sem saber se este último poderia ou não falecer em decorrência de tal sintoma, ou seja, medo e insegurança são previsíveis e comuns em casos desta espécie. Quanto ao segundo autor, desnecessário tecer comentários acerca de seu sofrimento, já que foi quem suportou fisicamente as mencionadas sequelas”.

Em relação aos danos materiais, o pedido foi negado uma vez que não há provas dos prejuízos alegados.


 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Jardim Botânico e Secretaria de Saúde do Recife vão produzir medicamentos naturais

Claudia Parente - Jornal do Commercio

Produtos feitos com plantas medicinais serão distribuídos em postos de saúde

A aroeira será uma das ervas cultivadas no  futuro viveiro do Jardim Botânico  / Fernando da Hora/JC Imagem

A aroeira será uma das ervas cultivadas no futuro viveiro do Jardim Botânico - Fernando da Hora/JC Imagem



Embora o uso de plantas medicinais seja tão antigo quanto a humanidade, essas ervas sempre foram vistas com desconfiança pela classe médica tradicional e até pela Igreja. Quantas mulheres não foram acusadas de bruxaria pelo Tribunal do Santo Ofício (Inquisição), na Idade Média, por causa de uma simples receita de chá? Mas hoje o panorama é outro. Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, o Jardim Botânico do Recife (JBR) vai cultivar plantas medicinais para produzir fitoterápicos que serão distribuídos gratuitamente na rede de atenção básica do município.
 
O projeto Farmácia Viva venceu um edital do Ministério da Saúde no fim de 2014 e garantiu cerca de R$ 450 mil para estruturação do serviço e compra de equipamentos. “Nossa expectativa é produzir os fitoterápicos em até dois anos”, informa Tiago Ribeiro, coordenador de Políticas e Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde do Recife. Ele esclarece que essa não é a primeira experiência da secretaria com medicamentos naturais. “Nossa unidade preconiza a assistência farmacêutica com o uso racional das plantas medicinais. Já compramos, regularmente, cinco fitoterápicos da Relação Nacional de Medicamentos do Ministério da Saúde e também oferecemos curso gratuito de fitoterapia no Centro Integrado de Saúde”, diz.
 
O viveiro e o laboratório serão instalados no Jardim Botânico, num espaço anexo onde funcionava a antiga Fundação CDL. Ali, os técnicos do JBR vão cultivar dez espécies de plantas medicinais. “Escolhemos ervas que atendem às principais queixas da população, como problemas respiratórios e gastrointestinais. Algumas delas atuam como anti-inflamatório ou têm ação calmante”, explica Tiago. Também foram levadas em conta as condições de solo e clima do Jardim Botânico. “Essas dez espécies são mais adequadas para área de mata atlântica”, esclarece o engenheiro agrônomo do JBR, Bruno Viana, responsável pelo plantio.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Mais Médicos: brasileiros preencheram 100% das vagas disponíveis

100% da demanda dos municípios foi atendida sem a necessidade de convocar profissionais estrangeiros
 
Profissionais brasileiros com diploma no exterior preencheram todas as 387 vagas remanescentes do atual edital do Programa Mais Médicos. Com isso, 100% da demanda dos municípios foi atendida sem a necessidade de convocar profissionais estrangeiros. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (14) pelo Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, a adesão desses profissionais vai garantir assistência a 63 milhões de brasileiros que antes não contavam com médicos em unidades básicas de saúde. Ao todo, serão 18.240 médicos atuando em 4.058 municípios, cobrindo 72,8% das cidades brasileiras, além de 34 Distritos Sanitários Indígenas.
 
De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, os médicos brasileiros convocados nesta fase têm formação em países como Argentina, Uruguai, Portugal, Espanha e Rússia.
"Alcançamos 100% das vagas cobertas por médicos brasileiros. Não haverá abertura de vagas para médicos intercambistas individuais estrangeiros e também não chegaremos à fase do intercâmbio com a Organização Pan-americana de Saúde para trazer médicos cubanos ao Brasil", explicou.
 
A partir de agora, segundo o ministro, o governo federal encerra a ampliação do Mais Médicos prevista para 2015. Em julho e outubro deste ano, serão publicados apenas editais para a reposição de profissionais que deixarem o programa.
"Não há previsão de ampliação de vagas. Serão ciclos de reposição. Vamos avaliar a possibilidade de fazer uma ampliação para o ano que vem", disse.
A seleção de médicos brasileiros formados no exterior foi feita após a admissão de profissionais brasileiros com registro no país, que tiveram prioridade para escolher o município de destino. Das 4.139 vagas ofertadas, 3.752 foram ocupadas por esses profissionais.
Os médicos brasileiros com formação no exterior vão passar por um período de acolhimento com duração de três semanas, a ser feito em Brasília entre os dias 5 e 26 de junho. Só poderão participar do programa os profissionais que forem aprovados em avaliação feita durante essa fase.
Criado em 2013, o Mais Médicos têm como proposta ampliar a assistência na atenção básica fixando médicos em regiões com carência de profissionais. Além do provimento de profissionais, a iniciativa prevê ações voltadas para a infraestrutura e a expansão da formação médica no país.
 
