domingo, 12 de setembro de 2021

'Só ela sabe a dor', diz sogra de jovem grávida que sofre há 5 dias para ter filha em maternidade de Afogados

 A jovem de 18 anos espera a primeira filha e há 5 dias vem sofrendo com contrações


Grávida sofre há cinco dias para ter filho em maternidade do Recife

Familiares de uma jovem de 18 anos que está grávida de 38 semanas denunciam descaso no atendimento na Maternidade Professor Bandeira Filho, no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife. Desde a última segunda-feira (6), a gestante comparece a emergência do centro médico sentindo contrações a cada cinco minutos. No último atendimento a jovem recebeu medicações e foi mandada para casa.

A mãe de Luana conta que nesta sexta-feira (10), compareceu novamente à Maternidade Professor Bandeira Filho e foi informada que a filha receberia novamente medicação e seria direcionada para casa. Insatisfeita com a situação, decidiu chamar a imprensa. "Eu nunca vi colocar medicação para a pessoa sentindo contrações para ter um bebê", conta a mulher que complementa que informando que há 15 dias tem ido a hospitais com a filha e ela é mandada para casa pois ela não passa de 2cm de dilatação.

A sogra da jovem conta que desde o último domingo (5) a gestante não consegue dormir perdendo líquido, além disso, ela não consegue se alimentar, pois vomita tudo que come. "A gente foi para a policlínica deram o encaminhamento para mandar ela pra cá e chegou aqui quer dar remédio pra passar a dor. Mas dor de parto não se passa assim só quando tem o neném. Só ela sabe a dor que está sentindo. É por isso que muita mãe e criança morre na sala de parto", relatou. 

Posicionamento da maternidade


Após o aparecimento da reportagem da Tv Jornal a emergência da Maternidade Professor Bandeira Filho resolveu prestar o atendimento a jovem. Foi informado a família que iriam avaliar pois chegou um exame que seria verificado. A equipe não foi autorizada a entrar no local, mas após a entrada na unidade, a irmã da gestante informou que a médica que estava no plantão colocou a estudante em observação até 15h para que, após esse horário, seja dado outro toque para ver se houve evolução na dilatação, pois de acordo com a unidade, gravides com 2 cm de dilatação não estão em trabalho de parto. 




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