segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Noite de caos nas urgências do hospital de Loures por falta de dois médicos


A noite passada foi caótica nas urgências do Hospital de Loures. Houve doentes que esperaram mais de sete horas para serem atendidos.


Família teme pela vida de menina com tumor na mucosa nasal



As reclamações contra o prefeito de Cachoeira do Piriá, Leonardo Vale (PR) continuam, isso porque ele estaria negando atendimento de pacientes de outros municípios com retorno agendado com especialista.

Na manhã desta quinta-feira, 27, internautas entraram em contato com a redação do Portal Roma News para informar a demora no atendimento. Entre os pacientes, está uma menina de 11 anos com tumor na mucosa nasal, que espera por atendimento na UPA de Capanema, município do estado.

De acordo com o médico, a criança passou o Natal chorando e sangrando pelo nariz. A família segue aguardando atendimento de emergência na Unidade de Pronto Atendimento de Capanema, sem previsão de encaminhamento para um hospital especializado em Belém.

JOVEM COM FRATURA NA PERNA

Outro paciente que passa por momentos complicados é de um jovem com complicações em uma cirurgia na perna direita. Segundo testemunhas o homem pode estar com osteomielite, inflamação causada por infecção bacteriana ou fúngica nos ossos.



Os moradores seguem buscando a liberação da ambulância de Capanema para tentar solucionar alguns problemas de riscos envolvendo pacientes de Cachoeira do Piriá.



Hospital Regional: mãe se revolta e diz que precisou chorar para filha com hemorragia ser atendida

Mulher lamenta não ter recebido senha de preferencial por estar grávida




A vendedora Karen Stiegler se revoltou, na tarde deste domingo (30), ao ver a filha pequena com sangramento devido a um acidente com patinete  sem previsão para ser atendida no Hospital Regional. A mãe diz que só foi percebida na recepção do pronto-socorro após chorar pelo acontecido.

Segundo contou ao TopMídiaNews, a filha sofreu um corte na região entre o ânus e a vagina na tarde de hoje.

''Ela lavou [sujou] duas calcinhas de sangue, está com dor e chorando'', denunciou Karen. Na hora do acidente, ela ligou para o serviço de emergência 192, onde foi orientada a ir com rapidez a um hospital por conta do risco de infecção a área cortada.

Conforme relatado, Karen chegou por volta de 14h50 ao HR, mas ficou aguardando atendimento. Ela teria visto pessoas aguardando atendimento por mais de uma hora e que sua filha era a única criança no local.

''Fui reclamar duas vezes no balcão. O atendente disse apenas que demora mesmo, pois estão sem funcionários. Agora que viram as lágrimas começaram a chamar [atender]'', lamentou a mãe. Ela não acredita na situação que está vivendo e pede providências por conta do descaso.

'Imagina a sensação de mãe que estou vivendo. Estou grávida de sete meses e botaram uma funcionária na triagem e chamaram uma senha, mas pasmem! não era a minha porque não me colocaram como preferencial'', escreveu no Facebook, na página Aonde Não Ir em Campo Grande.

Stiegler disse que demorou 50 minutos para passar pela triagem. Depois, mais uma hora para ser avaliada, onde o médico teria pedido apenas para encaminhar para o cirurgião. Em seguida, mais uma hora para ser avaliada pela equipe de cirurgia.

''Aí pediram para entrar em jejum até as 20h para poder sedar e suturar'', reclama a mãe.

Entramos em contato com a assessoria do Hospital Regional, mas não tivemos resposta.


Familiares de paciente denunciam falta material para neurocirurgia no Hospital João Lúcio



Um paciente com câncer na cabeça que precisa de uma neurocirurgia de urgência no Hospital e Pronto Socorro João Lúcio Pereira Machado (HPJLPM), internado desde o último mês de setembro, está impedido de receber o procedimento por falta de materiais para esse tipo de cirurgia.

A justificativa foi dada pelo diretor do hospital, Antônio Carlo da Silva Nossa, ao juiz plantonista Everaldo da Silva Lira, após ação impetrada pelo serviço de plantão da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM). Uma ação pedindo a realização imediata da cirurgia já havia sido impetrada no Tribunal de Justiça pela Defensoria Especializada na Promoção e Defesa do Direitos Relacionados à Saúde, mas com o agravamento do caso, os familiares do paciente Rodrigo da Silva Araujo, 35, recorreram ao plantão da DPE-AM.

