sexta-feira, 30 de setembro de 2022
Paciente morre por negligência médica no Rio de Janeiro
O homem de 41 anos morreu enquanto enfermeiros e o médico discutiam
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
Capixaba descobre DIU esquecido no útero e médicas terão que pagar quase R$ 30 mil
Mulher começou a sentir incômodos nas relações sexuais, ter hemorragias e infecções, mas jamais imaginou que a causa pudesse o contraceptivo
Homem é indiciado por estupro de paciente sedado durante cirurgia
Estagiário de medicina cometeu crime em hospital de Porto Alegre (RS)
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
Prefeitura terá que indenizar pais de recém-nascida que morreu por erro médico no Pronto-Socorro
Médica não teria se atentando que criança apresentada quadro da doença coqueluche prescrevendo medicamento para gripe
Nove homens já denunciaram médico preso suspeito de abuso sexual no interior do ES
Vítimas têm entre 30 e 40 anos e teriam sido abusadas nas cidades de São Mateus e Jaguaré
Três novos pacientes denunciaram o médico de 53 anos, preso em Colatina, Noroeste do Espírito Santo, por suspeita de abusar de pacientes homens. No total, até esta terça-feira (20), nove homens entre 30 e 40 anos, denunciaram que teriam sido abusados durante consultas realizadas com o profissional.
Segundo a Polícia Civil, não foram divulgadas novas informações sobre o caso, já que as investigações estão em andamento.
O médico, que não teve a identidade divulgada, atendia em um hospital de Jaguaré e também em um posto de saúde do bairro São Miguel, em Colatina.
O suspeito pedia para que os homens tirassem a roupa para que ele verificasse uma suposta alergia, momento este em que ele abusava dos pacientes, sob o pretexto de estar passando pomada nas partes íntimas das vítimas.
Relembre o caso
Em entrevista coletiva, a delegada Gabriella Zaché informou que, as investigações começaram após duas vítimas procurarem a Delegacia de Jaguaré, depois de estranharem a conduta do médico.
Segundo a delegada, o médico, sem especialidade comprovada, nem mesmo em clínica médica, atuava na unidade de internação mista do Hospital Municipal de Jaguaré, de 15 em 15 dias, entre sextas e domingos.
Nos demais dias, atendia em um posto de saúde de Colatina, município onde reside e onde foi encontrado. As vítimas até agora identificadas são de Jaguaré e têm entre 30 e 40 anos.
“Recebemos três denúncias de vítimas que foram pacientes dele. Eles disseram que durante as consultas - um o procurou com dor de garganta, outro foi fazer uma sutura no braço, outro com febre -, o médico pedia que tirassem a roupa para ver se havia alguma alergia, e a partir de então pegava uma pomada na bolsa dele, dizendo que essas pessoas estavam com algo na parte íntima. A partir daí, passava um medicamento nas partes íntimas dos pacientes”, disse.
As investigações apontaram que o médico agia sempre do mesmo modo e que os abusos aconteciam há pelo menos dois meses.
No momento da prisão o homem não reagiu e não deu nenhum tipo de explicação para os motivos dos abusos. Durante o interrogatório, também não foi dado nenhum motivo para os abusos.
Ele está preso de forma preventiva e se condenado pode responder por violação sexual mediante fraude. A polícia ressalta a importância de outras vítimas procurarem a delegacia.
A prefeitura de Colatina informou, por meio de nota, que o médico prestava serviços no município pelo Programa Mais Médicos do governo Federal. A administração municipal não repassou mais nenhuma informação e reforçou que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
A produção da TV Vitória/RecordTV também procurou a prefeitura de Jaguaré, mas ainda não enviou uma resposta. Assim que recebermos, o texto será atualizado.
terça-feira, 27 de setembro de 2022
Pai denuncia negligência médica na morte do filho, em Maringá
Fabio Macena de Lima, tinha 35 anos, e morreu, no último dia 08 de setembro, de insuficiência respiratório na UPA Zona Sul de Maringá. Ele era acompanhado pelo pai, Antônio Macena Lima, que procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência, denunciando suposta negligência no atendimento médico.
