Idosa estava prestes a receber alta quando foi ofendida e procurou a polícia para denunciar caso, diz filho
Fachada da UPA Universitário onde a idosa foi internada na segunda-feira (3) (Foto: Kísie Ainoã) |
A família da paciente Joana Bernardes
Martins, 61, anos enviou uma denúncia pelo Canal Direto das ruas contra
uma enfermeira que teria chamado a idosa de “cadelinha” durante
internação na Upa (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro
Universitário. Segundo familiares, a idosa sofre de pressão alta, estava
sozinha e ficou nervosa com o constrangimento.
Ao Campo Grande News,
Pauliane Maluf da Silva, 28, nora de Joana, disse que a idosa deu
entrada na unidade na noite de segunda-feira (3) após passar mal e ficou
em observação. Joana teria sido ofendida prestes a receber alta, por
volta das 5h30 de terça-feira (4).
“Na
hora que enfermeira foi examinar a minha sogra comentou com ela que era
para ter sido liberada às 2h, que foi o que a médica já tinha dito.
Quando a médica chegou, a enfermeira disse: - Fala Joana, o que você
estava falando da médica! Daí essa enfermeira ficou falando para todo
mundo que na frente da médica a minha sogra ficava igual uma cadelinha e
a médica ficou rindo”, relatou a nora.
O
filho de Joana, Stefan Martins conta que, pelo fato de a idosa ter se
sentido ofendida, a família voltou na unidade após a idosa receber alta
para entender o que havia acontecido. “Minha mãe ficou até pior depois
da situação. Por ser idosa, ela não pegou nome da enfermeira e não
quiseram passar nome para mim [na UPA]”, disse acrescentado que
registrou um boletim de ocorrência.
“Isso
não é brincadeira. Não é atitude de uma profissional. Vai chamar uma
enfermeira de cadelinha pra ver. Você pode até ser processado porque
você sai desacatando funcionário. Até agora era lembra e chora muito”,
reclamou Pauliane.
Outro lado- A
assessoria da Sesau informou que é preciso que a denúncia seja
formalizada, também, na Ouvidoria da secretaria, por meio do telefone
3314-9955 para que a situação seja apurada. No caso específico, a
informação é que a secretaria vai verificar na unidade a conduta da
servidora e uma sindicância deve ser aberta.
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