Segundo a mãe Lidiane Fidelis Vieira, seu bebê de quatro meses foi vítima de sucessivos erros no hospital particular localizado na região do Bresser que pertence à rede GreenLine.
Fachada do Hospital Salvalus, em São Paulo Crédito: Divulgação / Hospital Salvalus |
Lidiane diz que levou o bebê ao hospital em 29 de julho com dores abdominais. Inicialmente ele tratado com gases, teve que voltar no dia seguinte após o quadro piorar.
Com sangue nas fezes, o bebê foi encaminhado a um ultrassom diagnosticado com invaginação intestinal, quando uma parte do intestino se junta com outra e bloqueia a passagem de gases e fezes.
O bebê precisou tomar soro para passar pela cirurgia. Durante a madrugada, no entanto, a equipe percebeu que a peça que liberava o soro estava obstruída, o que o desidratou. Ele ficou 40 dias internado na UTI.
A mãe fez um desabafo nas redes sociais e várias denúncias foram surgindo contra o hospital. Uma delas de uma advogada, contando que o pai entrou no hospital para tratar de uma fratura em 2013 e morreu 40 dias depois.
São cerca de cem processos contra o hospital na Justiça. A unidade responde por 18 casos de erro médico e 52 por danos morais.
Em nota, o Hospital Salvalus diz prezar pela prestação de serviço médico hospitalar de excelência e busca atender aos pacientes com eficiência, qualidade e segurança. 'Sobre a acusação de fornecimento de dados de pacientes para terceiros, o Hospital Salvalus considera a prática inadmissível. Nenhum colaborador do Hospital é instruído ou sequer autorizado a passar este tipo de informação', afirma o hospital em nota.
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