segunda-feira, 14 de junho de 2021

Hospital de Gandu é alvo de nova denúncia de negligência

 É a segunda denúncia em quinze dias. O caso de ontem envolveu um idoso de 92 anos.



Uma nova denúncia de negligência em atendimento médico no Hospital João Batista de Assis, em Gandu, veio a público na noite dessa domingo, (06), por meio de grupos de WhatsApp. É a segunda denúncia em quinze dias. O caso de ontem envolveu um idoso de 92 anos.

De acordo com relatos compartilhado em um dos grupos de WhatsApp do Diárioo paciente teria chegado ao hospital por volta das 14h vomitando sangue, e, mesmo com a aparente gravidade no estado de saúde, foi apenas colocado no soro, onde ficou até por volta das 16h.

Ainda segundo publicação do denunciante, após 02h recebendo o soro, o idoso foi liberado para voltar para casa mesmo não apresentando melhora no quadro clínico e retornando momentos depois ao hospital apresentando o mesmo problema. “Depois que acaba o soro, mesmo vendo o estado da pessoa, liberam pra voltar pra casa. Ai agora o SAMU teve que pegar de volta. Pois a mesma estar vomitando sangue outra vez“, escreveu o rapaz que acompanhava o caso.

RELEMBRE OUTROS CASOS

Antes do caso desse domingo, uma outra denúncia também pesou contra o mesmo Hospital João Batista de Assis. No dia 23 de maio, parentes de uma mulher de 42 anos denunciaram que uma suposta negligência médica teria provocado a morte da paciente. Segundo relatos, à vítima deu entrada no último dia 15 de maio, com princípio de infarto, evoluindo para um Acidente Vascular Cerebral – AVC. Ainda segundo informações, o estado de saúde da paciente se agravou rapidamente por uma demora no atendimento e por falta de acompanhamento médico.

Uma enfermeira que entrou no plantão das 7 da manhã fez um procedimento errado que acabou levando a mulher a falecer. Ela estava comendo pela sonda e na troca ela botou o oxigênio no lugar da sonda de alimentação“, diz um trecho da denúncia compartilhada nas redes sociais.

Essa não é a primeira vez que o Hospital João Batista de Assis é palco de denúncia de negligência médica. Um dos casos mais graves aconteceu em junho de 2020, quando uma outra mulher diabética teria recebido um medicamento errado, além de ter sido colocada em isolamento sem estar infectada pelo coronavírus. Antes de morrer, ela teria desmaiado e batido com à cabeça no banheiro do hospital.

Já em agosto, também do ano passado, à Secretaria Mun. da Saúde errou ao diagnosticar um paciente como portador do coronavírus. Segundo um dos filhos do falecido, o homem de 54 anos, morreu por ter “recebido tratamento inadequado ao seu estado de saúde”. Uma nota divulgada pela família diz que o caso não tinha qualquer relação com à COVID-19.

Em fevereiro deste ano um outro erro custou à vida de um idoso. Mesmo apresentando sintomas da da COVID-19, ele ouviu de uma enfermeira e do médico plantonista do Hospital João Batista de Assis, que não estava infectado pelo vírus, disse uma das filhas do idoso. Segundo uma das filhas da vítima, seu pai chegou a passar pela triagem apresentado febre, falta de apetite, com tosse e espirros.

O Diário entrou em contato com à assessoria de comunicação da prefeitura para comentar sobre o caso, mas o pedido não foi atendido.


Diário Paralelo



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