Antônio contou que o filho se recuperava de uma cirurgia de cateterismo que tinha sido submetido, em agosto, e passou mal em casa. O rapaz apresentava dificuldade para respirar e foi levado pelo SAMU a Unidade de Pronto Atendimento Zona Sul de Maringá.
"O enfermeiro chefe disse que a situação do meu filho não era de emergência e deixou a gente no corredor", explicou Antônio.
Ainda segundo o relato do pai, a situação de Fábio se agravou e, mesmo assim, ele foi mantido na fila de espera: "Ele reclamava que 'tava' morrendo. Eu pingava água na boca dele e abanava com um pano, para aliviar a falta de ar".
No boletim de ocorrência, o pai descreveu que o tempo de espera foi de 4 horas e que a equipe só o encaminhou para atendimento quando Fábio perdeu a consciência. A notícia da morte veio depois.
O pai também denuncia que procurou a secretaria de saúde para pegar o prontuário médico do filho, mas foi informado que nao havia nenhum atendimento registrado. Segundo ele, todas as consultas e encaminhamentos para o procedimento cirúrgico foram feitos pelo SUS.
Em nota, a prefeitura de Maringá lamentou a morte. Disse que Fabio sofria de uma condição cardíaca congênita e muito grave. Que, segundo o histórico médico, ele já não estava respondendo bem aos médicos e solidarizou com família se colocando a disposição.
Nota da prefeitura na íntegra.
Mulher morre após cirurgia e família denuncia Hapvida
De acordo com a família, ela teve o intestino perfurado e uma gaze foi deixada dentro da paciente
Um áudio compartilhado nas redes sociais denuncia que uma paciente, de 46 anos, foi vítima de negligência médica na unidade Ilha do Leite da Hapvida Recife. Ela morreu neste mês com o intestino perfurado, 15 dias após passar por cirurgia na unidade. A Hapvida lamentou o caso.
A paciente identificada apenas como Débora deixou o marido Roberto e dois filhos, uma menina de seis anos e um menino de 14. "Foi um choque geral [...] a negligência continuada que foi feita na Hapvida Recife foi muito danosa para a nossa família", relata Marluce Oliveira, cunhada da vítima.
No dia 2 de setembro, Débora passou por uma cirurgia de histerectomia parcial para retirada de miomas no útero, que lhe causavam sangramento intenso. No dia seguinte, ela apresentou um quadro diverso e informou que não estava bem. Mesmo assim, recebeu alta da cirurgiã. "[...] muitas dores, não estava conseguindo se alimentar e vomitando. Não havia feito cocô, nem conseguido andar", teria relatado à médica.
Três dias depois, ela foi socorrida com muitas dores e ainda sem conseguir se alimentar. "Tudo que botava na boca, vomitava. O detalhe é que o vômito era podre, com cheiro de podre", descreveu a cunhada. Essa foi a primeira das seis vezes que foi socorrida para a urgência. A recomendação dos médicos era que ela tomasse remédios para enjoo e para dor, sem prescrever nenhum exame.
Com mesmo quadro de dores fortes e mal-estar, a paciente voltou a ser socorrida no dia 15. Dessa vez, o marido exigiu que fosse realizado um exame de imagem. Débora passou por uma tomografia computadorizada e identificou um pedaço de gaze dentro da mulher.
"O resultado dessa tomografia deu que ela esqueceu uma compressa de gaze dentro dela, medindo 7 por 4,5 cm, e a pessoa que fez o laudo deixou bem em destaque para que fosse tomado logo uma providência", afirmou Marluce.
Uma nova cirurgia foi marcada para o dia seguinte e, dessa vez, o marido reivindicou que uma sobrinha da esposa, que é médica no IMIP, acompanhasse o procedimento. Ele teria sido informado que a presença da sobrinha seria respeitada, pois se tratava de um direito da família. Contudo, a nova cirurgia foi realizada sem que o direito fosse atendido. "Quando ela chegou lá, já estavam limpando e fechando. Não esperaram por ela para fazer a cirurgia", disse a cunhada.
