segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Menina de oito anos morre após ser atendida na UPA; família aponta erro médico

 


Allana Ouriques, de apenas oito anos, começou a passar mal na segunda-feira, 31. Os pais levaram a pequena até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Conselheiro Paulino e a recomendação foi de que voltassem para casa, pois não era seguro permanecer devido os casos de Covid-19, deixando para que voltassem apenas em caso de após 3 dias a menina ainda estivesse com febre.

Na quarta-feira, 02, a mãe, Suyane Ouriques, retornou à unidade com a filha sentindo febre, dor abdominal, tosse e sem conseguir se alimentar direito há três dias. Segundo a família, a menina foi atendida pelo Doutor Jorge Lopes do Amaral que pediu um raio-x e, após sair o resultado, deu o diagnóstico de sinusite.

Segundo a madrinha de Allana, o médico legista que fez a perícia no corpo da menina garante que o atendimento na UPA foi falho, já que pela imagem do raio-x, é possível ver com muita clareza, problemas no tórax, no pulmão e coração.

Ainda na UPA, a mãe pediu então ao médico que colocasse Allana no soro, pois ela estava fraca, mas a resposta foi que “Não tem necessidade, é só uma sinusite!”, afirmou o médico responsável pelo atendimento. Ele receitou um remédio e liberou a criança de volta para a casa. Durante a madrugada, ela reclamava de dores, e pela manhã de quinta-feira, 03, pediu à mãe: “Me salva! Por favor, me salva!”.

A família decide retornar a unidade, na quinta-feira, 03, porém quando pegam a menina para colocar no carro ela já estava desacordada. Já na UPA, segundo parentes, enquanto a assistente social confirmava a triste notícia do óbito, o medico apareceu e questionou: “Ela morreu? Mas era só uma sinusite! Deve ser culpa da vacina…!” (Referindo-se a vacina da Covid-19). O pai afirma que a menina não havia tomado a vacina ainda, e que ela foi testada contra o vírus e o resultado foi negativo.

No laudo de morte consta que Allana Ouriques morreu com congestão e edema pulmonar, pneumonia bilateral e miocardiopatia dilatada. Agora, a família pede por justiça. O governo municipal, que tem prestado todo o apoio, afirma que irá colaborar para que esse trabalho seja ágil e assertivo.





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