Thayane Costa e Silva submeteu-se ao transplante em Ribeirão Preto (SP)/ Bobby Fabisak/ JC Imagem |
incorporação do transplante de medula óssea no SUS como terapia para pessoas com doença falciforme grave passou a ser realidade no Brasil este ano, com a Portaria 30/2015 do Ministério da Saúde. Isso foi em julho e os Estados têm seis meses para definir serviços de referência. Por enquanto, a alternativa é recorrer a hospitais. fora do Estado, que já oferecem o tratamento. Foi o que fez a jovem Thayane Airan Costa e Silva, 19 anos. Ela passou pelo TMO no final de 2014, em Ribeirão Preto (SP), e vem se recuperando bem em Jaboatão dos Guararapes, junto da família. O doador foi o irmão dela, Renan Wiliam, 18.
Determinada a cursar medicina, Thayane perdeu o vestibular no ano anterior, por causa do tratamento, e só deve se submeter ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2016. No pós-transplante em que se mantém mais reclusa, por causa das defesas do organismo ainda em recuperação, ocupa o tempo estudando para a maratona do ano que vem. “Estou me sentindo muito melhor. Já não tenho mais as dores que sempre me visitavam. Antes eram muitas crises e piorei com problemas pulmonares”, atesta, feliz com os resultados do tratamento inovador”, conta. O TMO pode curar o portador de anemia falciforme.
“Foi uma coisa muito boa essa portaria do SUS. Vai abrir novas oportunidades para outras pessoas que também precisam do tratamento e não podem viajar”, avalia a jovem. Mesmo não sendo na época regulamentado, o tratamento de Thayane teve cobertura do sistema único. O transplante foi realizado no hospital da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). O pai de Thayane, o pastor evangélico Moisés Silva, revela que a descoberta da doença foi uma grande surpresa na família. Ele, a esposa e o filho têm o traço falciforme.
O hematologista Aderson Araújo, da Fundação Hemope, com mais de 30 anos de experiência no tratamento da doença falciforme, explica que, por causa da miscigenação, mesmo pessoas de pele clara estão sujeitas à doença, que pode complicar com infecções e acidentes vasculares, causando a morte do portador. O transplante de medula muda essa perspectiva.
O hematologista Aderson Araújo, da Fundação Hemope, com mais de 30 anos de experiência no tratamento da doença falciforme, explica que, por causa da miscigenação, mesmo pessoas de pele clara estão sujeitas à doença, que pode complicar com infecções e acidentes vasculares, causando a morte do portador. O transplante de medula muda essa perspectiva.
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