 
Agência Brasil

quinta-feira, 7 de maio de 2015

DISQUE-DENÚNCIA NO CRO-PE

Denúncias também poderão ser registradas por secretária eletrônica

  
Sempre trabalhando em favor do exercício legal da Odontologia no Estado, o Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE) passa, agora, a receber também denúncias por meio de um Disque-Denúncia. A opção será mais uma das diversas maneiras nas quais o profissional de saúde bucal e a população em geral poderá relatar casos de conduta imprópria no exercício da Odontologia.

Atualmente os principais meios de denúncia são o e-mail, site do CRO-PE, a Central Telefônica através do atendimento do fiscal presente e a denúncia de forma presencial. O disque denuncia irá incrementar o processo. "A Central Telefônica só funcionava durante o expediente já que necessitava do atendimento de um fiscal presente no Conselho. A ideia surgiu da necessidade de se ter um telefone que funcionasse 24 horas diariamente para que as denúncias fossem feitas", explica a Presidente do setor de Fiscalização do CRO-PE, Paloma Genú.
Ainda de acordo com Dra Paloma, "O fato de se ter disponibilizado um número específico facilita a estratégia e o acesso do denunciante. As denuncias ficam gravadas e serão ouvidas diariamente pelos fiscais. O Fiscal retornará a ligação para informar o andamento da denúncia".

O CRO-PE vem consolidando a fiscalização do exercício legal da Odontologia em todo o estado como um dos seus principais pilares de atuação. As ações de fiscalização estão sendo amplamente expandidas, sendo um exemplo disso as vistorias dos cursos de pós-graduação Odontológica da RMR que já aconteceram em 2015 (confira a matéria aqui http://www.cro-pe.org.br/site/noticia.php?id_noticia=758) e nas Clínicas Radiológicas do Estado (confira matéria aqui http://www.cro-pe.org.br/site/noticia.php?id_noticia=772). De acordo com dados fornecidos pelo setor de fiscalização, entre 2013 e 2014, elas aumentaram 200%. No ano passado, foram 2 mil fiscalizações, resultantes em 60 interdições éticas e 49 denúncias à polícia de exercício ilegal da profissão (cuja pena é de detenção de 6 meses a 2 anos). Por mês, o órgão recebe cerca de 40 denúncias da população.

"A fiscalização é, na verdade, um instrumento de proteção à sociedade. O profissional da Odontologia recebe do Estado a prerrogativa de somente ele ter a permissão legal para atender as necessidade em saúde bucal do paciente. A mesma legislação que assegura essa prerrogativa, entretanto, prevê que os profissionais sejam fiscalizados por seus pares, a fim de oferecer à comunidade uma Odontologia séria,competente e de qualidade. O CRO-PE não tem poupado esforços para realizar a fiscalização com eficiência a fim de prestigiar o profissional cumpridor da lei e proteger a população de ser enganada por pessoas não habilitadas ao exercício da Odontologia, conhecidas como ilegais", concluiu Dra Paloma.
 
PARA DENUNCIAR:

DISQUE-DENÚNCIA: (81) 3426.9926
E-MAIL: fiscalizacao@cro-pe.org.br
CENTRAL TELEFÔNICA: (81) 3194.4901
SITE: http://www.cro-pe.org.br/site/fiscalizacao01.php

Denúncia de superlotação e mau atendimento no Hospital Barão de Lucena

Familiares de pacientes mostram mulheres em trabalho de parto com sangramento, mães recém operadas de cesarianas e bebês recém nascidos em um mesmo local         
 
 
Foto: Reprodução/ WhatsApp
Foto: Reprodução/ WhatsApp
Familiares de pacientes internados no Hospital Barão de Lucena (HBL), ligado à rede pública de saúde do governo do estado, enviaram fotos para o WhatsApp do Diario de Pernambuco para denunciar o mal atendimento na unidade de saúde oferecido às gestantes, mães e recém-nascidos. 
 
Foto: Reprodução/ WhatsApp
Foto: Reprodução/ WhatsApp

 
As fotos, feitas em uma espécie de corredor da unidade de saúde, mostram mulheres em trabalho de parto com sangramento, mães recém operadas de cesarianas e bebês recém nascidos em um mesmo local. " O risco de infecção é muito grande", teme um familiar, que pede para não ser identificado.

Foto: Reprodução/ WhatsApp
Foto: Reprodução/ WhatsApp
 

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) disse que a situação acontece por conta do eechamento, sobretudo nos finais de semana, de algumas maternidades municipais, que também não estariam realizando partos consideradso de risco. Confira o documento na íntegra:

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) reconhece a grande demanda na maternidade do Hospital Barão de Lucena (HBL), mas esclarece que essa situação ocorre, principalmente, devido ao fechamento, sobretudo nos finais de semana, de algumas maternidades municipais e a falta de resolutividade dos municípios em garantir os partos de risco habitual nessas unidades. Isso tem impacto direto na assistência de alta complexidade da rede estadual de Saúde. Para se ter uma ideia, no HBL, principal referência estadual em parto de alto risco, mais de 65% das gestantes são casos de baixo e médio risco, ou seja, que deveriam ser acompanhadas pelos serviços de menor complexidade.

