Médica se recusou a fazer uma cesariana e um bebê faleceu. Ela ainda teria realizado outro parto natural contra a vontade dos pais e a criança está internada
A maternidade de um hospital está sendo acusada de negligência, na Zona Sul de São Paulo. Uma médica se recusou a fazer uma cesariana e o bebê de um casal morreu quatro dias após nascer. Em outro caso, a mesma doutora também teria insistido em realizar o parto normal e a recém-nascida está internada há nove dias.
Segundo os pais da criança falecida, a mãe ficou cerca de 24 horas com contrações, e a médica precisou utilizar o fórceps para realizar o parto. Ainda de acordo com eles, a criança estava saudável durante a gestação.
Em nota, o hospital alega que o recém-nascido apresentou desconforto respiratório ao nascer e precisou ser levado para a UTI neonatal. Exames realizados logo após o nascimento teriam mostrado quadro de infecção congênita grave e sangramento pulmonar.
Em outra denúncia, a bolsa de uma mulher rompeu um dia antes da cesárea agendada, mas ao chegar no hospital, apesar das dores, ela não foi levada ao centro cirúrgico. Segundo o marido da mulher, sua esposa e o bebê passaram bem toda a gestação e o exame pré-natal não detectou nenhum problema. O homem alega que implorou para a médica fazer a cesariana, pois a mulher e a filha não estavam aguentando o procedimento.
De acordo com o hospital, exames de investigação infecciosa, feitos na menina logo após o nascimento, mostraram alterações que ainda estão sendo tratadas.
As denúncias de negligência médica foram encaminhadas à polícia, que vai investigar os casos.
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