Centro Materno-infantil (CMI) Juventina Paula de Jesus - Reprodução/StreetView |
Uma família está acusando de negligência funcionários do Centro Materno-infantil (CMI) Juventina Paula de Jesus pela morte de um bebê, na noite deste domingo, em Contagem, na Região Metropolitana da capital.
De acordo a Polícia Militar (PM), os militares foram acionados na porta do hospital para conter os familiares da grávida, que estavam revoltados. Segundo a ocorrência, eles queriam agredir os funcionários da unidade.
A mulher, grávida de 41 semanas, tinha gravidez de alto risco, por ela ser portadora de lúpus e ter histórico de baixo número de plaquetas baixas. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Contagem informou que a gestante foi recebida e acompanhada por médicos e enfermeiros obstetras do CMI, que estava com o quadro de funcionários completo.
“Ela foi submetida a todos os exames necessários para controle interno, que apontaram quadro estável da mãe e batimentos cardíacos normais do bebê. Por causa da gravidez de alto risco, a equipe multiprofissional iniciou a indução do parto normal, com uso de medicamentos, como determina protocolo do Ministério da Saúde. Por causa da baixa de plaqueta da gestante, se submetida à cesariana, ela poderia ter o quadro agravado com a possível perda de sangue, com grave risco à saúde da paciente”, explicou a secretaria.
Entretanto, após seguir o protocolo, um novo exame de ultrassonografia apontou a ausência de batimentos cardíacos no bebê. “Acompanhada da família, a mãe exigiu que o feto fosse retirado por meio de cesariana”, diz a nota.
Os familiares da mulher alegam que o atendimento demorou cerca de seis horas, até que se constatasse a morte na criança. A paciente segue internada no CMI recebendo atendimento.
Um boletim de ocorrência com as versões da família e dos funcionários foi registrado e a Polícia Civil irá investigar o caso. A Prefeitura de Contagem lamentou a fatalidade e disse que vai adotar todas as medidas necessárias para apurar as causas da morte. Além disso, a prefeitura disse que está prestando atendimento de psicólogos e assistentes sociais aos familiares e equipe médica.
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