sábado, 30 de abril de 2022
Perdi útero e filha': por que violência obstétrica tem que virar lei
Menina de 1 ano morre em hospital e mãe denuncia negligência médica em São José
De acordo com os pais da criança, a médica que estava de plantão não examinou a criança e receitou remédios que ela nunca havia tomado
Uma criança de 1 ano e dois meses morreu na última quarta-feira (27) após dar entrada no Hospital de Clínicas Sul em São José dos Campos. A mãe da menina acusa negligência médica.
Maria Eduarda de Almeida foi levada ao hospital com um quadro suspeito de bronquiolite, apresentando sonolência, febre seguida de hipotermia e dificuldades na alimentação.
De acordo com os pais da criança, que postaram um vídeo nas redes sociais, a médica que estava de plantão não teria examinado a criança e receitou remédios que ela nunca havia tomado. Logo após tomar os medicamentos, a criança passou mal e um médico teria feito uma nova avaliação, detectando um erro em relação aos remédios receitados.
O quadro de Maria piorou e ela foi encaminhada para a UTI do Hospital Municipal da Vila Industrial, mas não sobreviveu.
Em nota, a Secretaria de Saúde de São José dos Campos relatou sua versão do caso:
"A Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Secretaria de Saúde, informa que a criança deu entrada no HCS (Hospital de Clínicas Sul) com quadro suspeito de bronquiolite e apesar de todos os cuidados da equipe médica evoluiu para um quadro agudo de broncoespasmo, seguido de PCR (Parada Cardio Respiratória), quando foram feitas manobras de ressuscitação, revertendo o quadro e possibilitando a transferência para a UTI pediátrica do Hospital Municipal. No caminho para o HM, a criança apresentou nova PCR e chegou quase sem vida ao hospital, onde as equipes atuaram de forma árdua por cerca de 30 minutos para reverter o quadro, mas infelizmente sem sucesso.
A Prefeitura e equipes médicas que atuaram no atendimento lamentam profundamente a perda da criança e se solidarizam com a família. Imediatamente após o ocorrido, o HMTJ (Hospital Maria Terezinha de Jesus), gestora do HCS, abriu uma sindicância interna e a secretaria, através de sua auditoria, está acompanhando os trabalhos de apuração do caso."
O Portal Meon entrou em contato com a mãe da criança e aguarda retorno para maior esclarecimento e detalhes do ocorrido.
sexta-feira, 29 de abril de 2022
Família denuncia negligência médica em paciente com câncer no cérebro no Hospital Roberto Santos
Filho diz que pai está há uma semana internado em UTI por descuido de profissionais
Como se já não bastasse ter que lidar com o tratamento de um câncer no cérebro, José Bonifácio da Silva Filho, 65, teve a sua condição de saúde piorada por “negligência médica”, segundo uma denúncia do seu filho. De acordo com o desempregado Cristiano Lopes de Oliveira Silva, 41, o pai estaria há uma semana internado na UTI por descuido de profissionais do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador.
Oliveira conta que, identificado um câncer cerebral, o seu pai deu entrada no HGRS em fevereiro deste ano, onde fez uma cirurgia e retirou o tumor. Mas, quando voltou para casa, passou mal e teve que voltar à unidade médica. Lá, foi diagnosticado com hidrocefalia, então foi colocada uma válvula na sua cabeça para drenar o líquido.
Depois, a válvula precisou ser transferida para o abdômen. A nova cirurgia, que precisava de 24 horas de jejum, foi adiada, de última hora, sete vezes, de acordo com Oliveira. “Isso debilitou o meu pai, que é idoso”, diz.
Após a nova cirurgia, Oliveira conta que a sua mãe começou a suspeitar que havia algo de errado com José Bonifácio, mas os médicos garantiam que estava tudo normal. “Fiquei com medo dele estar morrendo”, revela.
