Como não houve flagrante, Kelvin foi liberado e passa a ser investigado por exercício ilegal na medicina.
Polícia investiga falso médico no Hospital do Campo Limpo
A Polícia de São Paulo está investigando a atuação de um falso médico no Hospital do Campo Limpo, na Zona Sul da capital.
Kelvin Oliveira de Farias, de 30 anos, foi levado para uma delegacia pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) após a acompanhante de uma paciente procurar a segurança do hospital alegando que o suposto médico tinha procurado ela numa rede social.
Na delegacia, ele afirmou que faz curso de primeiros socorros na unidade do Ceu Campo Limpo e que já foi ao Hospital diversas vezes para jantar e assinava com o nome de outra pessoa, mas negou que tenha se passado por médico e atendido pacientes.
A segurança do local apurou que ele tinha atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do hospital por três dias no mês de outubro. Por imagens de câmeras de segurança, é possível ver Kelvin andando pelos corredores, ele usa jaleco, máscaras e luva, além de um estetoscópio e uma prancheta. Ele também consultava papeis e dava orientações para pacientes do local.
Um técnica de enfermagem ouvida pela polícia, também afirmou que foi tocada pelo suposto médico sem consentimento. Ela afirmou que "ao perceber que o médico estava na sala de ortopedia, aproveitou para que ele verificasse seus exames e, ele pediu que ela abaixasse as calças, passando a alisar suas costas com as mãos para ser realizados exames". Ela diz também que foi questionada sobre sua vida sexual.
Como não houve flagrante, Kelvin foi liberado e passa a ser investigado por exercício ilegal na medicina.
O Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo informou que "não há nenhum médico com registro ativo no Cremesp com o nome de Kelvin Oliveira de Farias.
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