As vítimas relataram episódios de abuso sexual no consultório do cirurgião, que responde em liberdade
Médico nega que abusou pacientes
Nesta sexta-feira (16), a polícia do Rio Grande do Sul prendeu o cirurgião plástico Klaus Wietzke Brodbeck, em Gramado, Rio Grande do Sul. No sábado, Klaus foi levado para a Penitenciária Estadual de Sapucaia do Sul no sábado (17). Ele é acusado por mais de 95 mulheres de diversos estados do Brasil por abuso sexual, sendo que três eram suas funcionárias, segundo o G1.
Nos dois interrogatórios feitos pela polícia, Wietzke negou que havia molestado suas pacientes. O médico, que possui registro desde 1990 e atua em Porto Alegre, responderá por estupro de vulnerável, assédio sexual e importunação sexual. Além disso, ele também é investigado por erro médico, conforme informações da delegada Jeiselaure Rocha.
Em uma das denúncias, uma paciente disse que o médico pediu para ficar totalmente nua, sendo que a cirurgia seria um implante de silicone. Na consulta, ele teria passado a mão em seu corpo, sempre com olhares estranhos.
Ele também é investigado por trocar procedimentos estéticos por sexo e manter relações sexuais com uma paciente sedada após uma cirurgia.
Além de Wietzke, a namorada do médico também é investigada e deve responder pelos crimes de difamação, calúnia, já que acusou indiretamente a polícia por abuso de autoridade, coação no curso do processo, injúria simples, injúria em face de funcionário público e ameaça.
De acordo com as investigações, ela chegou a ameaçar as pacientes que foram vítimas do parceiro. Apesar das denúncias, o cirurgião permanece com seu registro médico ativo, já que o conselho tomou conhecimento sobre a situação recentemente. A namorada do médico responde em liberdade.
A polícia abriu uma força-tarefa para receber denúncias e apurar o caso. Para colaborar, basta ir em qualquer delegacia ou recorrer ao WhatsApp da polícia civil: (51) 98444-0606.
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