Fratura foi constatada depois de um raio-X feito no bebê após a saída da mãe do hospital. Polícia Civil investiga o caso.
Pai denuncia à polícia que bebê teve a clavícula quebrada durante parto em Aparecida
Um pai, que não teve a identidade divulgada, denunciou à polícia que seu bebê teve a clavícula fraturada durante o parto na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia, na região Metropolitana da capital. A fratura foi constatada depois de um raio-X feito no bebê após a saída da mãe do hospital. A Polícia Civil investiga o caso.
Sobre esse caso, em que o pai denuncia que o filho teve a clavícula fraturada, a SMS disse que não foi comunicada. No entanto, a pasta informou que vai averiguar a situação.
A corporação informou que a denúncia foi feita na Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente na última quinta-feira (27) e o parto do recém-nascido aconteceu no dia 20 de janeiro. A delegada Bruna Coelho é responsável pela investigação do caso.
“Segundo o pai do menino que registrou o caso, a situação aconteceu durante o parto. Ele conversou comigo informalmente e disse que tentou conversar com a administração do hospital, mas que não teve muita resposta. Estamos seguindo com a investigação”, conta Bruna.
Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia, Goiás
Conforme a delegada, essa é a terceira denuncia de fratura em bebês durante o parto na maternidade no período de 40 dias.
“Uma das vertentes da investigação é no sentido de apurar o que está acontecendo, se de fato há uma irresponsabilidade nesses partos e se é algo que o hospital poderia evitar. Vamos averiguar o motivo desses casos acontecerem rotineiramente”, diz delegada.
A segunda denúncia aconteceu em dezembro de 2021, a autônoma Vanessa Tomé Vieira denunciou que o filho teve o braço esquerdo quebrado durante o parto na maternidade. Ela levou o bebê para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e constatou a fratura.
A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) disse ao g1 que recebeu duas denúncias sobre fraturas durante partos na maternidade. A pasta abriu sindicância para apurar os fatos e os dois processos estão em andamento, na fase de inquérito, e que os prontuários das duas pacientes também serão encaminhados para a comissão de ética do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).
Nenhum comentário:
Postar um comentário