Além disto, pais reforçam que escola foi omissa sobre espancamento.
Com o processo rolando em segredo de Justiça, os pais de Gabrielly
Ximenes, morta em dezembro do ano passado após apanhar na saída da
Escola Lino Villachá, no bairro Nova Lima, confiam na Justiça divina e
reforçam que a morte foi provocada por uma série de erros.
Questionados, eles pontuam que gostariam de acompanhar o caso e que
nem advogada conseguiu senha para acessar os autos do processo.
O pai Carlos Roberto Costa de Souza, 40 anos, destaca que a advogada está correndo atrás, porém está de ‘mãos amarradas’.
“A gente fica revoltado porque a Justiça até agora nada, é lenta.
Nossa advogada está correndo atrás. Estamos até sem a senha para
acompanhar processo, não querem liberar pra gente nem pra advogada.
Estamos com as mãos amarradas”.
Segundo a família, a dor é maior ainda devido à falta da procura da
escola, família e até mesmo o hospital que Gabrielly ficou internada.
Eles acreditam que, além das agressões, as negligências, médica e
escolar, contribuíram para o óbito de Gaby.
“Quando levei ela, os médicos ao invés de atender ela, eles foram
discutir. Um falava que era apendicite, outro falava de infecção no
quadril. Alguns médicos falaram que era manha. Você está vendo que seu
filho está morrendo. Passava toda hora médico, mas não teve um que parou
pra ver o que era. Fiquei de 13h até às 18h pra atenderem. Passou uns
cinco médicos por ela”, revela a mãe, Beatriz Ximenes, de 39 anos.
Os pais da criança são enfáticos em dizer que não querem nada além da
Justiça. De acordo com eles, a pena justa seria para as meninas
envolvidas nas agressões e também para os médicos que atenderam a
criança no hospital.
“Se os médicos descobrissem no primeiro atendimento e fizessem o que
teria que ser feito, ela estaria aqui. Não queremos dinheiro de ninguém,
queremos que a justiça seja feita, as agressoras paguem, e se o juiz
achar que os médicos também tiveram culpa, que eles percam o direito de
exercer a profissão”, finaliza Carlos.
Laudo
Em fevereiro deste ano, a delegada da DEAIJ (Delegacia Especializada
de Atendimento à Infância e Juventude), Ariene Murad, confirmou que a
menina Gabrielly foi em decorrência das agressões, na escola Lino
Vilachá, localizada no bairro Nova Lima, em Campo Grande.
“O laudo conclui que a causa da morte foi tromboembolismo pulmonar
provocado por artrite séptica. Temos um laudo do Instituto de Medicina e
Odontologia Legal, um laudo de necropsia que o perito fez exame anátomo
patológico, onde cinco órgãos foram analisados. Ficou pronto após dois
meses e meio da morte da criança porque requer muitos detalhes. A
criança só morreu porque houve trauma”, diz a delegada.
O caso
Gabrielly Xinemes foi espancada na saída da escola por uma criança
de 10 anos e outras duas meninas de 13 anos. A família teria acionado o
Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a criança foi atendida
na Santa Casa. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital,
Gabrielly passou por exames e nenhuma lesão foi constatada.
Em casa, a menina começou a reclamar de dores na virilha. Ela foi
levada para uma Unidade de Saúde, em seguida par ao CEM e depois para
Santa Casa, onde passou por exames, que constataram a artrite séptica
(infecção no líquido e tecidos de uma articulação, geralmente causada
por bactérias, mas ocasionalmente por vírus ou fungos). Ela passou por
cirurgia, teve quatro paradas cardiorrespiratórias e não resistiu.
A ação dos médicos que
atenderam a ginasta Jackelyne Silva, de 17 anos, entre 10 e 16 de
janeiro, chegará ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp)
para que sejam apuradas as condutas dos profissionais nos dias em que
Jackelyne foi à UPA 26 de agosto e ao Hospital Waldomiro de Paula, em
Itaquera, acompanhada dos pais para receber atendimento médico após uma
queda em casa. A ginasta morreu após sofrer quatro paradas cardíacas em
16 de janeiro.
Paralelo a isso, a Polícia Civil de São Paulo investiga se houve
negligência médica na morte da jovem e ouvirá profissionais que
atenderam Jackelyne.
O UOL Esporte mostrou o caso de Jackelyne no dia 27 de maio e mostrou a
v... - Veja mais em
https://esporte.uol.com.br/ginastica/ultimas-noticias/2019/06/06/morte-de-ginasta-jack-vai-ao-conselho-de-medicina-policia-ouvira-medicos.htm?cmpid=copiaecola
A ação dos médicos que
atenderam a ginasta Jackelyne Silva, de 17 anos, entre 10 e 16 de
janeiro, chegará ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp)
para que sejam apuradas as condutas dos profissionais nos dias em que
Jackelyne foi à UPA 26 de agosto e ao Hospital Waldomiro de Paula, em
Itaquera, acompanhada dos pais para receber atendimento médico após uma
queda em casa. A ginasta morreu após sofrer quatro paradas cardíacas em
16 de janeiro.
Paralelo a isso, a Polícia Civil de São Paulo investiga se houve
negligência médica na morte da jovem e ouvirá profissionais que
atenderam Jackelyne.
O UOL Esporte mostrou o caso de Jackelyne no dia 27 de maio e mostrou a
v... - Veja mais em
https://esporte.uol.com.br/ginastica/ultimas-noticias/2019/06/06/morte-de-ginasta-jack-vai-ao-conselho-de-medicina-policia-ouvira-medicos.htm?cmpid=copiaecola
A ação dos médicos que
atenderam a ginasta Jackelyne Silva, de 17 anos, entre 10 e 16 de
janeiro, chegará ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp)
para que sejam apuradas as condutas dos profissionais nos dias em que
Jackelyne foi à UPA 26 de agosto e ao Hospital Waldomiro de Paula, em
Itaquera, acompanhada dos pais para receber atendimento médico após uma
queda em casa. A ginasta morreu após sofrer quatro paradas cardíacas em
16 de janeiro.
Paralelo a isso, a Polícia Civil de São Paulo investiga se houve
negligência médica na morte da jovem e ouvirá profissionais que
atenderam Jackelyne.
O UOL Esporte mostrou o caso de Jackelyne no dia 27 de maio e mostrou a
v... - Veja mais em
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