Ainda assim, a unidade, que é uma emergência de portas abertas, recebe todas as gestantes que buscam atendimento e vem readequando escalas de profissionais e espaços para garantir toda a assistência necessária a essas mulheres. Esse trabalho é acompanhado pela Comissão Interna de Controle de Infecção Hospitalar.

Além disso, a Secretaria Estadual de Saúde esclarece que criou, no início do ano, o Comitê Materno Infantil, que está atuando em diversas frentes para fortalecer e qualificar a rede de maternidades do Estado. Inicialmente, foram realizadas visitas a serviços municipais, principalmente no Interior, para diagnosticar as potencialidades de cada unidade e, assim, sugerir meios de fortalecimento. Esse diagnóstico está sendo levado aos municípios, que vão receber todo o apoio técnico da SES na qualificação dessas maternidades.

Já como ação deste Comitê, a SES convocou no início de abril, 111 profissionais, entre médicos (neonatologia, pediatria, intensivista pediátrico e tocoginecologia) e enfermeiros obstetras, para reforçar as unidades da Região Metropolitana do Recife e Interior do Estado. Esses novos profissionais são fundamentais para preencher as lacunas de médicos e enfermeiros que se aposentaram ou pediram exoneração e também para proporcionar o reforço nas escala frente a ampliação de serviços.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

OSs e as "lacunas" nos gastos públicos

De acordo com o Portal da Transparência, o volume de recursos passou de R$ 207.089.315,47, em 2010, para 493.968.132,69, em 2014

Carolina Albuquerque
 
Hospital Dom Hélder é uma das unidades de Saúde administradas por OS no Estado / JC Imagem
Hospital Dom Hélder é uma das unidades administradas por OS no Estado.
JC Imagem


São cinco anos desde que o modelo de Organização Social (sociedades privadas sem fins lucrativos) foi adotado para gerir grande parte das unidades de saúde do Estado. De lá para cá, o número de unidades e o valor dos repasses cresceram vigorosamente. Em 2015, são nove hospitais, nove unidades de pronto-atendimento e 15 upas especialidades em atividade sob a administração de oito OSs de Saúde. De acordo com o Portal da Transparência, o volume de recursos passou de R$ 207.089.315,47, em 2010, para 493.968.132,69, em 2014. A expansão do modelo, contudo, não foi acompanhada por uma rede sofisticada de fiscalização, o que causou ao longo desses anos precariedades no controle de como esse recurso estava sendo administrado. 

Somente nos anos de 2013 e 2014, por força da lei 15.210, é que a Secretaria de Saúde passou a publicar e, portanto, dar transparência aos relatórios trimestrais e anuais das OSs. Na documentação, é possível verificar que houve descontos no repasse por conta de falhas no cumprimento das metas acordadas no contrato de gestão, instrumento de pactuação entre Governo do Estado e OS. Em 2014, um total de R$ 3.970.487,42 deixou de ser repassado a algumas dessas organizações. Os principais problemas estavam em lacunas na escala média ou falha na qualidade da informação, duas metas presentes nos contratos de gestão. A Comissão Técnica de Acompanhamento Interno dos Contratos de Gestão, formada por dez profissionais da Secretaria de Saúde, tratou o serviços de todas as unidades de saúde, mesmo as que pontuaram falhas, como “eficientes” e recomendou a continuidade do contrato.

Quando aos anos anteriores a 2013, o Governo do Estado afirmou, por meio de nota, que a equipe técnica elaborou anualmente os relatórios, enviados ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), um dos órgãos externos responsáveis pela fiscalização. No entanto, de acordo com relatórios produzidos pelo TCE quando da análise das contas de governo de 2011 e 2013, insistentes diagnósticos atestam essa falta de transparência. Com relação a 2011, a equipe técnica de auditores chegou a pedir à Secretaria de Saúde os relatórios trimestrais e anuais produzidos naquele ano. “A Secretaria de Saúde não forneceu sequer a relação dos relatórios trimestrais e pareceres anuais emitidos em 2011, tampouco forneceu os relatórios trimestrais e respectivos pareceres dos contratos de gestão selecionados de cada uma das OS’s da saúde”, apontou. Na prestação de governo de 2013 de Eduardo Campos, o mesmo problema de falta de documentação, o que motivou, inclusive, a abertura de uma auditoria especial dedicada apenas a analisar a gestão desses repasses.

Um outro dado que vai de encontro ao que foi dito pelo Governo Estadual é a informação, repassada pela assessoria do TCE, de que foram apontadas “ausências ou deficiências” nas prestações de contas anuais dessas OS quando da análise de, pelo menos, cinco prestações de contas, duas da Secretaria de Saúde e três do Fundo Estadual, entre os anos de 2010 a 2013. É justamente na análise das contas dessas duas unidades de governo que devem ser apuradas a boa ou má gestão dos recursos públicos recebidos pelas OS, segundo resolução do TCE de 2005.
 
