terça-feira, 30 de abril de 2019

Família denuncia negligência em caso de bebê que morreu na barriga da mãe

Na cartilha do SUS da criança, a data de previsão do parto do bebê era dia 15 de abril
Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda
A Polícia Civil investiga a causa da morte de um bebê, ainda na barriga da mãe, na Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda, no Centro da Cidade.

A família de Letícia dos Santos Alves, que estava com 41 semana de gestação, denuncia que por negligência do hospital, o bebê acabou morrendo. Os médicos ficaram adiando o exame de ultrassom e colocando casos que consideravam mais graves na frente e quando foram monitorar os batimentos cardíacos da criança, verificaram que o bebê estava morto.

O pai do pequeno Heitor, que já estava com 10 meses, Carlos Sodré, explica que levou a esposa à unidade na última segunda-feira (21), e os médicos informaram que ela precisava realizar um exame de ultrassom para decidir se seria feito uma cesárea ou indução do parto, mas a unidade estava sem máquinas suficientes.
Na cartilha do SUS da criança, a data de previsão do parto do bebê era dia 15 de abril.

Letícia foi internada na segunda-feira (22), e no dia seguinte passou por duas cardiotocografias que mostraram boas condições de saúde do feto. Na quarta-feira (24), a cardiotocografia realizada na paciente constatou ausência de batimentos cardiofetais, acusando a morte do feto, que foi confirmada por uma ultrassonografia feita imediatamente após a suspeita clínica.

O obstetra e especialista em medicina fetal, Dr. Heron Werner, explica que para uma gestante com 41 semanas fica muito difícil falar da vitalidade do bebê sem um exame de ultrassonografia associado.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que o exame de ultrassom não se mostrou necessário antes, pois os resultados das cardiotocografias mostravam que o feto estava vivo. A pasta ainda afirmou que a causa da morte será apurada.

A declaração de óbito feita pelo hospital informa que o fato morreu por insuficiência placentária.





Família denuncia negligência e falta de informações na maternidade Evangelina Rosa

A família da jovem Lívia Maria Araújo Leal, natural de Matias Olímpio denuncia a negligência e falta de informações que na Maternidade Dona Evangelina Rosa. A jovem, de 22 anos e que estava grávida, está internada há cerca de 19 dias mo local. A família suspeita que a jovem esteja com um infecção hospitalar devido ao seu estado. 

Em relato enviado ao 180graus, familiares relataram que Lívia deu entrada na maternidade dia 11 de abril perdendo muito sangue, grávida de oito meses. A família solicitou a retirada da criança, mas os médicos se recusaram.

Lívia passou 13 dias perdendo sangue, quando no dia 23 de abril, os médicos resolveram retirar o bebê. A criança nasceu saudável, porém, por conta da grande perda de sangue, a mãe segue internada, precisando de doações, além de uma cirurgia que deve ser feita por conta de uma distensão abdominal. 

Segundo parentes, a jovem está 'inchada', e mesmo assim os médicos não informam o atual estado de saúde. As suspeitas da família indicam que ela pode estar com infecção hospitalar.

A família acusa a maternidade de negligência por conta da demora para realizar o processo de cesárea para retirada da criança, que já era de oito meses, relatando que Lívia já estava com dois centímetros dilatados, e mesmo assim os médicos estavam dando remédios para retardar. Medicamentos no qual ela estava tendo alergia.

Familiares já procuraram por diversas vezes os médicos da maternidade para saber informações sobre o real estado de saúde da jovem, porém nunca obtiveram respostas. 

A família teme essa nova cirurgia por conta da grande perda de sangue antes da retirada da criança e durante a cesárea. A informação dessa nova cirurgia foi repassada apenas a uma enfermeira que relatou a alguns funcionários. A mãe da jovem não foi informada. 

Confira a baixo a nota de esclarecimento da Maternidade Dona Evangelina Rosa 

Sobre a denúncia relacionada à paciente Lívia Maria Araújo Leal, internada nesta Instituição Hospitalar, a Maternidade esclarece que os fatos relatados não procedem.  A mesma , inclusive, não apresenta sinais de infecção hospitalar e  está em condições de alta da UTI Materna, procedimento será feito até amanhã (01/05) . Só não será  liberada hoje ( 30/04) porque iniciou uma dieta e deve ser observada por precaução.

 A paciente teve um problema obestétrico chamado placenta prévia (complicação da gravidez causada pelo posicionamento da placenta, que se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero.) , que , via de regra, costuma apresentar sangramento. Como perdeu sangue, a paciente teve deficiência de hemácias e de plaquetas. Todos esses elementos  foram transfundidos nessa paciente. 

Por conta do sangramento teve uma distenção do abdômen , mas já foi tratado e ela não apresenta mais.  É de fundamental importância esclarecer que todos os procedimentos que precisavam ser feitos foram realizados : transfusão de sangue, hemácias e plaquetas e apresenta evolução satisfatória, dentro do que acontece com a enfermidade que teve.

Enfatizamos que a família foi esclarecida todos os dias sobre a situação da paciente diariamente  e  presencialmente entre 11h e 12h ( foto em anexo), destinado único e exclusivamente  para prestar esclarecimentos aos familiares que têm acesso ao prontuário  e todas informaçês que necessitarem. Além desse horário,  as pacientes têm direito à visitas , também diariamente das 16h às 17h.