De acordo com o irmão de Rodrigo, Roberto Araújo, após a ação da Defensoria, a única providência tomada no hospital foi a transferência de Rodrigo para uma enfermaria com assistência de enfermeiros por 24hs.

Em setembro, Rodrigo foi vítima de um atropelamento por um ônibus e ao ser internado, foi descoberto um nódulo na cabeça, mas ele à época resistiu em fazer a cirurgia com medo de sequelas graves que poderiam ocorrer. No entanto, com o crescimento do nódulo, foi necessário abrir o crânio dele, procedimento que foi feito em outubro e se mantém sem que a cirurgia seja feita.

“É preciso que seja feita retirada de massa tumoral, mas a direção do hospital diz não ter material e a Susam informou que o hospital tem autonomia para comprar, pois procurei a Ouvidoria deles para reclamar”, denuncia Roberto, pedindo que providências sejam tomadas para evitar danos maiores ao irmão. A cirurgia poderia ser feita ou na Fundação Centro de Oncologia do Amazonas (FCecon) ou no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), mas segundo informações da direção do João Lúcio, não há vagas.

Roberto Araújo desconfia da falta de leitos e da impossibilidade da cirurgia no próprio João Lúcio, pois disse que todas as terças e quintas-feiras, são feitas cirurgias em pacientes, mas nunca sobram vagas para os que estão internados. “Eles só operam os que vêm de fora”, lamenta, revelando que todos os dias há morte de pacientes nessa enfermaria onde está o irmão dele. Outro problema grave apontado por ele é a falta de materiais como esparadrapo ou gaze para um procedimento mínimo no irmão.

Para o defensor Arlindo Gonçalves dos Santos Neto, da Defensoria Especializada na Promoção dos Direitos Relacionados à Saúde, o caso do Rodrigo retrata o estado de abandono em que se encontra a saúde no Amazonas. “E é algo que não faz sentido, pois gastamos muito com a saúde. A cada R$ 100 do Estado, R$ 24 vão para a saúde. Algo precisa ser feito para reparar essa falta com nosso povo”, disse ele, revelando continuar buscando solução para esse caso.

Como medida tomada, foi solicitado orçamento para o procedimento na rede privada, cujas respostas foram juntadas aos autos do processo. “A Defensoria pediu bloqueio de verbas públicas para que o procedimento seja realizado porque, mesmo entendendo que essa solução traz ônus para o Estado, não se pode ficar indiferente diante da situação grave vivida por esse paciente”, finalizou o defensor.


Justiça determina exumação de corpo de bebê que morreu em Primavera do Leste



Na tarde de terça-feira (25), no cemitério de Parque da Paz em Primavera do Leste, ocorreu a exumação do corpo do bebê de três meses que morreu no dia 15 de dezembro. Os pais pediram a exumação pois alegam que a criança foi vítima de negligência médica.

A determinação da exumação foi autorizada pela juíza de Jaciara, já que o Ministério Público da cidade, se manifestou contrário a decisão. O pedido foi feito pelos pais da criança, que querem saber qual foi realmente a causa
Segundo a família, o laudo do hospital apontou que a morte do bebê foi causada por uma parada cardiorrespiratória, porém, eles acusam o hospital de erro médico. Os pais dizem que não estavam no hospital, quando a criança foi encaminhada para a intubação e logo em seguida morreu.


A Polícia Civil informou que abriu um inquérito para apurar a denúncia.
Já a Secretaria de Saúde de Primavera do Leste informou que vai abrir um processo de investigação sobre a morte do bebê.



Maternidade vai investigar denúncia contra médica que destratou grávida na Cândido Mariano

Hospital informa que vai averiguar 'os fatos o mais rápido possível'




A direção da Maternidade Cândido Mariano, por meio de sua assessoria de imprensa, informou, neste domingo (30), que está averiguando a denúncia sobre a médica que deixou paciente com gravidez de risco e sangramento sem atendimento na última sexta-feira (28). 

A denúncia foi publicada no grupo Aonde Não Ir em Campo Grande, no Facebook. Segundo o relato da sogra da paciente, a médica deu 'chilique' e recusou atender uma grávida. A gestante teria sido encaminhada pelo posto de saúde para a maternidade e, mesmo com gravidez de risco, ficou por mais de três horas aguardando atendimento.