 

Aplicativo ajudará a controlar preços de próteses e órteses

Até agosto a Agência Nacional de Saúde (ANS) deve disponibilizar um aplicativo que para dar acesso rápido, por meio de celular, a dados sobre marcas, padrões e preços de órteses e próteses. O objetivo é prover informações que ajudem a corrigir distorções de valores cobrados no mercado, motivo habitual de conflitos entre operadoras de planos e os serviços de saúde. A discordância de planos de saúde e hospitais e clínicas acaba afetando os próprios pacientes, que frequentemente precisam recorrer à Justiça para garantir acesso aos procedimentos para implantar próteses.
 
A informação foi prestada nesta quinta-feira (30) pela diretora-presidente substituta da ANS, Martha Oliveira, em audiência na comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga fraudes relacionadas às próteses. Segundo ela, o banco de dados já é um resultado do trabalho da comissão interministerial com participação do Ministério da Saúde, da Justiça e da Fazenda, constituída para investigar e propor alterações em toda a cadeia de produção e comercialização de órteses, próteses e materiais médicos especiais, desde a fabricação ao uso final.
 
— Hoje os nomes são diferentes, a maneira de vender é diferente e não se consegue saber se uma prótese é igual à outra que tem preço menor. Por isso, é preciso padronizar, para que todo mundo fale a mesma coisa e aí, sim, podermos ter um padrão comparável — explicou ao fim da reunião.
 
As órteses são equipamentos que auxiliam a função de órgãos com funcionamento limitado, enquanto as próteses substituem aqueles que perderam completamente sua capacidade. São exemplos pernas mecânicas, aparelhos de audição e marcapassos cardíacos.
 
Denúncias
 
A comissão tripartite mencionada por Martha Oliveira foi formada depois de sucessivas denúncias sobre preços abusivos e mesmo fraudes praticadas por médicos e serviços privados de saúde, inclusive com a implantação desnecessária de próteses. Pelo Ministério da Saúde, fazem parte a ANS e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é de que seus estudos sejam úteis inclusive para os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), os quais também enfrentam o desafio de combater fraudes.
 
As denúncias motivaram a criação da CPI das Próteses, presidida pelo senador Magno Malta (PR-ES), que coordenou a audiência do dia. Ele aproveitou para anunciar que na próxima semana membros da CPI estarão no Rio Grande do Sul, para ouvir vítimas e suspeitos de integrarem uma máfia que operava esquema com próteses e órteses, com participação de médicos e empresários.
 
A segundo Magno Malta, a CPI começará pelo Rio Grande do Sul porque foi lá que apareceu a “ponta do iceberg”, com a primeira grande investigação sobre fraudes com próteses. Até agora, foram identificadas 60 vítimas, inclusive pessoas que foram induzidas a pleitear próteses superfaturadas e desnecessárias. Segundo ele, em alguns casos há indícios de participação de membros do Judiciário.
 
— Gerar a liminar [para obrigar a implantação das próteses] já fazia parte do esquema. Quem estava lá na ponta para proteger e fazer Justiça, estava praticando o crime junto, o que é absolutamente grave — salientou.
 
Distorções
 
Martha Oliveira informou que em 2014 a ANS recebeu 93 mil reclamações de clientes de planos de saúde, tendo solucionando, por meio de processos de mediação rápido, 86,8% dos problemas. Desse conjunto de queixas, disse que apenas 1,32% (788) tratavam de demandas referentes a órteses e próteses e 0,09% (54) se referiam a materiais especiais.
 
A gestora citou estudo feito por uma empresa de consultoria, tomando como exemplo preços e margens agregadas no caso de uma prótese de joelho. Depois de custos de tributos e margens de intermediários, o produto, que custava inicialmente R$ 2.096,00, chegou ao preço de R$ 18.362,00 na fatura da operadora de plano de saúde. A variação incluiu custos de tributos e margens de intermediários, inclusive R$ 3.500,00 na que coube ao médico e mais R$ 3.900,00 da parcela que o hospital embutiu no preço, na venda final da prótese implantada no paciente.
 
— A variação de preços intrarregional, e dentro de uma mesma região do país, é igualmente visível, e isso está sendo também estudado pela comissão interministerial — afirmou.
 
Modelo de financiamento
 
Depois de afirmar que as distorções de preços “gritam aos olhos”, o senador Humberto Costa (PT-PE), o relator da CPI, questionou a convidada sobre as alternativas para mudar a situação. Ela considerou importante avançar para um novo modelo de financiamento do sistema de saúde complementar, tema que já estaria em estudo, com perspectiva de resultados para dentro de três anos.
 
