Família pede apuração do caso, pois Gecivaldo tinha apenas 39 anos e deixou esposa e quatro filhos. | Fotos: Reprodução/Arquivo pessoal |
O funcionário da Empresa Municipal de Trânsito de Parintins, Gecivaldo dos Santos Silva,
morreu na tarde de segunda-feira, dia 17 de junho, na recepção do
Hospital Regional Jofre Cohen, na Ilha de Tupinambarana. Gecivaldo de 39
anos, pertencia a Igreja Adventista do 7º Dia e deixou esposa e 4
filhos. A família acusa a equipe médica do Jofre de negligência.
Segundo Elielma Simões, irmã do falecido, o mesmo não recebeu
atendimento. Ele começou a passar mal ainda no serviço e por volta das
13h20min chegou ao Hospital. “Os colegas o levaram até a recepção. Ele
tinha falta de ar, estava sentindo muita dor no peito. O médico de
plantão estava no horário de descanso e não fez o atendimento. Fico
revoltada porque é hospital e não um posto de saúde. Só porque meu irmão
sentia dor na hora do almoço do médico, ninguém fez nada? Quando
prestaram atenção ele já tinha morrido do lado de fora mesmo. Não dava
mais para fazer nada”, relatou Elielma.
A doméstica disse que a família é bem humilde e apenas Gecivaldo dos
Santos trabalhava para sustentar a esposa e mais 4 crianças. Moram de
aluguel na rua 9 do Paulo Corrêa. “Meu irmão tinha sonhos. Projetos.
Poxa somente ele trabalhava, ele morava de casa alugada, pagava aluguel.
Não queremos brigar, confusão com ninguém. Queremos um ombro amigo.
Pois sabemos que foi erro deles (Hospital). Meu irmão era um homem do
bem”, disse Elielma a coluna do Koiote e ao site Parintins Amazonas.
A reportagem manteve contato com o Secretário Municipal de Saúde,
enfermeiro Clerton Rodrigues. Ele informou que apenas tomou ciência do
fato, na manhã desta terça-feira, dia 18 de junho. Vai até o Hospital
Regional e depois emitir nota sobre o caso. Nas redes sociais dezenas de
internautas pediram explicações da Direção do Hospital Jofre Cohen,
assistente social Maria Rosa. A direção também não se manifestou ainda.
Nem o nome do médico divulgado.
Os internautas cobram posição do Conselho Municipal de Saúde e do
Ministério Público, para saber quais foram as reais circunstâncias sobre
a morte do trabalhador.
Amnews
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