Segundo familiares, Maura teria passado mal após ingerir uma grande quantidade de comprimidos de remédio para pressão
Dr. George Almeida
O médico do hospital estadual José Furtado de Mendonça, do município de São Miguel do Tapuio, Dr. George Almeida está sendo acusado de ter cometido negligência médica pela família da jovem Maura Martins de Oliveira, de 23 anos, que era residente na localidade Bom Jardim, zona rural de Castelo do Piauí.
Segundo familiares, Maura teria passado mal após ingerir uma grande quantidade de comprimidos de remédio para Baixar a pressão, cerca de 18 comprimidos, ela teria dado entrada no hospital na noite da última terça-feira (15), por volta das 08h30 e faleceu no dia seguinte por volta das 5h da manhã, após ter piora no seu quadro clinico.
Amigos e Familiares em Protesto
Segundo o esposo de Maura, quando chegaram com ela no hospital, Maura foi atendida pela enfermeira chefe e depois encaminhada para o médico de plantão, Dr. George que pediu que a colocassem na sala de observação. Segundo ainda relato do marido de Maura durante a madrugada por volta das 03h da madrugada o médico foi embora para sua casa e a deixou passando mal, juntamente com outros pacientes que também estavam internados.
Carlos Adriano Esposo de Maura Martins
“Abandonou ela e outros pacientes que estavam passando mal também, foi embora sem dar satisfação nenhuma, e já fiquei sabendo que as vezes ele sai até mais cedo, meia noite, uma hora da madrugada” disse o marido de Maura.
O médico que atendeu Maura, Dr. George Almeida, fez esclarecimentos na tarde desta terça-feira (22) na frente do Hospital Estadual José Furtado de Mendonça, de São Miguel do Tapuio, onde acompanhava a manifestação de familiares da jovem, segundo ele a paciente deu entrada naquele hospital com a pressão praticamente zerada e com quadro clínico bem complicado e que ele passou o que a medicina ensina e o que tinham a disposição nesses casos, um soro especifico para normalizar a pressão e que fizeram também o suporte de oxigênio via cateter para prevenir o risco de dano cerebral, justificou que não foi feito uma lavagem gástrica devido a paciente já ter mais de 02 horas que tinham tomado os comprimidos e que após essas duas horas não é mais possível fazer este procedimento. O medico disse que sua carga horaria por contrato é de 20h semanais e que ajuda ao hospital a muito tempo como plantonista, apesar de não ser médico plantonista, destacando que prestou a atenção médica necessária à paciente. "Tudo que foi possível fazer para Dona Maura, nós fizemos” afirmou o médico.
Os manifestantes utilizaram um aparelho de som para fazer declarações contra o médico na porta da unidade.
Maura segundo familiares sofria de depressão, ela deixa dois filhos, um menino de 03 anos de idade e uma menina de 07.
Nenhum comentário:
Postar um comentário