Martha Oliveira explicou que o modelo atual do segmento de medicina complementar é baseado no pagamento de procedimentos. A operadora do plano recebe dinheiro do cliente e repassa aos prestadores de serviços por cada procedimento fornecido. Como já acontece em diferentes países, o novo modelo pode se basear em remuneração com base num tratamento completo, pela qualidade dos serviços ou pelos resultados.
 
(Informações da Agência Senado)
 

Comunitário denuncia sérios problemas na saúde pública de Santa Filomena e cobra gestor

 

Os problemas na saúde pública de Santa Filomena (PE), Sertão do Araripe, mereceram duras críticas por parte do comunitário Charles Araújo, que resolveu escrever a este Blog cobrando veementemente do atual prefeito, Pedro Gildevan Melo.
Confiram:
 
Na cidade de Santa Filomena/PE, localizada na região do Araripe, a população convive com uma situação de abandono na saúde pelo poder público municipal, onde só existe um posto de saúde e um PSF em péssimo estado de funcionamento para atender toda a demanda. Muitas pessoas têm que se deslocar para as cidades vizinhas como Dormentes, já que o posto de saúde e os PSF’s da cidade e distritos não dispõem de laboratório, aparelhos de Raio X, mamografia, ultrassonografia e outros serviços básicos para o atendimento da população.
 
Com a construção do primeiro hospital municipal de pequeno porte com recursos do governo do estado e parceria da prefeitura municipal e do FEM (Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal), acendeu-se uma esperança dos moradores e um sonho de ver dias melhores no atendimento ambulatorial da população do município.
 
Mas já faz dois 2 anos o início da construção, e o que se vê hoje é uma população abandonada e revoltada, já que a construção do tão sonhado hospital encontra-se parada, servindo como morada de jumentos, e a administração do prefeito Gildevan Melo (PSD) não é capaz sequer de argumentar a respeito desse dano público.
 
Enquanto isso, o crescimento do patrimônio do prefeito é muito notado quando as únicas construções que realmente acontecem no município são da família do prefeito, como postos de combustível, fábrica de cerâmica, dezenas de imóveis, carros de luxo e muitos outros bens em toda região do Araripe.
 
Com a palavra o senhor prefeito. O que está sendo feito com o dinheiro do povo?
 
Charles Araújo/Comunitário – Santa Filomena (PE)
 

Cateterismo cerebral é novidade no tratamento de AVC

Após 20 anos sem novidades para o tratamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC), o Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre comemora os resultados de um novo procedimento para diminuir ou evitar sequelas nos casos de AVC GRAVE – o cateterismo cerebral. O tratamento já é realizado na Instituição em uma média de quatro a cinco pacientes por mês.
 
A chefe do Serviço Médico de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, Sheila Martins, destaca que esta é a conquista mais importante na neurologia vascular desde a demonstração em 1995 de que o rtPA (medicamento utilizado na veia para tratar o AVC) melhorava a evolução dos pacientes submetidos ao tratamento. “Os números impressionam. Em 2014, foram 15 mil casos de AVC no Rio Grande do Sul, 9 mil deles somente na Região Metropolitana”, salienta a médica para a gravidade da doença.
 
O cateterismo cerebral (trombectomia) permite ir com o cateter até o vaso do cérebro que está entupindo a circulação para retirar o coágulo. “Se o atendimento é rápido, o paciente tem uma chance maior de ficar com pouca ou nenhuma sequela”, explica a neurologista, que é representante da Organização Mundial de AVC no Brasil. A comprovação da eficiência do cateterismo no AVC (semelhante ao utilizado em casos de infarto) foi apresentada no Congresso Americano de AVC em fevereiro. Três estudos demonstraram 2,5 vezes mais chance de ficar independente com trombectomia do que com o tratamento clínico.
 
Sheila Martins também coordena o estudo, junto ao Ministério da Saúde, para a implantação da nova técnica em hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “O projeto prevê a utilização do cateterismo cerebral em 15 instituições hospitalares públicas do país, sendo três em Porto Alegre”, informa. Daqui a 30 dias, será iniciado um estudo de viabilidade técnica para que o cateterismo cerebral seja implantado no SUS. Sheila Martins coordena o projeto do Ministério da Saúde que será realizado em 15 hospitais do país, sendo três em Porto Alegre.
 
Dados sobre o AVC
 
– Uma em cada seis pessoas no mundo terá um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ao longo de sua vida, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, a doença é considerada a principal causa de morte no Brasil, além de milhares de pessoas que ficam com sequelas.
– O principal caminho para amenizar as sequelas é garantir o atendimento preciso e rápido. E isso deve ocorrer logo após o surgimento dos principais sintomas, que normalmente são a paralisia ou dormência de um lado só do corpo, dificuldades súbitas para falar, para compreender a fala ou para enxergar, desequilíbrio e falta de coordenação.
 