Esclaremos, outrossim, que é normal familiares, por não entenderem o procedimento, se sentirem ansiosos, o que é compreensivel, mas as condutas  médicas devem ser respeitadas , pois elas são únicas e exclusivas para benefício do (a)  paciente e da equipe.





Ambulâncias do Samu funcionam sem rádio em Campinas

O rádio é utilizado para a comunicação de ocorrências e entre os profissionais; a Rede Mário Gatti informou que o problema será sanado em breve.

O rádio é utilizado para a comunicação de ocorrências e entre os profissionais

As ambulâncias que funcionam como UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Campinas estão sem rádios. De acordo com a Rede Mário Gatti, o problema será sanado em breve. 

O ACidade ON já mostrou que os servidores do Samu estão trabalhando com o mesmo uniforme há cerca de três anos. Tradicionalmente, o vestuário é atualizado todo ano, mas isso não vem ocorrendo.

O rádio é utilizado para a comunicação de ocorrências, e entre os profissionais. Os servidores têm um rádio portátil, chamado de HT, porém eles alegam que o aparelho também não funciona. Os celulares pessoais estão sendo usados como forma de comunicação entre os profissionais.

A Rede rechaçou a informações e disse que os servidores podem usar os rádios de mão que estão operando normalmente.  


As ambulâncias sem rádio fixo são conhecidas como Alfa. Elas são de suporte avançado. Profissionais como médicos e enfermeiros fazem parte desta equipe.

As básicas funcionam normalmente com rádio. Há cerca de um ano, a Prefeitura de Campinas anunciou a locação de 15 ambulâncias para o Samu Campinas. 

Ambulâncias básicas operam com o rádio

 OUTRO LADO
A Rede Mário Gatti informou que o Samu opera com ambulâncias próprias e locadas. Todas as ambulâncias locadas estão com sistema de rádio em funcionamento. Das ambulâncias alfa, próprias do Samu, as que chegaram por último estão temporariamente sem o sistema de rádio.

Para equipá-las, a Rede preparou uma licitação, que está em estágio avançado, e por meio da qual contratará uma empresa para fornecer o sistema de rádio a todas as ambulâncias próprias.

 Acidadeon

 

 

 

 

Família protesta contra negligência em atendimento médico em Santa Cruz

Dorvalina Jurema Alves está internada em estado grave no hospital de Cachoeira do Sul

A família de Dorvalina Jurema Alves, de 62 anos, realizou um protesto nesta terça-feira, 30, em frente à Estratégia Saúde da Família do Bairro Margarida (ESF), na Rua Lothário Heuser, em Santa Cruz do Sul. A mulher está internada em estado grave na UTI do Hospital de Caridade e Beneficência, de Cachoeira do Sul, desde a última quinta-feira, com um dreno no cérebro por conta de um aneurisma.

"Minha tia está entre a vida e a morte. O que complicou o caso dela foi a demora no atendimento. Ela estava com sangue no cérebro desde quinta-feira. Se uma tomografia tivesse sido feita no sábado, o estado dela não teria se agravado", afirma a técnica em enfermagem, Márcia Wermuth, sobrinha de Dorvalina. A situação foi publicada na última sexta-feira pelo Portal Gaz, com um relato da filha, Jamile Teixeira.

Márcia ressalta que Dorvalina não está respondendo à drenagem, o que impede a cirurgia no cérebro para a remoção de nódulos detectados em uma tomografia. "Não queremos julgar ninguém, encontrar culpados. Sabemos que todo atendimento tem uma porta de entrada, mas queremos alertar para que isso não aconteça com outras famílias. Não é o primeiro caso, são recorrentes. Se não vamos para a mídia, não acontece nada. Faltou um cuidado maior no atendimento, um tratamento humanizado. Foi um caso de negligência", desabafa.




AVISO DE PENALIDADE - ADALBERTO DE LIMA - CRM 13.236

Publicado em: 30/04/2019 | Edição: 82 | Seção: 3 | Página: 173
Órgão: Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais/Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco


O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE PERNAMBUCO - CREMEPE, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei n.º 3.268/57, regulamentada pelo Decreto n.º 44.045/58, e em conformidade com o acórdão proferido na sessão de julgamento do Processo Ético-Profissional CRM/PE n.º 71/2014 realizado no CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CFM, tombado sob nº 25/18, em 12/12/2018, vem aplicar ao médico DR. ADALBERTO DE LIMA - CRM 13.236, a pena de CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL, prevista na letra ''c'', do art. 22, da Lei 3.268/57, por ter cometido infração aos artigos 1° e 9° do Código de Ética Médica.
Recife, 12 de abril de 2019.

Mario Fernando da Silva Lins
Presidente da Conselho


Imprensa Nacional


AVISO DE PENALIDADE - MARIA RACHEL VIEGAS MENDONÇA DE ARAÚJO - CRM/PE 12.813

Publicado em: 30/04/2019 | Edição: 82 | Seção: 3 | Página: 173
Órgão: Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais
Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco
AVISO DE PENALIDADE


O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE PERNAMBUCO - CREMEPE, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei n.º 3.268/57, regulamentada pelo Decreto n.º 44.045/58, e em conformidade com o acórdão proferido na sessão de julgamento do Processo Ético-Profissional CRM/SE n.º 13/2013 realizado no CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE PERNAMBUCO - CREMEPE, em 04/06/2018, vem aplicar à médica DRA. MARIA RACHEL VIEGAS MENDONÇA DE ARAÚJO - CRM/PE 12.813, a pena de CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL, prevista na letra ''c'', do art. 22, da Lei 3.268/57, por ter cometido infração aos artigos 45 e 87 do CEM/88, correspondentes aos atuais artigos 17 e 59 do Código de Ética Médica vigente.

