O pai da bebê, o frentista Joseano Rodrigues, disse que a esposa, a manicure Lucicleia Ferreira dos Santos, 36 anos de idade, fez todo o acompanhamento da gestação no postinho e no Centro de Parto Normal Maria das Dores. Em todas as consultas do pré-natal os médicos confirmavam que a criança, que se chamaria Geovana, estava muito saudável.
No entanto, a obstetra de Lucicleia emitiu uma relatório para ser entregue no Dom Malan/IMIP solicitando uma cesariana em virtude da gestante não ter passagem e ser diabética. Na última terça-feira (02), a manicure que estava com 38 semanas deu entrada na unidade hospitalar e entregou o documento.
Antes dela ser encaminhada para o bloco cirúrgico na tarde de quarta-feira (03), o esposo chegou a comunicar novamente para a equipe médica do Dom Malan/IMIP sobre o risco do parto normal, uma vez que os profissionais estavam induzindo. Joseano disse que reforçou sobre as recomendações do relatório médico, mas lamenta não ter sido escutado. “Eu perguntei para um enfermeira. Calada ela estava e calada ficou. Disse que o médico sabia o que estava fazendo”, desabafou.
Tratamento
O casal que mora no Projeto Maria Tereza km 25 havia feito tratamento para engravidar e esperava a primeira filha. Joseano disse que a esposa está muito debilitada e em estado de choque. Ela ainda está em observação no Dom Malan.
“dói você perder um filho. A gente ralou fazendo tratamento, o bebê estava grande, mas mataram minha filha, tiraram o sonho de uma família. Nunca pensei em trazer minha filha dentro de um caixão para dentro da minha casa. Eles torturaram minha filha até a morte” , desabafou.
Geovana nasceu de parto Cesário após ter sido submetida a inúmeras tentativas de um parto normal falido. “Minha esposa chegou a desejar a morte de tanta dor que estava sentindo”. A família disse que vai levar o caso para a justiça.
O hospital deve se pronunciar em nota.
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