Publicação: 13/08/2014 18:07 Atualização:
Aos 47 anos, a engenheira elétrica e agrônoma Urbânia Carvalho tinha saúde invejável. A cirurgia para a retirada de um mioma, em outubro do ano passado, não preocupava os familiares. Quando deveria receber alta, porém, a paciente, mãe de dois filhos, precisou voltar para o centro cirúrgico. Durante o primeiro procedimento, ela teve o intestino perfurado. O quadro clínico se agravou e, após 60 dias, a engenheira morreu em um hospital do Recife. A morte de Urbânia motivou a criação da primeira Associação das Vítimas de Erro Médico do Estado de Pernambuco (Asvem-PE).
Ontem, para marcar o surgimento da entidade, os associados lançaram uma cartilha com orientações sobre erros médicos. Inicialmente, foram impressos 500 exemplares. O lançamento da cartilha Erro médico, não deixe passar em branco, denuncie aconteceu na Câmara Municipal de Olinda.
As entidades médicas de Pernambuco, como o Conselho Regional de Medicina (Cremepe), não informam quantos médicos respondem por imprudência, imperícia ou negligência no estado. No Brasil, o número de profissionais que respondem da Justiça por erro cresceu nos últimos anos. Subiu de 4 para 7%, ou seja, 28 mil médicos, o total de processados no país entre 2000 e 2012, de acordo com um levantamento feito pelo advogado Raul Canal, especialista em direito médico.
Para a pedagoga Urbaneide Beltrão, 55, irmã de Urbânia, além da dor por perder um parente, os familiares de vítimas de erro médico enfrentam muita burocracia. “Além de promover um trabalho educativo que vamos realizar com panfletagem e caminhadas, a associação orienta as vítimas de erro médico com relação aos seus direitos”, pontuou.
Cerca de 100 pessoas, da Região Metropolitana do Recife, já estão associadas. As histórias dos pacientes são contadas no blog (www.asvem-pe.blogspot.com.br) da Asvem-PE, onde há um link para uma petição criada pela entidade. “Lutamos pela criação de uma vara judicial especializada em ações relacionadas à saúde”, explicou Urbaneide.
Ontem, para marcar o surgimento da entidade, os associados lançaram uma cartilha com orientações sobre erros médicos. Inicialmente, foram impressos 500 exemplares. O lançamento da cartilha Erro médico, não deixe passar em branco, denuncie aconteceu na Câmara Municipal de Olinda.
As entidades médicas de Pernambuco, como o Conselho Regional de Medicina (Cremepe), não informam quantos médicos respondem por imprudência, imperícia ou negligência no estado. No Brasil, o número de profissionais que respondem da Justiça por erro cresceu nos últimos anos. Subiu de 4 para 7%, ou seja, 28 mil médicos, o total de processados no país entre 2000 e 2012, de acordo com um levantamento feito pelo advogado Raul Canal, especialista em direito médico.
Para a pedagoga Urbaneide Beltrão, 55, irmã de Urbânia, além da dor por perder um parente, os familiares de vítimas de erro médico enfrentam muita burocracia. “Além de promover um trabalho educativo que vamos realizar com panfletagem e caminhadas, a associação orienta as vítimas de erro médico com relação aos seus direitos”, pontuou.
Cerca de 100 pessoas, da Região Metropolitana do Recife, já estão associadas. As histórias dos pacientes são contadas no blog (www.asvem-pe.blogspot.com.br) da Asvem-PE, onde há um link para uma petição criada pela entidade. “Lutamos pela criação de uma vara judicial especializada em ações relacionadas à saúde”, explicou Urbaneide.
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