A próxima reunião ordinária do Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco, prevista para o dia 8 de julho, vai debater a situação da assistência à mulher. Nos últimos dois meses feministas, usuárias das maternidades e trabalhadores da área vêm denunciando a precariedade do atendimento, além do índice de mortalidade materna, que se mantém em alta. Por ocasião da 12ª Conferência de Saúde do Recife, entre 16 e 18 de junho, a presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, sugeriu que o tema também tivesse atenção na capital.
Para debater com usuários, trabalhadores e gestores da rede estadual de saúde, o Conselho Estadual está convidando o Grupo Curumim ou o Fórum e Mulheres de Pernambuco.
O assunto já motivou uma audiência na Assembleia Legislativa. Além da baixa resolutividade das maternidades regionais e municipais, que causam a superlotação de serviços de alto risco no Recife, há problemas no acolhimento, com violência obstétrica. O direito a acompanhante é negado e práticas ultrapassadas no parto normal, como raspagem de pelos pubianos e lavagem intestinal, ainda são adotadas.
O Ministério Público Estadual lançou campanha recente para informar e conscientizar as mulheres sobre seus direitos na gravidez e parto.
Fonte: Verônica Almeida - JC Mais Saúde
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