Paciente teve alta e viria a morrer no mesmo dia em casa.
Para o MP, a radiografia, conjugadamente com os restantes sintomas da vítima, impunha a realização de uma TAC como exame complementar de diagnóstico.
“Se o arguido tivesse determinado a realização de tal exame, seria seguramente detectada a existência de uma peritonite por perfuração de víscera oca à vítima e, consequentemente, teria sido realizado procedimento operatório imediato”, acrescenta.
O caso remonta à manhã de 27 de Fevereiro de 2015, quando o arguido se encontrava em funções no serviço de urgência do Hospital de Guimarães e deu alta a uma doente que apresentava queixas de dor abdominal severa, com quinze dias de evolução.
A vítima veio a morrer, já em casa, perto das 23:00 desse mesmo dia, de uma peritonite, por se ter agravado o seu estado de saúde.
Peritonite é a inflamação do peritónio, o revestimento da parede interior do abdómen e dos órgãos abdominais.
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