Meire Silva conta que a nora chegou por volta das 11h45 na maternidade após passar pelo posto de saúde. "Minha nora estava com gravidez de risco, com dor, sangramento, encaminhada pelo Posto de Saúde para Maternidade. [Ficou] aguardando há quase 3 horas e nada de atenderem", denunciou.  

A confusão teria começado dentro do consultório, logo após a sogra reclamar sobre a demora e após várias mulheres terem passado na frente. "Fui reclamar, pois já era quase 3 horas da tarde, a enfermeira foi verificar e em seguida a chamou. A médica tratou mal a minha nora falando que lá era pra ganhar neném, que era para emergência, mas entrou mais de 20 mulheres lá, uma ficou internada e as outras foram liberadas. Foi uma grossa, falou um monte pra ela [nora] e simplesmente virou as coisas e saiu deixando a minha nora na sala", relata. Um médico que estava de plantão viu a cena e resolveu atender a paciente, que saiu medicada.

Apesar de o Hospital afirmar que vai averiguar 'os fatos o mais rápido possível', não mencionou se haverá, ou não, abertura de sindicância e punição contra a profissional.






Médico denuncia repasse de verba suspeita ao Infantil e vereador promete apurar



O médico e ex-vereador Roberto Bastos denunciou nas redes sociais que alguém do Hospital Infantil poderia estar levando vantagens no repasse pelo Governo do Estado de cerca de R$ 700 mil para a maternidade do Hospital Infantil de Cachoeiro-ES em detrimento de R$ 200 mil recebidos pela Santa Casa que presta serviços na área há décadas.

"O que o Jailton Pedrozo, diretor do Hospital Infantil, tem de diferente para receber tamanha verba enquanto a Santa Casa vive pedindo reajuste e não recebe, operando no vermelho, e com muito mais eficiência e tempo como referência no setor maternal?", pergunta o médico.

O vereador Alan Ferreira(PRP) respondeu ao médico, também pela rede social, que tomará providências como acionar as Comissões da Câmara de Vereadores para debater essa discrepância.

"Na volta aos trabalhos, após recesso parlamentar, será votado e indicados os membros das comissões, então chamarei atenção dos colegas vereadores para essa situação. Pode contar comigo!", promete o vereador Alan Ferreira.





domingo, 30 de dezembro de 2018

Após ser vacinada, bebê vai parar na UTI e mãe denuncia hospital de Sapé por negligência



Uma mãe denunciou o Hospital Sá de Andrade, do município de Sapé, por negligência e falta de assistência quando precisou de atendimento para a filha de apenas quatro meses de idade. A criança está internada em estado grave no Hospital AMIP de João Pessoa.

Segundo Kyriquéssia Soares, 28 anos,  mãe da bebê, a filha dela tomou duas vacinas no PSF 8 ( do José Feliciano Fillho), no dia 26 de dezembro, e apresentou algumas reações como, por exemplo, febre.

“Até ai tudo bem. No dia 27 de madrugada, a minha filha teve convulsões e colocou sangue pelo nariz e boca, com uma espécie de baba. Eu fui até o Hospital Sá Andrade. Daí ao chegar lá fui direto a urgência e o médico disse que não iria prestar assistência a bebê porque não tinha ambulância e disse que era para eu ir de carro próprio até João Pessoa direto para o AMIP. Nem a ficha de atendimento foi registrada”, falou a mãe.

Desesperados e sem assistência em Sapé, os pais trouxeram a criança para João Pessoa em um carro próprio. No caminho o estado de saúde da criança se agravou.

“Ela teve mais convulsões e só não chegou a óbito porque eu a coloquei em pé durante a viagem. Chegou toda roxa e com fezes devido às dores. Isso é um absurdo! Não é o primeiro caso que acontece. Minha filha está na UTI do AMIP toda entubada por falta de assistência do município de Sapé. Vamos tomar providências e acionar o Ministério Público para que outra família não sofra o que estamos sofrendo. Não fiz o boletim de ocorrência ainda, pois o estado de saúde da minha filha é grave. Mas, assim que ela melhorar vou às TVs, Rádios, no CRM registrar a negligência do médico Marcos”, adiantou Kyriquéssia Soares.

Resposta foi publicada e apagada

De acordo com informações, uma assessora da prefeitura publicou uma resposta sobre o caso, mesmo sem estar presente no momento do atendimento, mas, rapidamente ela apagou o relato abaixo.





Na Lata: com duas denúncias em 3 dias, atendimento na Cândido Mariano é posto em xeque



É obrigação do poder público se manifestar e colocar a casa em ordem



Hospital público-privado com gordos repasses da prefeitura e do Governo Federal para atender pacientes pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a Maternidade Cândido Mariano merece sim ser fiscalizada, com punições severas para o mau atendimento.

Em apenas três dias, foram duas denúncias de casos graves de maus-tratos na unidade. No primeiro, uma médica foi denunciada por tentativa de aborto após se recusar a atender uma gestante em trabalho de parto. Sem poder entrar no hospital, ela teve uma hemorragia no banheiro de visitas da maternidade e precisou ser encaminhada às pressas para a Santa Casa.

Já no outro caso, a médica simplesmente xingou e ignorou uma paciente com gravidez de risco e hemorragia. Um verdadeiro absurdo! O atendimento já está em xeque, agora falta o poder público se manifestar e colocar a casa em ordem!


Idoso morre depois de um mês internado no HGR



Na quinta-feira, 27, Raimundo Nonato Alves Pinto, de 68 anos, morreu no HGR (Hospital Geral de Roraima), após complicações decorrentes de uma queda dentro de casa, quando quebrou o fêmur. O incidente aconteceu no dia 27 de novembro. A família denunciou que houve negligência da equipe médica da unidade de saúde.

De acordo com um dos familiares, a vítima escorregou enquanto caminhava e sofreu a fratura, sendo levada para o HGR, mas ninguém imaginava que uma quebradura óssea seria o início do fim da vida do idoso. Ele foi levado para o leito, onde ficou até o dia 21 deste mês, mas, conforme a família, recebeu um atendimento precário.

“Chegamos a solicitar da equipe um raio-x do tórax, mas ninguém fez nada e os batimentos cardíacos reduziram demais. Ele foi levado às pressas ao Trauma, onde apareceram pelo menos quatro médicos. Eles deveriam ter feito alguma coisa enquanto ele estava no leito. Depois disso, foi levado para a UTI [Unidade de Terapia Intensiva], onde morreu”, explicou.

Segundo o denunciante, seu Raimundo era diabético, mas não era um homem inválido e foi difícil acompanhar a evolução do quadro clínico por uma série de complicações que afetaram, principalmente, os pulmões e rins, resultando na morte por parada cardiorrespiratória.

Ainda na quinta-feira, o corpo foi removido até a sede do Instituto de Medicina Legal (IML), pelo rabecão, e na manhã de ontem, 28, passou por necropsia antes de ser liberado à família para realização do funeral e sepultamento.

GOVERNO – Por meio de nota, a Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) disse que lamenta o ocorrido e se solidariza com a perda da família, no entanto, ressaltou que a direção do HGR (Hospital Geral de Roraima) nem a própria secretaria interferem na relação médico-paciente.

“Portanto, qualquer cidadão que se sentir prejudicado em seu atendimento deve formalizar uma denúncia, neste caso, na Ouvidoria do SUS, para que haja a devida apuração. Ao receber a reclamação, a Sesau realiza uma investigação minuciosa do fato e se for comprovada qualquer negligência, os envolvidos são devidamente punidos”, destacou.

A nota também ressaltou que, quando a denúncia é formalizada, o caso é avaliado pela Comissão de Ética da unidade e encaminhado ao Conselho Regional de Medicina, instituição com propriedade para apurar se houve ou não inconformidade na conduta médica, garantindo a ampla defesa dos investigados.

Segundo a Sesau, a Ouvidoria do SUS pode ser acionada por telefone (95-2121-0590 ou 136/nacional), por e-mail e ainda pessoalmente ou por carta endereçada à rua Madri, 180, Aeroporto, Boa Vista-RR, CEP 69.310.043. O órgão é responsável por apurar as demandas e dar um retorno à população, processo que é monitorado pelo Ministério da Saúde. (J.B)


Hospital São Lucas acumula queixas de pacientes, atrasos de pagamentos e vai parar na Justiça

Os próprios funcionários entraram em contato com a redação do Patos Hoje informando que estão sem receber o 13º salário.



