O objetivo é fazer com que as avaliações sejam mais criteriosas antes da liberação dos pacientes com a suspeita da doença
Ribeirão Preto é uma das 19 cidades do Estado com registros deste tipo de dengue |
A Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp) divulgou na tarde desta quinta-feira, 31, um alerta sobre o atendimento de pessoas com sintomas da dengue tipo 2. O objetivo é fazer com que as avaliações sejam mais criteriosas antes da liberação dos pacientes.
Ribeirão Preto é um dos 19 municípios, das 645 cidades de São Paulo, que está em estado de alerta para a doença. Desde 2016, apenas a dengue tipo 1 circulava no Estado.
Segundo o médico e presidente da federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de Ribeirão Preto (SindRibeirão), Yussif Ali Mere Jr., na infecção pelo vírus da dengue tipo 1 a orientação é de que o paciente fique em repouso e beba muita água, mas no caso da 2 a liberação precisa ser mais criteriosa.
“Na infecção pelo vírus da dengue tipo 1, a orientação, quando a pessoa está relativamente bem, é de repouso e ingestão de muita água. Hoje, a liberação do paciente precisa ter mais critério, ser mais cuidadosa. Os serviços de saúde só podem liberá-lo tendo convicção de que ele não está com o vírus tipo 2. Para isso, o melhor é ficar mais tempo com o paciente no hospital para verificar a evolução do caso”, diz o médico.
Tipos de dengue
Existem quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue. Quando um paciente é infectado por um deles, fica imune àquele tipo somente. Ou seja, ainda pode ser contaminado pelos outros três tipos. Todos eles causam os mesmos sintomas, o que torna a tarefa de distingui-los uma tarefa difícil. Eles são passados às pessoas por meio do mosquito Aedes aegypti.
Para a Fehoesp, é importante não haver negligência no atendimento dessas pessoas, pois a versão hemorrágica da doença pode surgir devido a uma reinfecção e ser fatal.
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