Paciente que estava internado no Hospital Regional de Porto Nacional disse que uma placa avisava sobre a falta de médicos. Delegada encaminhou a denúncia ao Ministério Público.
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Informação de que não havia médicos na unidade |
Enfermeiros do Hospital Regional de Porto Nacional registraram boletim de ocorrência por falta de médicos na unidade.
As denúncias foram feitas nessa quarta-feira (2). As informações foram confirmadas pela delegada plantonista Danyelle Toigo.
Segundo a Polícia Civil, os profissionais disseram que a unidade estava com apenas um médico e que ele atendia somente pacientes em situações graves.
A delegada informou ainda que após as denuncias, foi até à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e ao hospital público infantil Tia Dedé.
"Os médicos que estavam atendendo nessas unidades não eram suficientes para a quantidade de paciente".
A polícia informou que encaminhou as denúncias ao Ministério Público e irá acompanhar o caso.
Edmar Furtado disse que nessa quarta-feira (2) acompanhava o pai que estava internado na unidade e por volta de meia noite todos foram informados de que não havia mais médicos.
"Os enfermeiros saíram informando que não tinha mais médicos. Saí de lá hoje e continuava do mesmo jeito e não deram nenhum prazo", disse.
Ele disse que um aviso com a frase 'estamos sem médicos' foi fixada na unidade. Na parte da tarde, o aviso tinha sido retirado do local.
Parte dos pacientes foi para a Unidade de Pronto Atendimento da cidade, que registrou movimento acima do normal durante todo o dia.
O Ministério Público Estadual disse que requisitou informações ao secretário estadual de saúde sobre a situação das unidades hospitalares em Porto Nacional, a fim de tomar as medidas administrativas e judiciais cabíveis.
Também foi feita uma recomendação para que o atendimento no Hospital Regional e na Maternidade Tia Dedé seja regularizada em 24 horas.
O que diz o governo
A Secretaria de Estado da Saúde disse que os serviços essenciais não serão prejudicados com as reduções de servidores.
Disse ainda que o redimensionamento se faz necessário para o enquadramento do Estado na legislação de responsabilidade fiscal, que vinha sendo descumprida.
Em nota, o governo disse que está trabalhando para que nas próximas horas todos os contratos necessários para a manutenção dos serviços essenciais sejam regularizados e que os atendimentos na saúde são realizados em rede, sendo disponibilizados atendimentos médicos de média e baixa complexidade nos municípios do Estado, disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Os atendimentos hospitalares são realizados apenas para casos mais graves e complexos.
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