O remédio não é vendido em farmácias comerciais e sua função é evitar rejeição do rim transplantado
No final de maio, porém, só recebeu metade do necessário para este
mês e por isso o que resta de quantidade do remédio é suficiente apenas
para até sábado próximo (15). O Tacrolimo, que não é vendido em
farmácias comerciais, tem a função de combater ameaça de rejeição do rim
transplantado e sua falta pode provocar risco de perda do órgão.
Romero
toma quatro comprimidos por dia do medicamento. A previsão é que o
aposentado possa receber uma nova remessa no fim deste mês, mas que
também poderá ser meia dose. “Só que dia 15 (sábado) termina meu
medicamento”, lamenta Romero. “E tem mais gente na mesma situação que eu
e até pior”, ele informa.
Secretaria da Saúde
A Secretaria da Saúde de São Paulo foi
questionada pela reportagem na segunda-feira e nesta terça-feira (11) à
noite respondeu afirmando que o medicamento Tacrolimo 1mg é comprado e
enviado aos Estados pelo Ministério da Saúde: “O órgão federal tem
destinado os medicamentos a São Paulo parcialmente e fora dos prazos.”
Segundo
a Secretaria, para atender os pacientes no segundo trimestre deste ano,
foram solicitados 10,1 milhões de comprimidos, mas o Ministério
entregou 7,1 milhões (cerca de 70%), até o momento: “À medida que os
lotes dos remédios chegam, são redistribuídos para as farmácias. Porém,
as entregas têm ocorrido em etapas, em quantidades parciais, o que faz
com que as farmácias acabem atendendo os pacientes com quantidades
fracionadas do remédio, de forma a garantir que o maior número possível
de pacientes possa dar continuidade ao tratamento.” (Carlos Araújo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário