Notícia divulgada pelo JM domingo, segunda e terça-feira ganha hoje novos desenvolvimentos.
O caso da morte da mulher que deu à luz a dois gémeos e faleceu dez dias depois, acaba de dar entrada na Justiça.
A notícia, revelada domingo à noite na edição online do JM e com desenvolvimentos nas edições impressas de segunda e de terça-feira, vem hoje no DN-M com a indicação de que os familiares desconfiam de negligência médica e que o processo já deu entrada nos serviços do Ministério Público.
A origem da morte continua por explicar e o SESARAM tem optado pelo silêncio em relação a este caso alegando a defesa da privacidade dos utentes e respetivas famílias. Porém, soube o JM, que logo na segunda-feira, 31, foram internamente acionados os procedimentos previstos para estes casos, que obriga a um processo para averiguar responsabilidades.
Sabe-se também que o desfecho trágico acabou por surpreender os profissionais de saúde e a família. Aparentemente, a mãe já estaria bem, embora estivesse ainda internada no hospital Dr. Nélio Mendonça dez dias depois de ter feito um parto por cesariana de que nasceram dois bebés prematuros. Porém, de forma inesperada, a mãe apresentou um quadro de febre o que levou os técnicos de saúde a desconfiar do contágio de sarampo, como aconteceu noutros casos. Foram feitos testes e esse quadro foi rejeitado. Na manhã de domingo, quando a mãe já apresentava aparentes sinais de melhorias, terá sido encontrada já sem sinais de vida.
O Jornal sabe que foram acionados os mecanismos previstos nestas situações, nomeadamente o processo interno de averiguações e a autópsia para determinar as causas da morte. Mas, até agora, não é conhecida qualquer posição pública do hospital ou do SESARAM sobre o caso que tem chocado a opinião pública, amigos e familiares da vítima.
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