sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Jovem supostamente vítima de negligência no Hospital da Mulher em Cabo Frio vem a óbito

 



A jovem grávida, vítima de suposta negligência médica no Hospital da Mulher em Cabo Frio, veio a óbito na manhã dessa quarta-feira (09/12). Pâmela Souza Batista, de apenas 18 anos, foi internada na unidade no dia 27 de novembro, após levar um tombo em casa, mas teve alta “mesmo com a pressão alterada e acabou tendo que retornar para o hospital depois, o que causou diversas complicações”, alega a família.

A Prefeitura de Cabo Frio informou que a paciente Pâmela de Souza Batista recebeu todo atendimento necessário e que foi operada para realizar o parto. Em nota, o município disse ainda que a paciente era hipertensa e precisou de uma avaliação detalhada com cardiologista e neurologista.

Ela foi levada ao Hospital São José Ooperário para fazer uma tomografia, onde se constatou suspeita de Covid-19. Em seguida, voltou para o Hospital da Mulher e foi isolada, aguardando vaga em uma UPG da rede pública. A diretoria do Hospital Municipal da Mulher ressaltou ainda que em momento algum faltou atendimento que tudo que poderia ser feito foi realizado.

RELEMBRE O CASO

A mãe de Pamela Sousa Batista foi às redes sociais no último domingo (6) denunciar uma suposta negligência no atendimento da filha no Hospital Municipal da Mulher (HMM) de Cabo Frio, na Região dos Lagos.



Conforme os relatos, a paciente, que estava grávida, foi internada na unidade de saúde no dia 27 de novembro após levar um tombo em casa. Ao chegar no hospital, ela passou por uma cesárea e continuou internada durante o final de semana. No dia 30, Pamela teve alta, “mesmo com a pressão alterada e acabou tendo que retornar para o hospital depois”.

A mãe relata que a filha não teve o atendimento adequado da equipe médica e que também ficou sem notícias. Sem melhora, a família pediu que fosse realizada uma tomografia, mas não foi atendida. O exame só foi realizado após “conseguir com um amigo”. Pamela seguiu para o Hospital Central de Emergência (HCE), em São Cristóvão, e passou pelo exame.

“Ao retornar para o Hospital da Mulher, eles isolaram a minha filha, alegando que ela estava com coronavírus”, afirma a mãe. Ela relata também que, mesmo com a suspeita da doença, nenhum acompanhante e nem a bebê recém-nascida foram isolados.

Pamela voltou a ter piora no quadro de saúde e precisou ser novamente transferida para o HCE, onde segue internada. A Prefeitura de Cabo Frio informou que a “paciente Pamela Sousa Batista recebeu todo o atendimento necessário desde que foi operada para realizar o parto”.

Em nota, o município disse ainda que a paciente é hipertensa e precisou de uma avaliação detalhada com cardiologista e neurologista. “Ela foi levada ao Hospital São José Operário (HMSJO) para fazer uma tomografia, onde se constatou suspeita de Covid-19. Voltou para o HMM e foi isolada, aguardando uma vaga em UPG da rede pública”.

Após ter um agravamento no quadro de saúde, Pamela precisou ser intubada e transferida novamente para o HMSJO, “e foi constatado que ela tem uma doença hipertensiva silenciosa, uma cardiopatia e requer cuidados especiais”.

A diretoria do Hospital Municipal da Mulher ressaltou ainda, ao final da nota, que “em momento algum faltou atendimento e tudo o que poderia ser feito, foi realizado”. Nesta terça-feira (8), a mãe de Pamela relatou nas redes sociais que a filha segue “em coma induzido para tratar o coração”.




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