Recife, 12 de abril de 2019.
Mario Fernando da Silva Lins
Presidente da Conselho


AVISO DE PENALIDADE - TÚLIO BRÁULIO CANTALICE DE PAULA - CRM/PE 12.159

Publicado em: 30/04/2019 | Edição: 82 | Seção: 3 | Página: 173
Órgão: Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais/
Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco


AVISO DE PENALIDADE

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE PERNAMBUCO - CREMEPE, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei n.º 3.268/57, regulamentada pelo Decreto n.º 44.045/58, e em conformidade com o acórdão proferido na sessão de julgamento do Processo Ético-Profissional CRM/SE n.º 13/2013 realizado no CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE PERNAMBUCO - CREMEPE, em 04/06/2018, vem aplicar ao médico DR. TÚLIO BRÁULIO CANTALICE DE PAULA - CRM/PE 12.159, a pena de CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL, prevista na letra ''c'', do art. 22, da Lei 3.268/57, por ter cometido infração aos artigos 45 e 87 do CEM/88, correspondentes aos atuais artigos 17 e 59 do Código de Ética Médica vigente.

Recife, 12 de abril de 2019.
Mario Fernando da Silva Lins
Presidente da Conselho



Imprensa Nacional

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Jovem é preso suspeito de se passar por médico em unidade de saúde em Colorado, diz polícia


Segundo a Polícia Civil, o rapaz prestava serviço para uma empresa que venceu uma licitação no município e usava o registro de um médico de Teodoro Sampaio (SP). Suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Colorado Priscila Stadler/RPC Maringá Um jovem foi preso suspeito de se passar por um médico em Colorado, no norte do Paraná. O suspeito foi preso em flagrante pela Polícia Civil na noite deste sábado (27). (Correção: O G1 errou ao informar que o suposto médico fazia atendimentos em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Na verdade, o suspeito atuava em uma Unidade Básica de Saúde que funciona 24 horas, segundo a prefeitura. A informação foi corrigida às 17h53.) Segundo a polícia, o jovem, de 24 anos, utilizava o registro de outro médico no Conselho Regional de Medicina (CRM) para fazer atendimentos na Unidade de Básica de Saúde (UBS) da cidade. Ainda conforme a policia, o suspeito disse que se formou em medicina na Bolívia. O delegado de Colorado, Alysson Tinoco, informou que a denúncia foi feita pela Polícia Civil de São Paulo. De acordo com o delegado, um médico de Teodoro Sampaio (SP) está envolvido no caso e cedeu o registro para que o jovem atuasse no Paraná. Segundo a polícia, o médico preso prestava serviço para uma empresa que venceu uma licitação em Colorado. O contrato foi feito em caráter de urgência e custou R$ 293 mil ao município, conforme consta no Portal da Transparência. Neste ano, a UBS passou a funcionar 24 horas na cidade para suprir parte da demanda de atendimentos do hospital de Colorado. Por este motivo, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foi necessária a licitação em caráter de urgência. De acordo com o delegado, o médico preso também atuava da mesma maneira em outras quatro cidades do Paraná e São Paulo. "O médico solicitava a ele [suspeito] para comparecer nos plantões de Unidades Básicas de Saúde aqui da região. O valor do plantão era próximo de R$ 1 mil. R$ 200 ou R$ 300 ficavam com essa pessoa que era designada e o resto iria para o médico", disse o delegado. Conforme a denúncia, o jovem se passava por "doutor Márcio" e estava fazendo o terceiro plantão na UBS de Colorado. A Polícia Civil disse que o suspeito já fez mais de 200 atendimentos na cidade. O jovem foi preso enquanto trabalhava na UBS. Segundo a polícia, ele foi preso por falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina. O caso continua sendo investigado. A Secretaria de Saúde de Colorado informou que o jovem estava prestando serviço para uma empresa terceirizada e utilizava carimbo e CRM de outro médico. Ainda segundo a secretaria, o município está aguardando as investigações. 




Bebês estão morrendo em Mato Grosso por falta de UTIs

A SES reconhece que há déficit de leitos de UTI em Mato Grosso, não somente na rede do Sistema Único de Saúde, como também na rede de saúde particular


Em menos de 10 dias, três casos de mortes de bebês foram registrados por falta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica em Mato Grosso. O primeiro caso foi da pequena indígena Milena Kaiabi, que morreu após esperar 15 dias por leito de UTI neonatal na rede pública. Ela estava com suspeita de meningite. A recém-nascida morreu no último dia 23. Ela é da etnia Kaiabi, do Parque Nacional do Xingu.
O segundo caso registado foi da pequena Isis Emanuelly Cardoso, de apenas 1 ano, moradora de Sinop.  Ela faleceu no sábado (27), após esperar por mais de 48 horas por  uma vaga de UTI
O Defensor Público, Gustavo Dias, que entrou na Justiça pedindo uma vaga a pequena Emanuelly, reclamou que a cidade de Sinop está com déficit de leitos de UTI pediátrica.

