segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Erro médico cometido a mais de um ano ainda causa transtornos a vida de mulher

Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula

Há um ano e dois meses Cleunice Ferreira da Silva Queiroz foi submetida a um procedimento de retirada de útero porem, durante a cirurgia o médico responsável perfurou o intestino da paciente que até hoje sofre com as consequências desta operação mal sucedida.
 
Como se já não bastasse o erro médico Cleunice nos conta que desde Setembro do ano passado desenvolveu um problema de incontinência urinária ocasionado pela cirurgia e desde então a mulher passou a urinar 24 h por dia, sendo necessário utilizar fraldas e muitas vezes Cleunice deixa de sair de casa devido a este problema.
 
Desde que a doença apareceu a mulher iniciou a sua peregrinação pelo Sistema de Saúde de Três Lagoas tentando realizar exames e agenda consultas mas como de costume vem passando por diversas dificuldades e o seu problema só vai se agravando.
 
Cleunice nos conta que levou cerca de seis meses para realizar um exame de ultrassonografia solicitado por sua genecologista, isso porque o seu pedido de exame foi anexado ao de outra paciente no Hospital Santa Luzia e o mesmo só foi encontrado cerca de três meses depois.
 
Quando o documento foi localizado o hospital encaminhou a paciente para realizar o procedimento no laboratório da Medical Center e quando chegou a data agendada a mulher foi informada no local que o procedimento não seria realizado pois o médico estava de férias e não havia outro profissional que pudesse realizar o exame sendo necessário agendar uma outra data.
 
Agora a briga desta mulher é para conseguir uma consulta através do Sistema Único de Saúde (SUS) com a ginecologista que passou a acompanhar o seu caso, porem o hospital alega que não existem nenhuma vaga com a doutora e que mais uma vez Cleunice terá que aguardar.
 
Este tipo de noticia é comumente noticiado neste veículo de comunicação e a população de Três Lagoas não aguenta mais viver a merce deste sistema que deixa o povo a própria sorte. A Rádio Caçula acompanha o sofrimento dos três-lagoenses e constantemente cobra providências das autoridades da cidade que nada fazem para reverter esta situação e enquanto isso pessoas assim como Cleunice sofrem as consequências deste descaso.
 

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