No município de Viseu, um homem que descascava coco teve o terceiro dedo da mão esquerda decepado. De acordo com o médico que o atendeu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade, o paciente Leonardo Nalbert Silva Bastos, de 24 anos, apresenta muito sangramento, fratura exposta com lesões e vasos sanguíneos.
O médico que o atendeu, conta que o homem corre o risco de amputação, mas que ao tentar ligar para a Regulação do Hospital Metropolitano de Belém, ninguém atende. “É sempre assim, priorizam os atendimentos de Belém e quando depois de quatro dias atendem os pacientes do interior” afirmou.
O médico também relata que os pacientes do interior necessitam de maior agilidade nos atendimentos, quando se trata de urgência e emergência, respeitando sempre os protocolos internacionais. Para ele, estão banalizando os atendimentos colocando o paciente em traumatismo cranioencefálico em uma fila que, muitas vezes, chega a 72 pessoas.
O Portal Roma News entrou em contato com a Secretaria de Saúde Pública do Pará (SESPA), que informou que este tipo de transferência dos pacientes de um município para outro é de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde.
Veja a nota:
“Esse manejo de transferência de pacientes entre um município e outro é feito pelas secretarias municipais de Saúde. No caso, esse paciente tem perfil para ser atendido no Pronto Socorro Municipal (PSM) da 14 de março. Não temos como nos posicionar porque não respondemos pelo município de Viseu e pela Sesma, que administra o PSM”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário