A mãe serra-talhadense Wilma Pereira, de 22 anos, e uma filha de 5 anos, procurou o Farol de Notícias para denunciar uma insatisfação com um dos médicos plantonistas do Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (Hospam), que recusou atender a sua filha e mandou-lhe procurar um posto de saúde.
De acordo com a jovem, ela buscou o hospital na tarde dessa segunda-feira (9) com sintomas de febre há três dias e rinite alérgica diagnosticada. Em seu desabafo, Wilma comentou que o pediatra que atendia no momento, Cláudio Sobreira, sequer olhou para a menina e negou atendimento.
Confira a denúncia na íntegra:
“Gostaria de fazer uma denúncia contra um médico do Hospam, por negligência. O nome dele é Cláudio Sobreira e é pediatra plantonista do dia 09/03. Minha filha encontra-se tendo febre à 3 dias e fui ao Hospam em busca de atendimento. Cheguei lá por volta das 17h30 da tarde, entretanto minha ficha só foi feita mais ou menos umas 18:10. Fui bem atendida por todos.
O que estava faltando era somente o médico. Minha filha passou pela triagem e só foi atendida depois das 20h. Até ai tudo bem, pois mesmo com a demora o que valia era ser atendida. Quando chegou a hora da consulta dela o médico simplesmente não olhou na nossa cara e já foi logo perguntando se eu havia levado ela em um PSF, eu falei que não pois só tinha clínico e era muito difícil conseguir vagas, e que só levei ela para o hospital porque liguei para lá e confirmaram que teria pediatra.
Ela tem rinite alérgica, a qual já teve crises muito graves e eu como mãe fiquei com medo que ela tivesse alguma outra dessas crises. O médico simplesmente não deixou que eu nem terminasse de falar e já foi logo falando que ali era lugar de emergência e que minha filha não se tratava de emergência, pois não estava com febre de 39 ou 40 graus.
E ainda disse mais, que se eu quisesse procurasse um postinho e que não quisesse fosse para a rede privada. Ai é que vai a minha indignação! Como é que uma pessoa quer ser especialista em crianças se não sabe tratar ninguém com educação. E tem mais, quando eu liguei mais cedo para o Hospam fui perguntar a atendente se tinha pediatra, ela me falou que se eu quisesse saber para ser atendida eu fosse lá. Muita gente tá trabalhando nesse lugar e não sabe tratar ninguém com educação, fica engolindo com palavras.
OUTRO LADO
A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com a direção do Hospam para obter explicações sobre o ocorrido. Em conversa com o diretor geral, João Antônio Magalhães, a gestão hospitalar garantiu que entrará em contado com a mãe e colocação em averiguação a denúncia para tomar as medidas cabíveis sobre o ocorrido.
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