 
 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Mãe de criança deficiente denúncia péssimo atendimento de Posto de Saúde em Escada

O caso aconteceu na manhã segunda-feira (23) no Posto de Saúde Lactário, segundo narra a senhora em um vídeo publicado em sua rede social, eram quase 10 horas da manhã e a criança que sofre se ataques convulsivos e também é portadora de necessidades especiais não tinha sido atendida, a mãe da menina identificada como Josy Lima após ver que não seria atendida e que sua filha estava muito agitada perdeu a paciência e começou a gravar em seu celular o descaso, de acordo com ela nenhum médico teria chegado e tão pouco informações e satisfações eram dadas aos usuários do serviço público. Após a iniciativa de iniciar a gravação de um vídeo uma das funcionárias do local informa ao vigilante do posto que imediatamente tenta impedir a filmagem, daí começa todo um bate boca entre a mulher e o funcionários que após ver a reação dos demais desiste.
 
Indignada com a situação a mesma postou uma crítica ao governo Lucrécio Gomes em sua rede social, “Total falta de respeito com os cidadãos de Escada. Hoje, pela manhã, socorri a minha filha, que estava tendo crise convulsiva, até o Hospital Regional e em seguida, levei-a ao Lactário, onde tinha uma consulta com o neurologista. Esperamos por mais de duas horas e o médico não chegou, quando procurei me informar se ele ainda viria ou não, ninguém soube informar. Foi quando ao ver essa situação, procurei uma forma de mostrar a todos como se encontra o atendimento em muitos órgãos de nossa cidade, ou seja, desorganização total, pois ninguém tem a ficha funcional do médico, pra em caso de alguma necessidade, poder entrar em contato com ele? E um “engraçadinho” ainda teve a audácia de vir me impedir de mostrar esse descaso. Pois é, pessoal, até quando vamos ter que ser desrespeitados por esses políticos que aí se encontram? Vamos compartilhar pra todos verem essa gestão nojeeeenta” declarou Josy Lima.
 
A população espera esclarecimentos do governo municipal que até o momento tem dado as costas as reivindicações veiculadas na mídia, fazendo vista grossa para as demandas e desmandos, desta vez nós da redação do Escada News aguardamos que seja diferente o posicionamento do governo, que se emita no mínimo uma nota de esclarecimento via site da prefeitura.
 
Assista o Vídeo:
 
 

Denúncias e Manifestações

https://sistema.ouvidorias.gov.br/index.aspx?ReturnUrl=%2f

A CGU trata de assuntos relacionados a todo o Poder Executivo Federal e não apenas de temas relativos ao órgão. Por meio da Ouvidoria-Geral da União são recebidos denúncias, solicitações, sugestões, reclamações e elogios referentes aos serviços públicos federais em geral, que envolvam ações de agentes, órgãos e entidades.
 
Portanto, caso você tenha uma dessas cinco manifestações a fazer, acesse o Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal (e-Ouv). O sistema funciona 24h, permite acompanhar o andamento de uma manifestação já cadastrada. Para utilizar o e-Ouv, não é necessário se cadastrar. Porém, quem realiza o cadastro tem acesso ao histórico das suas manifestações.
 
Há opção de informar o nome, ou fazer uma manifestação anônima. Se fizer uma manifestação identificada, poderá acompanhar o andamento e conferir a resposta no próprio sistema, ou no e-mail que informar.
 
 
A sua manifestação não é uma denúncia, solicitação, sugestão, reclamação ou elogio? Conheça as outras formas de entrar em contato.

domingo, 3 de maio de 2015

Supostas irregularidades na saúde atingem Prefeitura de Trindade


Denunciado por supostas irregularidades de nepotismo, além de contas públicas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), o prefeito de Trindade (PE), Dr.Everton Costa, terá mais uma celeuma para administrar. 
Após o término da Campanha Nacional de Vacinação contra o HPV, o resultado deixou uma má imagem para o município do Sertão do Araripe. A cobertura de imunização deste ano – em média de 68,25% – ficou bem abaixo da cobertura atingida em 2014, quando Trindade atingiu uma cobertura de 89,66% sendo destaque no sertão pernambucano.
 
Segundo fonte do Blog, a atual secretária de Saúde, Suênia Barros, estaria controlando os investimentos no Programa de Imunização, não oferecendo capacitações técnicas para os profissionais, o que faz com que haja muitos erros na técnica de aplicação das vacinas e condições precárias de trabalho.
 
Ainda segunda essa fonte, as salas de vacinas estariam em situação precária, a exemplo de ratos e baratas, e mofos nas paredes, comprometendo a eficácia da vacinação e colocando em risco a saúde da população. Com a palavra, a Prefeitura de Trindade ou algum representante.
 

Cortês-PE: Paciente denuncia médico por mal atendimento


 


Segundo denúncia, médico não teria gostado da hora em que a paciente foi buscar atendimento


O caso aconteceu no Hospital Senador Antônio Farias, na Cidade de Cortês. Segundo a paciente Eroneide, moradora da Nova Cortês era por volta das 05h da manhã deste domingo (18), quando ela sentia fortes dores e se dirigiu ao hospital da cidade.


