terça-feira, 16 de abril de 2019

VÍDEO: burocracia deixa jovem especial sem fraldas e alimentos e mãe apela aos 'bons corações'

'Ele vai comer o quê?', questiona a mulher, que sobrevive apenas com um salário mínimo


A mãe do Alisson Aparecido da Costa Souza, 20 anos, que sofre de paralisia cerebral grave, faz apelo por fraldas e alimentos essenciais a vida dele, já que a prefeitura parou de repassar os produtos. Até que um novo pedido à Justiça seja feito, a mulher - de baixa renda - questiona: ''ele vai comer o quê?''     

Ao TopMídiaNews, Waldirene Aparecida da Costa Souza, 36 anos, conta que uma decisão judicial lhe dava direito de pegar fraldas e suplementos alimentares na Secretaria Municipal de Saúde, em Campo Grande. Porém, foi avisada na quinta-feira (11), que deveria renovar o laudo e procurar novamente o Poder Judiciário.

Souza conta que, apesar da ordem judicial, muitos produtos não eram entregues, mas dependia muito de outros. Entre os itens que ela pegava - quando havia - estavam a maltodextrina, Nutren, fibra, leite desnatado ou leite de soja.

''Estava sentenciado que deveria fornecer até quando fosse necessário'', comenta Waldirene. Ela complementa dizendo que a fralda fornecida pela prefeitura não pode ser mais usada, já que teria causado fungos em Alisson.
 
Dieta prescrita para Alisson não é fornecida. (Repórter Top)
Há dois dias, Alisson recebeu alta do hospital, devido a uma infecção. No mais recente acompanhamento médico, houve acréscimo na dieta dele, como introdução de leite sem lactose e albumina. Esta última não consta na ordem judicial e por enquanto terá de ser comprada.

Outro problema enfrentado pela mãe é em relação à traqueostomia, essencial a vida de Alisson.

''Era para me fornecer a cada três meses, mas só recebi uma'', aponta a mãe.

Diante do problema, diz Waldirene, não resta alternativa a não ser apelar para ajuda alheia.

''Ele só come isso gente. Quem puder me ajudar com esses alimentos, eu agradeço muito. Se a pessoa não souber comprar ou não puder e quiser ajudar com dinheiro para que eu possa estar comprando eu compro e mando a nota. Estou pedindo pelo amor de Deus'', desabafou a mulher.

Quem quiser doar alimentos, fraldas ou dinheiro, pode entrar em contato com: 67 9 9209-1133 (Waldirene)























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