De acordo com o relato de Francisco às autoridades policiais, Deuzirene estava grávida, e após uma ultrassonografia detectou que o feto estava com má formação e ausência de batimentos cardíacos.
No dia 14 de setembro, ela procurou o Hospital Materno Infantil (HMI) onde foi atendida e internada com o pedido de procedimento da curetagem. Três dias depois, dia 17, foi realizada a limpeza do útero. Contudo, após a curetagem Deuzirene começou a sentir fortes dores e relatou aos enfermeiros o incômodo. No entanto, ouviu que seria “bexiga travada, por causa da anestesia”.
Como as dores não cessaram, a paciente foi transferida para o setor cirúrgico para que passasse por uma avaliação para saber o real motivo das fortes dores.
Deuzirene foi submetida a uma cirurgia após detectarem que ela havia tido seu intestino e útero perfurados. O marido relata no B.O que no mesmo dia a esposa foi transferida para a UTI do Hospital Regional de Marabá, onde permanece em estado grave, mas estável.
Com a notícia de mais um incidente médico ocorrido dentro de um hospital municipal, cerca de dezoito organizações a maioria de defesa da mulher e combate a violências, assinaram uma nota denunciando fatos graves ocorridos no Hospital Materno Infantil e que atingiram Deuzirene Dias Pereira de Souza.
Elas se baseiam nos relatos e no boletim de ocorrência registrado pelo marido dela, Francisco das Chagas de Souza, na 21ª Delegacia de Polícia Civil de Marabá. A denúncia é de erro médico.
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