A TV Replay foi procurada pela Senhora Eroneide, e no transcorrer da conversa, a mesma relatava ao repórter Medeiros como tudo teria acontecido.
Segundo Eroneide, ao chegar no hospital acompanhada de sua mãe, foi atendida e teve sua ficha pronta, até aí tudo bem. A mãe da paciente teria sido chamada pelo médico de plantão e lá o médico perguntou o que a filha tinha, momento em que a mãe disse:
” Ela está sentido fortes dores…”
Segundo relato da paciente, neste momento a resposta do médico surpreendeu sua mãe, quando o mesmo teria dito:
 “isso é caso de tratamento. Para que essa hora não venha incomodar ninguém.”
Ainda segundo a denúncia, o médico não viu a paciente e mesmo assim teria prescrito uma injeção para a mesma.
Eroneide disse estar indignada e já falou com a direção do hospital.
“Eu sou uma cidadã e não aceito isso, esse tratamento não está correto, vou procurar até o prefeito para comunicar esse caso.”
Procuramos o diretor do Hospital, Josenildo Pedro Farias, e segundo o mesmo, as partes estão sendo ouvidas, e só depois de apurado os relatos, o hospital se pronunciará e tomará as medidas cabíveis.
 
 

“Estamos ouvindo os envolvidos. A paciente falou conosco e escutamos atentamente a mesma, agora estamos em busca do relato do médico, depois vamos falar sobre o acontecido. Lembro que todo o cidadão tem direito ao atendimento humanizado e de qualidade.”

Não foi passado o nome do médico envolvido nessa situação.
 
Nossa equipe estará acompanhando o caso e levando para você internauta, o desfecho dessa denúncia.
 
 
 
 
Siga o bom exemplo da cidadã, DENUNCIE O MAL ATENDIMENTO!
ASVEM-PE.
 

Indicação No. 880/2015

  ESTADO DE PERNAMBUCO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE PERNAMBUCO

Legislatura 18º  Ano 2015



 
Referência: Saúde
 
Matéria
 
Indicamos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais que
seja enviado um apelo ao Excelentíssimo Governador do Estado de Pernambuco,
Senhor Paulo Câmara, ao Excelentíssimo Secretário de
Saúde do Estado de Pernambuco, Senhor Dr. Sr. José Iran Costa Júnior e a
Ilustríssima Diretora do Hospital Barão de Lucena, Dra. Carla Araújo, no
sentido de viabilizar melhorias no atendimento e na infraestrutura do Hospital
Barão de Lucena na cidade do Recife, para melhor atender os pacientes,
acompanhantes e funcionários da referida Unidade de Saúde.
Da decisão desta Casa, e do inteiro teor desta proposição, dê-se conhecimento
ao Excelentíssimo Governador do
Estado de Pernambuco, Dr. Paulo Câmara, no Palácio Campos das Princesas, Praça
da República, Santo Antônio, Recife/PE, CEP 50.010-928, ao Excelentíssimo
Senhor Secretário de Saúde, Dr. Iran Costa, na Rua Dona Maria Augusta Nogueira,
nº 519, Bongi, Recife/PE, CEP 50.751-530, a
Ilustríssima Diretora, Dra. Carla Araújo, funcionários e colaboradores, todos
com endereço na Av. Caxangá, 3860, Iputinga, Recife – PE, CEP 50731-900. ao
Excelentíssimo Senhor Geraldo Júlio, Prefeito da Cidade do Recife, com endereço
à Avenida Martin Luther King, 925, Cais do Apolo, Recife/PE - CEP: 50030-230;
Ao Sr. Jailson Correia, Secretário de Saúde da Capital, localizado na Av. Cais
do Apolo, 925, Bairro do Recife, Recife / PE - CEP: 50030-903; ao Sr.
presidente do Sindsaúde-PE, Assis Tiago, com endereço na Rua General Semeão, 52
– Boa Vista – Recife/PE. CEP: 50060-160; a Sr. Diretora do Sindsaúde-PE, Amara
Gouveia de Oliveira, com endereço na Rua cinco de Novembro, nº 107, bairro de
Afogados, Recife/PE, CEP: 50770-310, ao Sr. Diretor do Sindsaúde-PE, Haniel
Nunes, com endereço na Rua General Semeão, 52 – Boa Vista – Recife/PE. CEP:
50060-160; ao presidente do SIMEPE, Dr. Mário Jorge Lemos de Castro Lobo, com
endereço Av. João de Barros, 587, Boa vista, Recife-PE. CEP: 50100-020. ao
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara
Municipal do Recife, Vicente André Gomes, com endereço à Rua Princesa Isabel,
410, Boa Vista - Recife/PE - CEP: 50050-450; ao Excelentíssimo Senhor Vereador
da Câmara Municipal de Recife, André Ferreira Rodrigues, à Rua Princesa Isabel,
410, Boa Vista, Recife/PE, CEP: 50050-450; ao Excelentíssimo Senhor Vereador da
Câmara Municipal de Recife, Antônio Luiz da Silva Neto, à Rua Princesa Isabel,
410, Boa Vista, Recife/PE, CEP: 50050-450, á Excelentíssima Senhora Vereadora,
Priscila Krause Branco, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP:
50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara Municipal de Recife,
Estefano Barbosa dos Santos, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE,
CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara Municipal de
Recife, Aerto Luna, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP:
50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara Municipal de Recife,
Aimee Carvalho, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP:
50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara Municipal de Recife,
Alfredo Santana, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP:
50050-450, á Excelentíssima Senhora Vereadora, Aline Mariano, à Rua Princesa
Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor
Vereador da Câmara Municipal de Recife, Almir Fernando, à Rua Princesa Isabel,
410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da
Câmara Municipal de Recife, Amaro Cipriano, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa
Vista - Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, André Regis, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista,
Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, Augusto Carreras, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista,
Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, Davi Muniz, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista,
Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, Eduardo Chera, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista,
Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, Eriberto Rafael, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista,
Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, Erivaldo da Silva, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista,
Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, Eurico Freire, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista,
Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, Felipe Francismar, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista,
Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, Henrique Leite, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista,
Recife-PE, CEP: 50050-450, á Excelentíssima Senhora Vereadora, Isabella de
Rodão, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao
Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara Municipal de Recife, Jurandir Liberal,
à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao
Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara Municipal de Recife, Marcos Aurélio
Medeiros, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao
Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara Municipal de Recife, Marcos Gomes de
Bria, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, á
Excelentíssima Senhora Vereadora, Missionária Michele Collins, à Rua Princesa
Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor
Vereador da Câmara Municipal de Recife, Wilton Brito, à Rua Princesa Isabel,
410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da
Câmara Municipal de Recife, Raul Belens Jungmann Pinto, à Rua Princesa Isabel,
410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450; ao Excelentíssimo Senhor Vereador da
Câmara Municipal de Recife, Jairo Xavier de Britto, à Rua Princesa Isabel, 410,
Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da
Câmara Municipal de Recife, Carlos Alberto Gueiros, à Rua Princesa Isabel, 410,
Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da
Câmara Municipal de Recife, Rogério de Luca, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa
Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, Edmar de Oliveira e Silva, à Rua Princesa Isabel, 410, Boa
Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara
Municipal de Recife, Eduardo de Amorim Marques da Cunha, à Rua Princesa Isabel,
410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor Vereador da
Câmara Municipal de Recife, Gilberto Dário de Melo Alves, à Rua Princesa
Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor
Vereador da Câmara Municipal de Recife, Jadeval Manoel de Lima, à Rua Princesa
Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo Senhor
Vereador da Câmara Municipal de Recife, Luiz Eustáquio Ramos Neto, à Rua
Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao Excelentíssimo
Senhor Vereador da Câmara Municipal de Recife, Osmar Ricardo Cabral Barreto, à
Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450, ao
Excelentíssimo Senhor Vereador da Câmara Municipal de Recife, Aderaldo Pinto, à
Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50050-450.