Débora morreu na madrugada do dia 17 e a necropsia teria constatado que seu intestino foi perfurado no hospital. A família acusa a Hapvida Recife de negligência continuada e pede que a cirurgiã responsável seja removida do quadro de atendimento.
Em nota, a Hapvida disse que o caso comoveu a todos que fazem parte da empresa e se solidarizou com os amigos e familiares da paciente. A companhia não citou o afastamento da cirurgiã e informou que vai apurar os fatos.
Confira o comunicado na íntegra:
“A perda de uma vida sempre traz uma enorme comoção para a família e em todos que fazem parte do dia a dia da empresa. Lamentamos profundamente, e nos solidarizamos com familiares e amigos, pelo acontecido, no último dia 18 de setembro. Por isso mesmo, a companhia antecipa que vai apurar, com todo empenho, o relato dos familiares e está totalmente à disposição da família para prestar todo o apoio necessário”.
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
Estado de SP deve indenizar casal por falta de atendimento em hospital
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve condenação à Fazenda Estadual de indenizar casal por falta de atendimento em hospital. A decisão foi da 13ª Câmara de Direito Público que fixou em R$ 30 mil o valor da indenização por danos morais a ser pago ao casal, por falta de profissionais obstetras e ambulância em hospital da rede pública estadual.
O casal relata nos autos (1022144-59.2018.8.26.0053) ter ido ao hospital estadual por que a mulher, grávida de 33 semanas, sentia fortes dores pélvicas. Como o local não contava com médicos obstetras no momento, nem com ambulâncias, os dois seguiram para outro hospital no próprio carro. No caminho, no entanto, a autora da ação passou por um parto prematuro espontâneo dentro do veículo dirigido pelo marido.
O casal acionou o estado judicialmente e em 1ª instância o juiz Marcos de Lima Porta, da 5ª Vara de Fazenda Pública, que condenou Fazenda Estadual por falta de profissionais e do serviço de ambulância. O poder público recorreu.
Segundo o relator do recurso, desembargador Djalma Lofrano Filho, “a inexistência do serviço público saúde no ramo de obstetrícia (clínica e cirúrgica) e também de disponibilização de ambulância no âmbito do nosocômio inicialmente procurado demandante, não somente são incontroversos, como também concorreram para o dano moral”. “O infortúnio atrela-se à franca violação ao princípio da eficiência a que se obriga a Administração Pública (art. 37, caput) em contraponto ao óbice ao gozo do direito fundamental de assistência integral à vida e à saúde constitucionalmente assegurado aos demandantes.”
O magistrado ressaltou que o casal não sofreu mero aborrecimento, mas angústia, sofrimento e abalo psicológicos. “No caso concreto, repita-se, comporta reparação para atenuação do sofrimento impingido aos autores a recusa de atendimento a parturiente fundada no flagrante descumprimento do dever constitucionalmente imposto ao Poder Público de prestação de atenção à saúde, não se cogitando, portanto, de mero aborrecimento, mas de dano inarredavelmente in re ipsa, presumido em decorrência dos próprios fatos”, afirmou.
Em votação unânime, o colegiado manteve a decisão da 1ª instância.
Com informações do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Jovem morre após grave acidente e família denuncia negligência de hospital
Beatriz foi liberada duas vezes mesmo sentindo fortes dores
domingo, 25 de setembro de 2022
PF prende médico de 73 anos suspeito de compartilhar pornografia envolvendo crianças e adolescentes
A prisão aconteceu no bairro de Copacabana
Família denuncia médico por abuso sexual de criança em Campos, no RJ
Menina de 4 anos precisou de atendimento nesta sexta-feira (23) após febre e dor na garganta. Parentes registraram o caso na DEAM.
sábado, 24 de setembro de 2022
GDF é condenado a indenizar mãe que descobriu gravidez quando bebê nasceu e caiu no chão, em UPA