O Hospital São Lucas, o único hospital particular que ainda atende pelo Sistema Único de Saúde – SUS - em Patos de Minas, se tornou alvo de diversas queixas. Fornecedores reclamam que estão sem receber, funcionários alegam atrasos no pagamento e os pacientes denunciam a precariedade no atendimento. O acordo entre o empresário e político Rui Muniz e o médico Sérgio Piau foi parar na Justiça.

Quando assumiu a direção do Hospital São Lucas em julho do ano passado, em contrato de arrendamento com os antigos donos, Rui Muniz prometeu investir R$ 30 milhões para dobrar o número de atendimentos e para transformar a unidade em um Hospital Escola. Já se passaram 17 meses e a situação no local piorou. As denúncias são muitas.

Recentemente o Patos Hoje mostrou a reclamação da Clínica Oncológica que faz o tratamento dos pacientes de câncer para o Hospital São Lucas e que estava sem receber os repasses que são feitos pela Prefeitura. Outros fornecedores e pessoas que prestam serviços para o Hospital São Lucas também reclamam da falta de pagamento. Os próprios funcionários entraram em contato com a redação do Patos Hoje informando que estão sem receber o 13º salário.

O Hospital é alvo de muitas queixas também com relação ao atendimento. Há alguns dias, o Ministério Público foi a Justiça para obrigar o Hospital São Lucas a receber cinco recém-nascidos que necessitavam de uma UTI Neonatal. A situação é mais crítica no serviço de Hemodiálise que atende cerca de 230 pacientes renais de toda a região. Muitas máquinas estão quebradas e os pacientes alegam que estão recebendo apenas parte do tratamento.

As denúncias vão além. Existem relatos de falta de materiais básicos para atendimento dos pacientes como seringas e álcool. Muitas pacientes estariam deixando de ser atendidos. Somente no mês de novembro, cerca de 800 pacientes teriam recebido negativa de atendimento no Hospital São Lucas.

O antigo dono do Hospital São Lucas alega que não recebe há seis meses. O médico Sérgio Piau entrou com uma ação na Justiça com pedido de liminar para que a estrutura hospitalar seja devolvida. As autoridades do município também já foram comunicadas da situação. Há alguns dias, uma comissão de vereadores fez uma vistoria no local.

O diretor administrativo do Hospital São Lucas, Patrick Teixeira negou as acusações. Ele disse que o Hospital São Lucas está funcionando normalmente. Com relação ao pagamento do 13º salário dos funcionários, Patrick disse que o acerto está sendo feito nesta quinta-feira (27). Ele disse ainda que uma nova empresa foi contratada para consertar as máquinas que estavam paradas na hemodiálise.

Com relação à reclamação de calor, o diretor administrativo informou que aparelhos de ar condicionado foram comprados e que técnicos estão vindo esta semana para fazer a instalação. Patrick destacou ainda que a maternidade está sendo totalmente reestruturada para receber os pacientes. 


Hospital fechou as portas na véspera do Natal porque funcionários não recebem salários há meses


Pacientes que procuraram o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Delphina Rinaldi Abdel Aziz, na zona Norte, no último dia 24, véspera de Natal, deram de cara com as portas fechadas e voltaram para casa sem atendimento médico, isso porque, os técnicos de enfermagem que atuam na unidade de Saúde não foram trabalhar por falta de pagamento dos salários.


A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Serviço de Saúde do Estado do Amazonas (Sindipriv), que denunciou que os atrasos duram há pelo menos, três meses e atingem mais cinco mil funcionários entre técnicos de enfermagem, enfermeiros, maqueiros e serviço de limpeza contratados pelas empresas terceirizadas de Saúde que atuam em hospitais do Amazonas.

"No geral, são todas as empresas terceirizadas que não estão pagando os trabalhadores, que chegam a representar 80% dos profissionais de Saúde do Estado. Poucas pagaram o mês de setembro e muitos trabalhadores não tem nem como chegar ao trabalho porque não recebem o vale transporte", lamentou a diretora presidente do Sindipriv, Graciete Mouzinho.


