quinta-feira, 7 de maio de 2015

Denúncia de superlotação e mau atendimento no Hospital Barão de Lucena

Familiares de pacientes mostram mulheres em trabalho de parto com sangramento, mães recém operadas de cesarianas e bebês recém nascidos em um mesmo local         
 
 
Foto: Reprodução/ WhatsApp
Foto: Reprodução/ WhatsApp
Familiares de pacientes internados no Hospital Barão de Lucena (HBL), ligado à rede pública de saúde do governo do estado, enviaram fotos para o WhatsApp do Diario de Pernambuco para denunciar o mal atendimento na unidade de saúde oferecido às gestantes, mães e recém-nascidos. 
 
Foto: Reprodução/ WhatsApp
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As fotos, feitas em uma espécie de corredor da unidade de saúde, mostram mulheres em trabalho de parto com sangramento, mães recém operadas de cesarianas e bebês recém nascidos em um mesmo local. " O risco de infecção é muito grande", teme um familiar, que pede para não ser identificado.

Foto: Reprodução/ WhatsApp
Foto: Reprodução/ WhatsApp
 

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) disse que a situação acontece por conta do eechamento, sobretudo nos finais de semana, de algumas maternidades municipais, que também não estariam realizando partos consideradso de risco. Confira o documento na íntegra:

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) reconhece a grande demanda na maternidade do Hospital Barão de Lucena (HBL), mas esclarece que essa situação ocorre, principalmente, devido ao fechamento, sobretudo nos finais de semana, de algumas maternidades municipais e a falta de resolutividade dos municípios em garantir os partos de risco habitual nessas unidades. Isso tem impacto direto na assistência de alta complexidade da rede estadual de Saúde. Para se ter uma ideia, no HBL, principal referência estadual em parto de alto risco, mais de 65% das gestantes são casos de baixo e médio risco, ou seja, que deveriam ser acompanhadas pelos serviços de menor complexidade.

Ainda assim, a unidade, que é uma emergência de portas abertas, recebe todas as gestantes que buscam atendimento e vem readequando escalas de profissionais e espaços para garantir toda a assistência necessária a essas mulheres. Esse trabalho é acompanhado pela Comissão Interna de Controle de Infecção Hospitalar.

Além disso, a Secretaria Estadual de Saúde esclarece que criou, no início do ano, o Comitê Materno Infantil, que está atuando em diversas frentes para fortalecer e qualificar a rede de maternidades do Estado. Inicialmente, foram realizadas visitas a serviços municipais, principalmente no Interior, para diagnosticar as potencialidades de cada unidade e, assim, sugerir meios de fortalecimento. Esse diagnóstico está sendo levado aos municípios, que vão receber todo o apoio técnico da SES na qualificação dessas maternidades.

Já como ação deste Comitê, a SES convocou no início de abril, 111 profissionais, entre médicos (neonatologia, pediatria, intensivista pediátrico e tocoginecologia) e enfermeiros obstetras, para reforçar as unidades da Região Metropolitana do Recife e Interior do Estado. Esses novos profissionais são fundamentais para preencher as lacunas de médicos e enfermeiros que se aposentaram ou pediram exoneração e também para proporcionar o reforço nas escala frente a ampliação de serviços.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 

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