“Mais um caso trágico de morte de uma criança que precisava de uma UTI pediátrica. Ela deu entrada na UPA 24h em Sinop, com tosse seca, febre, problemas respiratórios e o quadro dela se agravou. Foi entubada, mas estava com dificuldades de sedação. Então, ficou cada vez mais grave o caso dela. A gente distribuiu a ação pedindo uma vaga, mas não houve tempo e ela faleceu devido a uma parada cardíaca”, narrou o defensor.

Ainda, “os profissionais fazem de tudo para salvar vidas, mas a UPA não tem tecnologia para pessoas que precisam de uma atenção intensiva e mais uma criança morre por falta de vaga ou de transferência imediata”, criticou.

No domingo (28), outro caso foi registrado. Enzo Gabriel Onofre Vivian, de apenas 28 dias, morreu no Hospital Municipal de Jaciara, à espera de um leito. O bebê morreu após cinco paradas cardíacas.

Neste último caso, a mãe do pequeno Enzo teria tentado agredir a médica que estava de plantão no hospital. Já a família, acusou a médica de negligência. Ambos prestaram queixa na polícia e o caso será investigado.

Nota da Secretaria Estadual de Saúde

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) reconhece que há déficit de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Mato Grosso, não somente na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), como também na rede de saúde particular; sendo esse um problema nacional e não específico apenas de Mato Grosso.

O órgão estadual ainda enfatiza que trabalhou incessantemente na busca pela viabilização de vagas de UTI, da mesma forma em que está empenhada na resolução de outros casos em Mato Grosso, e destaca que, desde o início da nova gestão, atua junto aos outros entes públicos responsáveis pela manutenção dos serviços do SUS – Governo Federal e prefeituras – no sentido de regular e ampliar a oferta de UTI’s.

No entanto, para funcionarem, os serviços de alta complexidade requerem prazo razoável e investimento financeiro em novos equipamentos, em contratação de profissionais específicos e em habilitação técnica por parte do Ministério da Saúde. 


Hospital apura morte de jovem de 18 anos após parto normal

Ana Paula Saqui de Paula tinha indicação de cesariana, mas foi obrigada a passar pelo parto normal
Ana Paula morreu após cirurgia de parto normal (Foto: Reprodução / Facebook)
A Comissão de Ética do Hospital São Luiz de Boituva, em São Paulo, abriu uma sindicância para apurar as causas da morte da estudante Ana Paula Saqui de Paula, de 18 anos, após um parto normal. A jovem morreu no sábado (27).


Segundo a família, a jovem deu entrada no hospital com 39 semanas de gravidez, após uma noite tomando soro com medicamentos.

Ao retornar a unidade, uma médica apontou que ela estava apta para o parto normal, mas a paciente optou pela cesárea. Como o anestesista não estava no hospital, a médica decidiu fazer o parto normal e utilizou um fórceps.

Após o parto, Ana Paula passou a ter hemorragia e chegou a ser transferida para um hospital em Sorocaba, mas não resistiu. O bebê passa bem.

O caso foi denunciado à polícia, que irá investigar a denúncia da família. Nas redes sociais, o hospital se limitou a prestar condolências à família e informar que os fatos serão apurados.
O corpo de Ana Paula foi enterrado em Boituva.









Bebê corre risco de morte ou sequelas por 2 meses por falta de neurologista no HGP

Hospital Pirajussara, e Manuella e Maxwell, pais do bebê já com 2 meses que está na UTI com crise convulsiva

O bebê de uma jovem que deu à luz no Hospital Geral Pirajussara, em Taboão da Serra, corre risco de morte ou sequelas graves por conta de que o HGP não tem neurologista e nem providencia o especialista ou a transferência da criança. Os pais, de 19 anos, e familiares relatam que o menino – que está na UTI – teve convulsões após demora na realização do parto e que voltou a apresentar o quadro e não pode ter tratamento adequado por falta do médico.

O bebê não foi para o lar com a mãe e completou dois meses no HGP, na sexta-feira (26) – no dia o VERBO visitou a família, na região do Pirajuçara. O drama do casal Manuella Pires e Maxwell da Silva começou quando a jovem, em gravidez de alto risco devido a pressão alta, foi encaminhada ao HGP. Em trabalho de parto, Manuella foi ao hospital no domingo 24 de fevereiro duas vezes, mas foi mandada para casa. Na segunda, foi internada para fazer parto normal.

Com o passar das horas, Manuella começou a passar muito mal e ter pressão muito alta, até que foi levada para a sala de parto. O bebê estaria em posição que não daria para fazer parto normal, mas a equipe médica forçou, até realizar através de fórceps (espécie de pinça para auxiliar a retirada do feto). Quando nasceu, no dia 26, o menino já estava roxo. Após pouco tempo perto da mãe, ele começou a ter convulsões uma atrás da outra e foi levado às pressas à UTI.

O bebê foi submetido a vários exames na cabeça para saber por que as convulsões persistiam. Porém, o HGP não tem neurologista para verificar os exames e avaliar o quadro da criança. “Eu peguei meu neto duas vezes e vi que tinha alguma coisa errada, ele tremia. Quando a doutora passou, falei: ‘Vi umas coisas diferentes nele, pode ser convulsão’. Na hora que ela veio examinar, percebeu que ele estava tendo [convulsão]”, conta a mãe de Manuella, Giana Pires.