Segundo ela, a falta de pagamentos aos funcionários terceirizados se repete em outras unidades de Saúde em Manaus, como o Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio, Hospital e Pronto-Socorro Dr. Platão Araújo, Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, Instituto da Mulher Dona Lindu e Maternidade Estadual Balbina Mestrinho.


"É lamentável isso, muitos trabalhadores passaram o Natal sem receber e sem ter sua ceia com a família. Essa situação vem se arrastando há meses e o caos já tomou conta dos hospitais do Estado", afirmou Graciete destacando que está prevista uma manifestação ainda nesta semana e não descartou uma nova paralisação no dia 1º de janeiro de 2019. "Depende se houver o repasse dos salários atrasados", acrescentou.


A reportagem do Radar tentou contato com uma das empresas contratadas pelo Governo do Estado, a Nurse Serviços de Saúde da Amazônia LTDA, mas não conseguiu resposta até o fechamento desta matéria. Segundo dados disponíveis no Portal da Transparência do Governo, de 2013 a 2018, só essa empresa totalizou contratos que chegam as cifras de 9 milhões.


Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) apenas informou que vem cumprindo os acordos de pagamentos feitos com as empresas terceirizadas e que estas são orientadas a cumprir com as obrigações salariais e trabalhistas de seus funcionários, que é de inteira responsabilidade das mesmas. A Susam também afirmou que as mobilizações não têm afetado o atendimento nas unidades, contrariando o que relatou a população.






PACIENTE EM ESTADO GRAVÍSSIMO FICA PRESO EM ELEVADOR NO HOSPITAL REGIONAL DE RONDONÓPOLIS



O caos no atendimento do Hospital Regional em Rondonópolis continua, após a intervenção do estado que aconteceu por determinação da justiça que culminou no afastamento do Instituto Gerir da administração.

Na madrugada  desta quinta-feira (27) um paciente em estado gravíssimo, que estava entubado, ficou preso no elevador por cerca de 40 minutos, quando era conduzido em uma maca pela enfermeira.

Foi necessário acionar os bombeiros para que a situação fosse resolvida, segundo informações o problema ocorreu por falta de manutenção nos elevadores do hospital.

As reclamações sobre problemas no hospital, são constantes e afeta os atendimentos da população, causando um verdadeiro pânico em quem necessita do serviço hospitalar.

Três hospitais estaduais fecham as portas por falta de repasses do governo

Não há previsão para que os serviços oferecidos sejam normalizados. Nesta quarta-feira, 26, o Hospital São Cottolengo também informou que não conseguirá atender novos pacientes


Três hospitais estaduais estão com as portas fechadas, nesta quinta-feira, 27, por falta de repasses do Governo estadual. Em Goiânia, o Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) e, em Aparecida de Goiânia, o Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa) e Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) são geridos pelas Organizações Sociais, IGH e Humanização, ambas alega não ter recebido repasses do governo.

Os pacientes que chegam ao local em busca de atendimento são orientados a buscar outras unidades, com exceção de “casos com iminência de morte”, conforme está escrito em aviso fixados nas portas das unidades.




A assessoria de Comunicação das OSs informou que não há previsão para que os serviços oferecidos sejam normalizados.

Nesta quarta-feira, 26, o Hospital São Cottolengo também informou que paralisou seus atendimentos em virtude da falta de repasses do Governo Estadual e dos incentivos do Governo Federal. O Hospital São Cottolengo atende a mais de 130 municípios goianos e está, há 6 meses, com os repasses atrasados.

De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, diversas negociações foram tentadas, inclusive com a renovação do contrato que venceu em outubro, mas nenhuma com sucesso, até o momento. “Desta forma, estão suspensos novos atendimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas”.

Confira a nota da assessoria de imprensa da IGH na íntegra: 
Nota do IGH à Imprensa – Bloqueio de novas internações

O Instituto de Gestão e Humanização (IGH) – organização social gestora do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa) e Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), informa que foi obrigada a bloquear novas admissões de pacientes nas três unidades que administra em Goiás, em virtude da falta de repasses pela Secretaria de Estado da Fazenda de Goiás (Sefaz-GO), por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). A medida entra em vigor a partir de hoje (27/12) e vai afetar todos os tipos de atendimentos ofertados nos três hospitais, sendo estes de urgência, emergência e/ou eletivos. Portanto, os pacientes que procurarem pela assistência nas unidades geridas pelo IGH serão orientados a procurar outras unidades. A Central de Regulação já foi informada para que possa viabilizar a transferência dos pacientes para serviços de saúde com o mesmo perfil de atendimento. Até que a situação seja regularizada, não há previsão para que o funcionamento do HMI, Huapa e HEMNSL seja normalizado. Informamos que tal medida visa tentar reduzir danos a segurança dos pacientes já internados, já que estamos com bloqueio nas entregas de material médico hospitalares e paralisação de serviços essenciais ao funcionamento das unidades.

