Compartimentalização e reducionismo: Isso significa que a medicina tem montado sua principal estratégia em estudar problemas específicos, através da formação quase exclusiva de especialistas, em detrimento da visão global do ser humano, e da formação de generalistas. Hoje em dia o generalista é visto como o médico que não estudou e não domina bem nenhuma área da medicina. Precisamos voltar a formar generalistas, e dar uma visão generalista para os especialistas.
Tecnicismo e perda da humanidade: A evolução científica maciça dos últimos anos fez muitos médicos quererem transformar a medicina numa ciência mais técnica que humana. Com isso as decisões dos médicos começaram a se nortear apenas em crtérios técnicos, e os humanos caíram no esquecimento. Não há muito espaço para subjetividade. Na faculdade os alunos de medicina estudam cada vez menos as ciências humanas ligadas à medicina, como a psicologia. Precisamos resgatar o conceito que a medicina/tecnologia, precisa estar sempre dominada e sobrepujada pela medicina ciência humana.
Tecnicismo e perda da humanidade: A evolução científica maciça dos últimos anos fez muitos médicos quererem transformar a medicina numa ciência mais técnica que humana. Com isso as decisões dos médicos começaram a se nortear apenas em crtérios técnicos, e os humanos caíram no esquecimento. Não há muito espaço para subjetividade. Na faculdade os alunos de medicina estudam cada vez menos as ciências humanas ligadas à medicina, como a psicologia. Precisamos resgatar o conceito que a medicina/tecnologia, precisa estar sempre dominada e sobrepujada pela medicina ciência humana.
A influência do capital: A medicina está cada vez mais relacionada a um negócio, e se distanciando daquela profissão que era comparada ao sacerdócio. Laboratórios farmacêuticos e outras empresas ligadas ao setor investem em induzir o médico a prescrever seus produtos, ou solicitar mais exames. Com isso, o custo da medicina não para de aumentar. De outro lado as empresas de seguro de saúde aviltaram o valor das consultas médicas de tal forma, que os profissionais são obrigados a atender uma quantidade enorme de pacientes num só dia. O resultado é pacientes mal vistos que fazem exames demais e tomam medicamentos também excessivamente caros. Medicina não combina muito com capitalismo, e com conceitos como lucratividade e leis de mercado. Precisamos de sistemas médicos onde a ética e a dignidade valham mais que o saldo bancário ao fim do mês.
Excesso de foco em doença: A ciência médica atual ainda investe pouco em estratégias preventivas, que tragam saúde e evitem o adoecimento. Precisamos nos focar mais em tratamentos que gerem saúde e bem-estar e previnam as doenças que matam mais. Eu acredito que é fundamental passar a pesquisar mais no sentido de prevenir as principais doenças.
Trecho retirado do artigo: Equívocos: Onde a medicina falha?
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