O caso mais recente foi registrado no Hospital da Mulher Intermédica Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Onde uma Mulher chamada Camila Porto, de 27 anos, afirma ter sofrido violência obstétrica no momento do parto de seu filho Luca.
Camila conta que se organizou, fez um plano de saúde do próprio hospital e que todo o acompanhamento da gravidez foi feito no local. Ela diz que queria muito que seu parto fosse normal, mas que nunca se opôs ao fato de uma possível cesariana caso fosse necessário. E que em todo o seu pré-natal seu bebê, a medica dizia que seu bebê estava saudável e não apresentava nenhum indicio de problemas de saúde.
O dia do parto que era pra ser o momento mais feliz de sua vida tornou se o maior pesadelo. Ela lembra que quando chegou ao hospital com uma dor absurda. Administraram uma medicação que a deixaram inconsciente. E que pouco depois, o parto teve inicio antes do tempo previsto.
Foi neste momento que as violências obstétricas começaram. Amararam sua perna, e começaram a falar que a criança não estava encaixada, não tinha espaço pra sair, adentraram em seu canal e começaram a forçar sufocando aquela área. Naquele momento as contrações pararam e o bebe começou a entrar em sofrimento fetal. Cortaram sua vagina sem anestesia introduziram um ferro e começaram a subirem em cima de sua barriga.
Conforme conta Camila, o bebê nasceu sofreu várias convulsões, foi entubado. O tempo que ela passou sem oxigênio causou várias lesões no cérebro da criança.
De acordo com a advogada Julia Emiko Loshisaqui, especialista em ações de erro médico. São freqüentes os casos de erros médicos durante a realização do parto, principalmente no período expulsivo prolongado o que resulta muitas vezes em caos de paralisia cerebral ocasionado por erros médicos. Muitas vezes ocorre pela demora da equipe médica na realização do parto e da falta de acompanhamento do quadro de sofrimento fetal.
Devido essa conduta a saúde da criança fica comprometida gerando problemas na fala, locomoção e aprendizado. Deixando- a totalmente dependente de auxilio para simples atividades diárias.
Segundo a especialista caso alguma mulher tenha sido vítima de um atendimento inadequado durante o nascimento de seu bebê, ela pode procurar os meios jurídicos e entrar com um processo de indenização. Em caso de paralisia por erro médico durante o parto (para criança) e para os parentes da criança um processo de abalo psicológico devido a situação da criança.
Camila moveu um processo que corre sob sigilo e o hospital em nota afirma que esta a disposição para colaborar para a elucidação das denuncias apresentadas.
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