A médica disse que o bebê teria, “provavelmente”, síndrome de West (epilepsia na infância). “Eu questionei: ‘Mas por que essa doença?’. Ela inicialmente disse que podia ser por causa de sífilis. Discuti com ela: ‘Não tem como, todos os exames de pré-natal foram feitos, se fosse teria constado’. Eu ainda falei: ‘E se eu pagar um exame particular para provar que minha filha não tem? – porque ela não tem’. Aí ela falou: ‘Ah, mas agora não vai constar'”, relata a avó.

“Comecei a questionar, que precisava ter um diagnóstico, saber o que meu neto tinha. Com o passar do tempo, ela falou: ‘Já não sei dizer se é essa doença, o hospital não tem neurologista’. Falei: ‘Se o caso é grave, ele tem que ter acompanhamento do neuro’. Ela falou: ‘Infelizmente, não posso pagar com o meu salário um neuro’. Eu a questionei que ela disse que passava um neuro toda semana. Aí ela admitiu: ‘Realmente, não tem neuro há muitos anos”, conta.

A mãe de Manuella conversou com o diretor da UTI neonatal, mas em vão. “Ele falou para mim: ‘O caso de seu neto é grave. Vocês estão achando que vai ser fácil? Ele vai ser uma criança que vocês vão ter que cuidar o resto da vida, ele tem um problema na cabeça’. Aí eu questionei de novo: ‘E o neuro?’. Ele falou: ‘Não temos o neuro’. Falei: ‘Por que não pedir a transferência?’. Ele: ‘A transferência de SUS para SUS, a gente não consegue’. Falei que tinha que tentar”, relata.

“O que ele e a médica só sabem falar é que o caso é grave, mas ninguém faz a transferência. Eu não consigo entender. O moleque está lutando para viver, fez ressonância, tomografia, vários tipos de exame de sangue, há um mês. Só que não tem nenhum neuro para ver os resultados, nos dar um diagnóstico concreto”, protesta Giana. “Questionei também se o problema do meu neto foi por falta de oxigênio no cérebro. Acredito que ele passou da hora de nascer”, acusa.

Manuella acredita que o quadro crítico do filho tenha relação com o parto. “Fizeram fórceps em mim. Esse parto é proibido, não pode fazer, e tiveram que fazer no meu caso. Depois, ele começou a ter crise convulsiva, provavelmente por causa do ferro [instrumento cirúrgico] que prensou a cabecinha dele. E a gente não tem um diagnóstico concreto do hospital, eles não falam nada. O hospital não faz a transferência porque tem algo a esconder”, denuncia a mãe.

A família denuncia também que o HGP ficou sem o anticonvulsivo para o bebê. Desesperados, os pais chegaram a sugerir levar o medicamento. Não foram autorizados – o menino ficou três dias sem o remédio. “Em cada convulsão ele pode ter uma sequela. A gente quer comprar e não pode”, protesta Maxwell. O pai também viu o filho ter uma parada respiratória após tomar medicação. “Tiveram que entubar. Eles quiseram me tirar da sala. Falei: ‘Não vou sair'”, conta.

A família quer que o bebê tenha a patologia diagnosticada para ser tratado e possa ir para casa. “Eu não me importo do jeito que ele venha, se tiver que carregar no colo, se vai mamar através de sonda. Eu quero ele aqui! Quero que ele passe com o neuro para termos um diagnóstico. Tem dois meses que ele está lá! Eles estão segurando a transferência porque sabem que foi um erro médico”, desaba a avó. Procurado pela reportagem, por e-mail, o HGP não respondeu.










Saúde investiga morte suspeita de complicação por dengue

O óbito do paciente do sexo masculino de 48 anos indica infarto, mas suspeita de complicação por dengue está sendo avaliada por equipes da Vigilância em Saúde e Coordenadoria de Epidemiologia

Paciente morreu no Hospital Regional de Iguatu. Foto de Honório Barbosa
A Secretaria de Saúde de Iguatu investiga a morte de um paciente de 48 anos ocorrida na última quinta-feira, no Hospital Regional de Iguatu (HRI) sob suspeita de dengue. O rapaz foi atendido a primeira vez na emergência do HRI terça-feira passada, 23, com queixa de dor no corpo, na cabeça e apresentava quadro de desidratação.

Após medicado, ele liberado e retornou mais outra vez à unidade. Na quinta-feira à noite morreu e o laudo médico indicou infarto. Ele foi sepultado nesta sexta-feira, 26. A vítima não apresentou febre e nem mancha pelo corpo.

As coordenações de Vigilância em Saúde, Epidemiologia e de Endemias estão investigando o caso a partir da coleta de dados sobre o paciente – se viajou recentemente a outras cidades, se há outros casos suspeitos de dengue próximo à casa dele, foco do mosquito vetor da doença, se teve febre em dias anteriores. 

“Estamos acompanhando o caso e na segunda-feira vamos visitar a família, colher informações e verificar se há focos nas proximidades da casa dele”, explicou Dágila Bandeira, coordenadora de Epidemiologia do município. “A sorologia para dengue só pode ser feita, após sete dias do aparecimento do sintomas”.

Iguatu não registrou em 2018 e nos primeiros meses deste ano óbito por dengue.




