quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Artigo: Saúde e corrupção, as maiores preocupações nas pesquisas

Imagem internet

Ao contrário do propalado com insistência no passado, pela população, como merecedora de maior atenção das autoridades, a segurança tem cedido espaço para a opinião apontar, como prioridade a ser atacada, a saúde, por sinal primordial em primeiro plano, seguida da corrupção, esta cada vez mais em proporção desenfreada. A saúde, pela sua complexidade em atender de acordo o cidadão pelo SUS (Sistema Único de Saúde), tem sido periclitante pela falta de suporte financeiro –haja vista a insistente reclamação dos hospitais e postos de atendimento quanto à falta de estrutura para operar convenientemente. Tem se constituído no grande desafio presente no setor.
 
Nem os possuidores de planos de saúde têm ficado satisfeitos, pois os mesmos padecem de um melhor agasalho, quando necessitados, com as extensas filas para uma consulta, até no serviço de urgência, quando vários empecilhos são evocados para não dar ao segurado apoio de acordo com o contrato assinado. Por outro lado, a falta de medicamentos tem sido uma constância nos hospitais públicos.
 
Sempre, há a alegação da falta da verba para cobrir gastos com cirurgias e manutenção da hotelaria no mínimo padrão. Com o passar do tempo, sem a devida manutenção, hospitais se tornam sucatas de difícil recuperação, complicando mais o problema. E o pior na história é o agravamento da situação em todo o território, com uma saúde acéfala: faltam médicos e profissionais capacitados, e até a recente importação dos mesmos não melhorou a situação, considerada caótica, razão de ser apontada como negativa nas pesquisas de avaliação.
 
No que tange à corrupção, segundo item mais citado nas pesquisas, é horripilante. Nunca se descobriu tantas falcatruas cometidas como nos últimos dois anos, fazendo arrepiar até o mais cético, pelo volume desviado com facilidade, com conluio entre integrantes do poder e empreiteiras prestadoras de serviço à administração pública. As sucessivas prisões de altos figurões, muitos considerados intocáveis em qualquer avaliação prévia, entraram para as barras dos tribunais e estão mergulhados a cumprir rigorosas penas, com a ressalva de possuírem, à medida que o tempo passa, mais condenações com as novas delações e descobertas com as recentes investiga- ções –até atingindo elementos de escala superior.
 
O que deveria estar em uma escala de menos importância, tem preocupado a sociedade, porque essa escalada poderá diminuir, mas jamais acabar, e assim continuaria a deteriorar cada vez mais o nome do Brasil e do brasileiro além de nossas fronteiras. Lamentável. Lembro quando, em passado não muito distante, a preocupação maior era com relação a uma melhor segurança –tanto policial em ostensivo trabalho a ser exigido como na manutenção das estradas para se evitar maior número de acidentes– passou para um segundo estágio na aspiração das melhorias a serem atacadas com intensidade, assim ocorrendo com o combate ao desemprego com o decréscimo latente da economia, passaram a um patamar ínfimo perante os avaliados.
 
Desviar o foco para os problemas mundiais de desconforto com os desentendimentos, somados às insatisfações com os conflitos étnicos, não deveria ser a maior preocupação de um país em desenvolvimento quanto ao seu futuro, e sim outra alternativa ser revista com acelerada incidência, pois saúde e corrupção devem merecer maior atenção dos governantes, em detrimento às demais postulações.
 

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