Parentes de Wesley da Silva Cardoso afirmam que ele tinha falta de ar e morreu sem ser atendido por nenhum médico.
Jovem de 23 anos morre em UPA de Queimados e família acusa unidade de negligência
Uma família de Queimados, na Baixada Fluminense, acusa a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de negligência. Parentes de Wesley da Silva Cardoso, de 23 anos, afirmam que ele ficou três dias internado com falta de ar e morreu sem ser atendido por um médico.
O jovem deu entrada na unidade às 15h30 da última sexta-feira (16). O prontuário mostra que ele permaneceu em uma área de isolamento.
Segundo a família, porém, Wesley foi atendido apenas por enfermeiras durante os quase três dias em que ficou internado na UPA de Queimados.
Após três dias, Wesley não sobreviveu. Segundoa família, ele não foi atendido por médicos
Os pais pediram que ele fosse transferido a um hospital, o que não aconteceu. Wesley não resistiu e morreu na madrugada de domingo (18).
A certidão de óbito apontou causa indeterminada. Para a família, houve negligência.
“Meu filho deu entrada na UPA com falta de ar e tremendo muito. Durante o tempo que esteve lá, só tomou soro. Os médicos não deram nenhuma assistência”, descreveu o pai de Wesley, Flávio Cardoso.
“Ele ficou internado lá só tomando soro. Tiraram sangue dele, bateram chapa. E eu não tive nenhuma resposta mais de nenhum médico”, emendou.
Até a última atualização desta reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde ainda não havia se posicionado sobre o caso.
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