Ana Carolina Cassino morreu após esperar 28h por cirurgia Reprodução/Rede Record |
Há um ano, a jovem Ana Carolina Domingos Cassino, de 23 anos, deu entrada no Hospital Unimed na Barra da Tijuca, zona oeste, para realizar uma cirurgia emergencial de apêndice. Só que a espera pelo procedimento durou 28h, e a jovem acabou morrendo, conforme informou o viúvo, Leandro Farias.
Ana Carolina deu entrada no hospital no dia 15, mas só conseguiu agendar a cirurgia para dois dias depois. De acordo com Farias, a jovem morreu após apresentar um quadro de infecção generalizada no dia 17 de agosto de 2014.
Após a morte, o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) abriu uma sindicância para investigar a acusação de descaso do viúvo. Quatro médicos da unidade foram denunciados pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) por homicídio culposo.
Segundo Farias, em janeiro, o Cremerj disse ser incapaz de julgar o caso e encaminhou o processo para o CRMMG (Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais), já que membros do conselho do Rio estariam envolvidos no caso.
Em protesto contra a demora na resolução do caso, familiares da vítima criaram o Movimento Chega de Descaso, que, segundo Farias, luta em defesa de uma saúde de qualidade. Para marcar um ano da morte da farmacêutica, o movimento fará um ato na manhã desta segunda-feira (17) na unidade da Unimed na Barra da Tijuca, para cobrar uma posição da empresa sobre o caso.
Em nota, a Unimed informou que "o caso está sob análise do judiciário e do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, que foi designado pelo Conselho Federal de Medicina. A cooperativa reitera sua disposição de seguir colaborando com todas as autoridades públicas para o esclarecimento dos fatos".
Do R7
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