Denúncia: médica é suspeita de agredir verbalmente pacientes


Pacientes denunciam que uma médica teria agredido verbalmente os usuários da Upa Pampulha, em Belo Horizonte. Foi preciso chamar a Polícia Militar e a Guarda Municipal.

noticias.R7


domingo, 28 de abril de 2019

Homem morre por causa da dengue e família acusa negligência no atendimento

De acordo com a família, Givaldo Santana começou a passar mal na sexta-feira (19), quando procurou pela primeira vez a UPA. Prefeitura diz que seguiu protocolo de atendimento.

Givaldo Santana morreu em Rio Preto por causa da dengue — Foto: Reprodução/TV TEM
Um homem de 27 anos morreu por causa da dengue em São José do Rio Preto (SP) e a família reclama de negligência no atendimento dele em uma unidade de saúde da cidade. Givaldo Santana Santos era coletor de lixo.

De acordo com a família, Givaldo começou a passar mal na sexta-feira (19), quando procurou pela primeira vez a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Jaguaré. 


“O atendimento não foi o ideal. Ele entrou meia noite, foi atendido 2h da manhã. Às 4h da manhã estava do mesmo jeito, sem soro nenhum, quatro horas de diferença”, afirma Poliana Rosa Silva, mulher da vítima. 



Poliana disse que ele entrou na UPA meia noite de sexta-feira, mas ficou até quatro horas da manhã. A família disse que ele procurou a unidade de saúde por mais cinco vezes até morrer, nesta quarta-feira (24). 
O chefe do departamento de Urgência e Emergência de Rio Preto, Gustavo Marcatto, disse que lamenta a morte e afirma que o paciente passou pelo protocolo de atendimento. 


“O atendimento é feito por protocolo, elaborado pelo Ministério da Saúde, que leva em consideração sinais e sintomas, exames laboratoriais e físico. Desde o primeiro atendimento ele entrou nesse protocolo”, afirma Gustavo. 

O chefe do departamento explica que é comum o paciente ter de procurar a unidade diversas vezes. “Todo atendimento contra a dengue é um novo atendimento. Ele pode mudar de quadro de risco, no caso dele, ele vinha em acompanhamento, era atendido, fazia exames que mostravam melhoras, e era classificado conforme o protocolo”, afirma. 


Gustavo explica que o caso de Givaldo não era necessário encaminhamento para um hospital. “Não era caso para ir para hospital, os casos que vão para hospital são os casos de dengue C e D, com sinais de alarme, grave. Ele apresentou quadro desse na última passagem dele pela UPA, antes disso não foi identificado nenhuma situação que precisasse desse encaminhamento”, diz. 

G1 







Sesau investiga denúncia de enfermeiro que teria puxado criança pelo braço

Ainda segundo a denúncia, funcionário também teria gritado com a criança no momento de aplicar a medicação

Caso ocorreu na UPA do Coronel Antonino. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) abriu procedimento administrativo para apurar a conduta de um técnico em enfermagem que teria gritado e puxado uma criança de 4 anos pelo braço durante atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino.

Conforme informações do boletim de ocorrência, a mãe relatou à polícia que, na noite de ontem (27), levou a filha até a unidade. No local, um técnico em enfermagem teria puxado o braço da criança no momento de aplicar uma medicação e ainda teria gritado, mandando a criança 'parar com o braço'.

Ainda segundo a ocorrência, a mãe da criança teria dito ao funcionário que a filha só tinha quatro anos e não entenderia nada com gritos. Ela disse que iria procurar alguém da administração, mas o técnico teria falado que qualquer problema deveria ser resolvido com ele.

Segundo o registro policial, outras mães que estavam no local também reclamaram da postura do técnico e que ele já havia tratado outras crianças mal.
 
A mãe da criança fez uma reclamação formal por escrito na UPA e registrou o caso na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

Ao Campo Grande News, a Sesau informou que a denúncia foi encaminhada para a Coordenadoria de Urgência (CUR) e está sendo investigada. Se o caso for comprovado, o técnico em enfermagem poderá ser afastado das funções.










Bebê morre sem UTI e médica registra BO em MT

Médica registrou BO dizendo que mãe do bebê a xingou e tentou agredi-la


Um bebê de 28 dias morreu neste domingo (28), no Hospital Municipal de Jaciara, a 148 km de Cuiabá, à espera de um leito numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A médica que atendeu o paciente registrou boletim de ocorrência sobre o caso ao alegar que a mãe do bebê tentou agredi-la ao saber da morte. Ela a Polícia Militar, que foi até o hospital.

A família, por sua vez, alega que pediu que ela não desligasse os aparelhos até que conseguissem a vaga, que foi liberada horas depois do falecimento, segundo o tio do bebê, Jean Vivian. "Pedimos pelo amor de Deus que ela não desligasse porque ele estava reagindo, mas ela disse que iria desligar e desligou", afirmou.

Jean disse que a família estava tentando vaga para o recém-nascido em todos os municípios, não só pelo SUS, mas em unidades particulares, até que conseguiram uma vaga na UTI pediátrica em um hospital de Cuiabá, depois que ele já tinha morrido.
O tio disse que a família procurou a polícia para denunciar o caso, mas que a delegacia estava fechada. Ele afirmou que nesta segunda-feira (29) vai prestar queixa para que o caso seja investigado.

BO da médica

A médica Michelle Maria Alves de Alcântara disse, como consta no boletim de ocorrência, que estava de plantão na sexta-feira (26) quando Enzo Gabriel Onofre Vivian, acompanhado pelos avós, deu entrada no hospital pela primeira vez. Ele foi atendido, medicado e liberado, com receita para tomar medicação em casa.

