quinta-feira, 25 de março de 2021

Mãe acusa Hospital Santa Marcelina de Itaquá de negligência médica

 

Simone da Silva disse que sofreu tortura psicológica na unidade hospitalar e acusa o hospital de negligência


A auxiliar de escritório Simone Santana da Silva, de 31 anos, que teve o seu sétimo filho no dia 19 de março de 2021, no Hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba, acusa a unidade hospitalar de negligência médica. Ela disse que entrou na mesa de cirurgia às 10 da manhã, mas teve o seu filho às 15h08, que pesava quase cinco quilos e media 56 centímetros e meio.

O parto foi normal e ocasionou desconforto na mãe que permaneceu em posição emborcada durante todo esse período. O bebê nasceu com o braço direito quebrado e hoje encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da unidade de saúde. “Isso não se faz, estou toda dolorida e passei por tortura psicológica”, explicou ela que realizou exames duas vezes para o teste de Covid-19 e os dois tiveram resultados negativos.

Simone Silva ainda disse que depois que o menino nasceu, os médicos tentaram reanima-lo e ele foi direto para a UTI. Devido ao seu quadro clínico, não há previsão de alta médica. Ela também frisou que devido as dores que sentia, realizou exames no hospital que não detectaram problemas, atestando a sua plena saúde.

Entristecida, a auxiliar de escritório disse que seu marido, o pai da criança, não pôde conhecer o filho, porque morreu no dia 22 de março em virtude de ter contraído o coronavírus.

A Secretaria Estadual da Saúde foi comunicada sobre o caso, mas até o fechamento desta matéria, não havia se pronunciado sobre o fato.


Jornal Impresso Brasil


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