Crime teria acontecido nas dependências do Hospital Genésio Rêgo, em São Luís. Ele nega o crime e disse que houve consentimento.
Crime de estupro teria acontecido dentro do Hospital Genésio Rêgo, em São Luís
Um Capitão da Polícia Militar do Maranhão, de 35 anos, foi preso neste domingo (10), após ser suspeito de estupro contra uma técnica em enfermagem dentro do Hospital Genésio Rêgo, em São Luís.
*Obs: Na publicação desta matéria, o título informava que a vítima era enfermeira. Porém, posteriormente, a polícia informou que se tratava de uma técnica em enfermagem. A correção foi feita às 17h25.
O policial, que também é médico e estava fazendo plantão no hospital, teria cometido o crime na madrugada entre sábado (9) e domingo (10), mas negou o crime ao ser ouvido pela polícia e disse que houve consentimento.
De acordo com a Coordenadora das Delegacias da Mulher, Kazumi Tanaka, a vítima alegou que foi surpreendida quando estava dormindo.
"Esse médico dormiu no mesmo local onde ela descansava, uma vez que nesse plantão ela estava sozinha. Por volta de 1h da madrugada, ela acordou com ele já em cima e ela sem a parte de baixo das roupas. Ele se aproveitou de uma situação em que ela estava dormindo e, quando ela acordou, já tinha acontecido. Ele consumou o ato, mas ela chorou, conseguiu sair e comunicou o ato à Casa da Mulher Brasileira", disse a delegada.
O policial foi preso em flagrante, ainda no domingo, e encaminhado para uma prisão dentro do Comando da Polícia Militar, em São Luís. A vítima está abalada e recebe acompanhamento psicossocial acompanhada de familiares.
Em nota, o governo do Maranhão informou que o médico já está solto por decisão da Justiça e foi afastado das atividades no hospital.
"A Secretaria de Estado da Saúde (SES) repudia veementemente qualquer forma de violência, sobretudo, na rede de saúde estadual. Deste modo, o médico foi imediatamente afastado de suas atividades e o caso está sendo conduzido pelas autoridades competentes. Desde o momento da denúncia, a direção da unidade hospitalar deu toda assistência à vítima, bem como colocou à disposição apoio psicológico para acompanhamento da profissional de saúde. Por sua vez, o Comando da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) informa que todas as medidas legais foram tomadas, incluindo a autuação em flagrante do oficial. No entanto, na audiência de custódia, o acusado obteve liberdade provisória concedida pela Justiça. Em tempo, a PM ratifica que é contrária a quaisquer atitudes que não coadunam com os princípios e valores que norteiam a corporação", diz a nota do governo.
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