No dia seguinte - no sábado (27) - ele retornou com quadro de insuficiência respiratória. Foi atendido por ela e por outro médico, que também estava de plantão, o quadro foi estabilizado. Por volta de 23h, o quadro respiratório se agravou e ele foi entubado.

Segundo a médica disse à polícia, na madrugada deste domingo (28), o paciente teve quatro paradas cardiorrespiratórias e no início da manhã teve outra parada cardiorrespiratória, vindo a falecer.

Os médicos tentaram reanimar o paciente, mas sem êxito. "A mãe do bebê, Poliana Cássia Vieira Vivian, sob forte emoção, proferiu xingamentos e tentou agredir fisicamente a médica, que se deslocou até a delegacia para registrar o boletim", diz trecho do boletim de ocorrência.

O corpo de Enzo foi velado e sepultado neste domingo, em Jaciara.









Cuiabá ameaça demitir médicos que não cumprem horário


Assim que teve conhecimento das denúncias sobre as supostas irregularidades no Centro de Especialidades Médicas (CEM), em relação a carga horária por parte dos médicos, o secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho anunciou que medidas enérgicas serão tomadas pela gestão. 

“Se for comprovado que essas horas não foram cumpridas, vou determinar que sejam feitos Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) para que sejam repostas. E, aqueles que se recusarem a assinar o TAC, serão obrigados a responder um Processo Administrativo Disciplinar – PAD. Quem não se adequar ao que está estipulado no contrato de trabalho, será exonerado. Por outro lado, aqueles que quiserem repor as horas não trabalhadas, poderão fazê-lo nos próximos mutirões que realizamos mensalmente no CEM. Estamos abrindo uma sindicância para apurar todos os fatos divulgados”, comentou Pôssas.
 
Os mutirões de consultas e exames são desenvolvidos mensalmente e as consultas ofertadas são realizadas por médicos especialistas da rede, para dar andamento à demanda represada. Esse projeto tem resultados à gestão, pois foi iniciado com uma fila de pacientes do ano de 2015 e, atualmente, já avançou para atendimento de pacientes com solicitação do final do ano de 2017 e 2018. A proposta é que o tempo de espera na fila da Regulação seja no máximo de 90 dias, que é um período digno de promoção e diagnóstico de saúde.

O secretário Pôssas é um grande entusiasta dos mutirões. “Com os 10 mutirões que já realizamos, conseguimos tirar mais de 6 mil pessoas da fila de espera. Temos realizado um trabalho árduo para a diminuição dessa fila da Central de Regulação e o mutirão é uma das ações com esta finalidade. Ainda assim, temos um alto índice de absenteísmo, na faixa de 36%, e precisamos combater isso. Precisamos que os pacientes convocados façam a sua parte, que é o de comparecer no dia estabelecido. Dessa maneira, conseguiremos diminuir a fila e oferecer atendimentos mais rápidos e eficientes para a população.

Folhamax 
 




Pacientes reclamam que apenas um médico atende na UPA


Não foi fácil a vida de quem precisou de atendimento na tarde desta sexta-feira, 26, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito. É que durante boa parte da tarde, apenas um médico estava atendendo os pacientes no ambulatório da unidade.

A mãe de uma criança, moradora da Sobral e que não quis se identificar, denuncia que chegou por volta de uma hora da tarde na unidade de ensino com a filha de 5 anos, que vem tendo febres altas nos últimos dias. Quase 6 horas depois ainda não tinha sido atendida. “Isso é um absurdo. Não tem pediatra e apenas um clínico geral tá atendendo. Tem outras pessoas que chegaram pela manhã e ainda não foram atendidas. Além disso, o ar condicionado não funciona e os pacientes e acompanhantes estão sofrendo com o calor”, afirma.

Procurada pela nossa reportagem, Maria Auxiliadora Vitorino, gerente da UPA, confirmou que havia apenas um médico no período da tarde. “Infelizmente o filho da outra médica que estava na escala do ambulatório passou mal e ela teve que se ausentar. Mesmo assim, atendemos todas as emergências”.

Em relação a falta de pediatra na UPA, Auxiliadora também confirmou. “Na tarde de sexta é o único horário que não tem pediatra na escala. Nos demais dias temos esse profissional disponível”.

A reclamação sobre o não funcionamento do ar condicionado também foi explicada. “O aparelho é novo e tivemos um problema na rede elétrica. Pedimos socorro à Sesacre que mandou os eletricistas que resolveram o problema em uma hora”, disse a gerente.






Pai tem que fazer parto e bebê morre por falta de médico em hospital de Ananindeua


A morte de um recém-nascido, na tarde deste domingo (28), no hospital Anita Gerosa, em Ananindeua, foi denunciada pelo pai do bebê à reportagem do Diário Online. Segundo o homem, não havia médico no momento do parto e a criança faleceu por negligência do hospital.

Segundo Márcio Luiz Carvalho, pai da criança, ele próprio teve que fazer o parto do bebê, juntamente com uma equipe de três enfermeiras, já que não havia médico naquele momento no hospital. 

“Isso foi um caso de negligência médica. Tem restos do cordão umbilical embaixo da minha esposa ainda. Eles mataram meu filho”, relatou Márcio. 

