Secretaria de Saúde de Aparecida diz que todos os exames foram feitos, família nega e afirma que irá processar servidores judicialmente
Um garoto de 12 anos morreu em Aparecida de Goiânia por consequências da Covid-19, mas sua família fora informada pelos profissionais de saúde do Cais Nova Era de que a criança sofria de dengue. Segundo redação do jornal Mais Goiás, a mãe da criança afirma que não foram feitos exames para detectar Covid-19, e que o tratamento administrado foi de apenas soro e dipirona.
A criança foi equivocadamente diagnosticada com dengue no dia 23 e internada no Hospital Municipal de Aparecida (HMAP) no dia 26. Apenas no HMAP, exames para detecção das doenças foram realizados e apontaram que o paciente não tinha dengue. O óbito ocorreu na sexta-feira, 28, e o atestado informa que aconteceu em decorrência da infecção por coronavírus. Ele sofreu insuficiência respiratória aguda, hemorragia pulmonar e digestiva, além de síndrome inflamatória multissistêmica.
A família afirma que irá processar judicialmente os servidores da unidade por entender que foram negligentes e não trataram da criança como deveriam. A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) registra uma data diferente da relatada pela família para a consulta do paciente no Cais Nova Era, e diz ainda que exames laboratoriais foram solicitados, ao contrário do que afirma a família. Em nota, a SMS afirmou ainda que foi realizado o exame RT-PCR para diagnóstico de Covid-19 e o resultado foi negativo. De acordo com a secretaria, no Hmap, o paciente apresentou uma severa piora do quadro clínico e recebeu toda a assistência hospitalar possível. O caso será encaminhado para o Comitê Municipal de Investigação de Óbitos e Controle da Dengue.
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