Justificativa
Familiares de pacientes internados no Hospital Barão de Lucena (HBL), ligado à
rede pública de saúde do governo do estado, enviaram fotos para o WhatsApp do
Diario de Pernambuco para denunciar o mal atendimento na unidade de saúde
oferecido às gestantes, mães e recém-nascidos.
As fotos, feitas em uma espécie de corredor da unidade de saúde, mostram
mulheres em trabalho de parto com sangramento, mães recém operadas de
cesarianas e bebês recém nascidos em um mesmo local. " O risco de infecção é
muito grande", teme um familiar, que pede para não ser identificado. Segundo
matéria do diário de Pernambuco do dia 14/04/15.
Esta reivindicação parte de todos os profissionais, pacientes e acompanhantes
que dependem desta unidade de saúde.
O Hospital Barão de Lucena completou no dia 18 de janeiro, 57 de atividades. E
hoje é um hospital geral da alta complexidade com foco em atendimento
materno-infantil. Com 310 leitos ativos, a unidade conta com uma equipe
composta por 1.806 colaboradores, sendo 392 médicos.

No ambulatório são realizadas cerca de 500 consultas por dia em várias
especialidades pediátricas, vascular, cirurgia geral, ginecologia, mastologia,
proctologia e pré-natal de alto risco. Nas duas emergências (obstétrica e
pediátrica), são realizadas uma média de 4 mil atendimentos por mês. Já no
bloco cirúrgico, mensalmente, são realizadas 300 cirurgias e 350 partos/mês. O
serviço de apoio diagnóstico realiza uma média de 29.060 exames de patologia
clínica por mês e 5.000 exames no Setor de Imaginologia.
Dentre às suas premissas, o hospital vem precisando de melhorias no atendimento
e na sua infraestrutura para os pacientes, acompanhantes, funcionários e
colaboradores para o melhor atendimento de qualidade com humanização,
visando sempre oferecer o melhor atendimento a população.
Diante do exposto, solicito aos meus ilustres pares a aprovação da presente
Indicação, em prol da saúde pública
do nosso Estado.
Sala das Reuniões, em 15 de abril de 2015.
Bispo Ossésio Silva
Deputado