De acordo com o pai, o hospital teria afirmado que a criança morreu por aspiração de mecônio (substância pastosa de cor esverdeada que é coletada no intestino do feto e constitui as primeiras evacuações dos recém-nascidos), mas ele exige maiores esclarecimentos. 

“O médico não tava aqui. Foi aparecer quando a criança estava desfalecendo. Vou exigir todos os documentos, inclusive os nomes de quem estava no momento. Não vou permitir que eles digam que havia médico na hora do parto”, concluiu Márcio. 

O Diário Online entrou em contato com o hospital Anita Gerosa, e aguarda retorno. 








Mãe de adolescente morta após infecção em SP acusa hospital de negligência

Yasmin Ferreira Lira, de 17 anos, morreu após ficar cinco dias internada no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande. Demora na entrega de exames pode ter dificultado diagnóstico.

Yasmin Ferreira Lira, de 17 anos, morreu após dar entrada no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, SP — Foto: Arquivo Pessoal
Uma adolescente morreu cinco dias após dar entrada no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, com quadro de dores abdominais. Segundo a mãe de Yasmin Ferreira Lira Silva, de 17 anos, houve negligência na demora da emissão do resultado de exames que constatariam a infecção que causou a morte da filha.
A unidade médica nega a acusação. 
Yasmin deu entrada na unidade na manhã de 1º de abril, com quadro de dor abdominal. Ao G1, Adriana Lira, mãe da adolescente, afirmou que ela era portadora da doença de Chron e fazia acompanhamento médico em São Paulo. Inicialmente, ambas acharam que os sintomas seriam devido à doença. 


"Demos entrada no hospital às 7h, pela emergência. Ela reclamava que aquilo queimava por dentro. Primeiro, ela foi avaliada por uma médica e medicada. Solicitaram exames para que depois ela pudesse ser encaminhada para a avaliação do cirurgião". 


Por volta das 11h, Adriana diz ter se preocupado com a demora dos resultados. "Foi quando uma funcionária que procurei revelou que os resultados de nenhum paciente havia saído pois, naquele dia, o hospital estava fazendo uma troca de laboratório. O exame só chegaria no dia seguinte". 
Familiares acusam Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, SP, de negligência na entrega de exames — Foto: Itaicy Julio/Arquivo Pessoal
Os exames só vieram na quarta-feira (3), dois dias após ela dar entrada no hospital e ser avaliada pelo cirurgião, que nada pôde fazer sem os exames. "Foi aí que a internaram de fato. Desconfiaram do apêndice, de pedra na vesícula, mas nada apareceu no raio-x e tomografia de contraste".  

Ao longo do tempo, o quadro de Yasmin piorou, com febre, vômito e arritmia cardíaca. “Na sexta-feira (5), uma cirurgiã veio avaliar a minha filha. Ela mexeu na bolsa de colostomia e viu o pus e o odor da infecção. Uma equipe foi em cima da Yasmin e a médica explicou que aguardava uma vaga na UTI para transferi-la". 


Yasmin foi diagnosticada com quadro grave de sepse e, segundo a mãe, tinha 50% de expectativa de vida. "A avaliação foi às 11h30. Só conseguiram a vaga às 18h. Às 21h ela entrou no centro cirúrgico", contou. A menina teve o abdômen limpo e passou por uma troca da bolsa de colostomia. 

"Deixaram o intestino de minha filha para fora, pois estava inchado, e não conseguiam colocar de volta", explicou. Adriana viu a filha com vida pela última vez logo após o procedimento. "Ela estava muito inchada, mas queria vê-la. Como não deixam dormir com quem está na UTI, fui para casa", lembra.  
Yasmin Ferreira Lira, de 17 anos, ao lado da mãe; adolescente morreu após ficar internada em Praia Grande, SP — Foto: Arquivo Pessoal
Por volta das 12h de sábado (6), a médica que acompanhava Yasmin soube que o estado de saúde dela era estável e avisou à família. "Aquilo nos deu esperança. Saí mais cedo de casa, mas quando cheguei ao hospital, disseram que me esperavam na UTI. Quando subi, pediram para aguardar e, quando a médica veio, ela nem precisou dizer nada". 

Yasmin morreu por volta das 14h40, após o coração não resistir à infecção generalizada. No atestado de óbito, a causa da morte é choque séptico e abdômen agudo perfurado. Para Adriana, o desfecho da filha só ocorreu devido à negligência da equipe médica do hospital. 


"O cirurgião nada podia fazer sem o resultado do exame, que indicaria a sepse. Eles erraram". Agora, ela diz querer justiça. "Ela lutou pela vida dela. Quero justiça por ela e pelas outras pessoas que vi largadas. Espero que os laudos que pedi não tenham nenhuma omissão, sei de tudo, eu estava lá. Vou até o fim”, desabafou. 
Yasmin Ferreira Lira, de 17 anos, morreu após dar entrada no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, SP — Foto: Arquivo Pessoal

Em nota, a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) informou ao G1 que Yasmin foi avaliada devido ao histórico da doença de Crohn e por ter bolsa de colostomia desde 2009, tendo tratamento clínico iniciado logo em seguida. 


No quinto dia de internação, ela foi submetida à cirurgia após piora no quadro clínico, onde foi observada perfuração intestinal e infecção, decorrentes da Doença de Crohn. A associação ressalta que não é verdade que ela não foi operada devido à falta de exames laboratoriais, e que Yasmin foi submetida a todos os exames e cuidados necessários durante a internação. 

G1