Rita de Cássia Leal – Diretoria Regional do IGH

Pacientes precisam de materiais comprados por acompanhantes no Hospital Miguel Couto, na Gávea


Para tentar driblar a crise na saúde do Rio de Janeiro, médicos e pacientes estão tendo que apelar para o improviso.


O RJTV mostrou o caso de uma paciente internada com AVC no Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio, que recebeu a ajuda de uma amigo para continuar a internação. Ela ganhou colchão, cadeira higiênica e outros utensílios de uma amiga para evitar o risco de contaminação com o equipamento do hospital.

"Com AVC e nós estamos levando esse colchão pele de ovo e a cadeira pra ela no hospital porque tá dando escara. O vaso sanitário todo cheio de esparadrapo, todo sujo, infectado. Foi R$ 470 essa cadeirinha, o colchão, R$ 80 reais, mais a capa do colchão, R$ 40 reais", contou Denise Bittencourt, amiga de uma paciente.



 Ela afirmou também que não há outros materiais básicos na unidade, como fraldas e roupas de cama e que o acompanhante tem que ajudar seu paciente e os outros. Além disso, a reportagem mostrou a situação precária de uma cadeira para acompanhante no hospital e uma cama improvisada no chão.



Problemas na CER continuam


Próximo à unidade de saúde, fica a Coordenação de Emergência Regional do Leblon (CER-Leblon), que estava há dois meses sem ar-condicionado e recebeu a instalação de um novo aparelho de refrigeração na véspera do natal.

No entanto, a unidade sofre com a falta de funcionários e de manutenção. O aposentado Jorge Luiz dos Santos afirmou que está enfrentando dificuldades pra respirar ao subir escadas durante a internação porque apresenta uma infecção no joelho.

"Eu tenho um problema no pulmão, enfim, elevador não tá funcionando, eu subi cinco vezes a escada, subi e desci, desse jeito. Levei quase meia hora para subir e descer, elevador não funciona, espera de médico também é um caos", lamentou.

Diante da situação de abandono do CER a comissão de saúde da câmara municipal quer que a vigilância sanitária faça uma vistoria na unidade nos próximos dias

"Eu quero ver se a vigilância vai dar autorização pra esta unidade continuar funcionando com estas irregularidades que nós vimos algumas delas aqui, é muito importante fazer isso, porque é uma vergonha, isso não é só dessa unidade, nós estamos vendo leitos fechados em hospitais, mulheres tendo filhos na porta dos hospitais", disse Paulo Pinheiro, da Comissão da Câmara dos Vereadores.

A direção do Hospital Miguel Couto negou que faltem insumos na unidade, mas não comentou o estado de conservação de alguns equipamentos como o da cadeira higiênica que nós mostramos na reportagem.

Já a direção da Coordenação de Emergência Regional do Leblon disse que trabalha na manutenção dos elevadores.










sábado, 29 de dezembro de 2018

Paciente flagra rato na entrada do Hospital Materno Infantil de Brasília

E a direção garante que o HMIB passou por dedetização e desratização

Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB).


Um paciente flagrou em vídeo rato circulando do lado de fora da entrada do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), na Asa Sul. No vídeo, um homem chega a questionar se dentro da unidade de saúde o mesmo não aconteceria.

“Olha um rato no HMIB, na entrada do HMIB”, se indigna outro homem na gravação.

Por meio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a Direção do HMIB afirmou que a unidade passou por dedetização e desratização na última semana e que providências já foram tomadas “para que o roedor seja capturado”.

“Os ratos estão na área externa do hospital. Ainda não se sabe o motivo, já que as equipes de limpeza mantem trabalho permanente, com atenção especial ao acondicionamento do lixo e higienização de todos os espaços”, informou a Direção do hospital.