Neste domingo (13/06), um senhor de 60 anos sofreu um acidente de moto e logo foi socorrido pela a família e levado para o Hospital Municipal de Pacajus.
Foi atendido pelo médico de plantão, e foi solicitado a realização de um raio-x do braço. Logo após o médico avaliou o exame e constatou que não havia nenhuma fratura, assim receitando um anti-inflamatório e liberando. Alguns dias depois, o senhor voltou ao hospital com o braço inchado, roxo e uma dor imensa. Foi realizado outro raio-x e avaliado por um outro médico, e novamente foi dito que não estava fraturado.
“ Meu pai está passando por situações terríveis, que poderiam ter sido resolvidas no domingo. Se o médico estava com dúvidas porque não encaminhou para um especialista de traumatologista ou um ortopedista. ” Disse, Alderina, filha do idoso.
Um funcionário do hospital, viu a angústia da filha e ajudou encaminhando para um outro médico. Que com responsabilidade, examinou o braço e avaliou os exames do paciente que logo viu a fratura, e rapidamente encaminhou para o IJF de Fortaleza.
Alderina, filha do idoso, foi ao hospital de Pacajus conversar com o direto João Carlos. A mesma ressaltou que o diretor não a recebeu bem, e ainda confirmou que não ia ceder o carro para levar o senhor para Fortaleza, e que era para a família do paciente ir resolver por conta própria.
“ Quando precisa de amparo do hospital do município não consegue. Duas negligências médicas neste hospital, eles brincam com a nossa cara, nossa saúde, nossa dignidade. A gente elege, coloca no poder para eles brincarem com a nossa cara. ” Contou Alderina
“Estou muito triste e decepcionada. Nunca pensei em passar por uma situação dessa, de ser negligenciada. É por isso que as pessoas morrem, as pessoas que estão sofrendo nos hospitais morrem, que é por falta de amor, é pela negligência. Fica aqui minha indignação, meu ódio, minha magoa, minha raiva, e a minha decepção com esse prefeito, com toda essa administração, e com a falta de amor com o ser humano. Quem escolhe está no hospital, tem que ter amor e responsabilidade com as vidas. ” Continuou.
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