Acusado da morte de uma paciente em 2014.
A Justiça de Mirandópolis decidiu que o médico, acusado de faltar com sua obrigação, vai a júri popular, acusado da morte de uma paciente em 2014. O motivo, segundo o Ministério Público, é porque ele era plantonista e deveria estar no hospital, mas estava em Birigui fazendo uma cirurgia.
Avisado pelo telefone, o médico não retornou. Como não tinha médico, Cristina Pereira de Souza, vítima de acidente de moto, não resistiu. A mulher era irmã de uma das enfermeiras do hospital.
Conforme a denúncia, com base no relato de testemunhas, o médico estava no hospital, mas saiu. Quando a vítima de acidente chegou, foi atendida por dois médicos que estavam no hospital, mas o médico não se encontrava. A irmã da vítima teria ligado para ele, que chegou após às 2h30, quando encaminhou Cristina ao centro cirúrgico, onde não resistiu. A denúncia afirma ainda que o médico teria alterado folha de ponto do hospital, a fim de constar informação de que ele não estava ausente.
O médico foi ouvido pela Justiça e negou as práticas criminosas. Ele destacou que estava de plantão, atendendo normalmente, quando recebeu uma ligação do pronto-socorro de Birigui para realizar uma cirurgia de urgência de vítima de arma de fogo. Disse que avisou os funcionários do hospital de Mirandópolis que sairia.
Também relatou que, ainda em Birigui, foi acionado para outra cirurgia naquele hospital. Ao começar o novo procedimento, foi avisado do ocorrido em Mirandópolis e teria pedido para que os médicos que estavam no momento atendessem a vítima.
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