Oliveira diz que, sem a checagem adequada dos médicos, seu pai teria sido contaminado por uma bactéria hospitalar e teve que ser internado na Unidade de Terapia Intensiva. “Isso tudo aconteceu por negligência dos médicos”, avalia. Inicialmente, foi informado que não havia mais vagas na unidade, mas posteriormente, conseguiram encaixá-lo.
Procurada, a assessoria do Hospital Roberto Santos não foi localizada para falar sobre o assunto.
Criança morre no Hospital Rocha Faria e família alega que houve negligência médica
Mãe e tia contaram que os médicos se negaram a medicar a menina por seu quadro de saúde ser inconclusivo
quinta-feira, 28 de abril de 2022
SUPERLOTAÇÃO NA UPA E FILA SE FORMA ATÉ FORA DA RECEPÇÃO EM APUCARANA
UNIDADE VOLTA A SER ALVO DE RECLAMAÇÃO POR CONTA DA DEMORA E POUCO CASO NO ATENDIMENTO. SUPERLOTAÇÃO NA PARTE INTERNA, RECEPÇÃO E DO LADO DE FORA DA UPA DE APUCARANA.
Uma mulher que foi à UPA em busca de atendimento médico na segunda-feira (25) à noite encaminhou mensagem via WhatsApp ao Canal 38 para reclamar da demora no atendimento. “Tem uma criança que estava lá desde às 12 horas e eles não estão atendendo. Já morreu uma criança por negligência médica esses dias e eu fui até embora”, relatou.
Na noite desta segunda-feira (25) várias denúncias de pacientes chegaram na redação do Portal 38 News de pessoas que se aglomeram com a demora do atendimento e muitos estão esperando há horas para serem atendidos e chegam a deixar o local sem receber atendimento médico. Segundo informações, no domingo (24) estava bem complicado também.
Os usuários do sistema público de saúde de Apucarana não aguentam mais serem tratados assim sempre com descaso e reclamam frequentemente.
O povo está descontente com o atendimento na área de Saúde Pública em Apucarana, principalmente com a forma como é feito o atendimento na UPA, com superlotação e longas filas onde ficam desde bebês até pessoas idosas aguardando durante horas por uma consulta, pois chamam para a triagem para aparentar que não tem fila e depois a espera é longa no interior da UPA, agora até do lado de fora da UPA.
A UPA de Apucarana passa pelo maior caos de sua história, desde a entrada em funcionamento da unidade, em 11 de fevereiro de 2012. Isso porque o prefeito Junior da Femac disse que iria fazer a saúde pública de Apucarana a melhor do Brasil. E gasta dinheiro público pra dizer que a saúde de Apucarana é uma das melhores do estado.
O vereador Lucas Leugi em entrevista ao Canal 38 disse “Esse final de semana por exemplo, emendou o feriado, Centro da Saúde Infantil Sonho da Criança ficou fechado, Sonho da Criança pesadelo dos pai e da mãe, pois o mais difícil é conseguir uma consulta, ai os pais vão com os filhos lá na UPA, ai superlota” .
‘A POPULAÇÃO PEDE SOCORRO, AS IMAGENS FALAM POR SI SÓ’, DISSE O VEREADOR LUCAS LEUGI.
Hospital Anna Nery deve indenizar paciente que recebeu alta com perfuração no abdômen
A decisão já havia sido tomada antes e foi mantida pela 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT
quarta-feira, 27 de abril de 2022
Por negligência médica, paciente será indenizada por ter dedo amputado
Um médico de Lages, na Serra catarinense, foi condenado ao pagamento de R$ 25 mil, acrescido de juros e correção monetária, a título de indenização por danos morais, em favor de uma paciente que, por erro médico, teve o dedo amputado.
A mulher lesionou o dedo da mão em um acidente de trabalho e passou por dois procedimentos cirúrgicos realizados pelo mesmo médico. A paciente começou a queixar-se de dor severa.
Nos autos, alega que procurou o médico várias vezes para dizer que as dores não eram normais. Em resposta, ouvia do profissional que tudo estava dentro do padrão.
Ela procurou outro profissional para avaliação. A esta altura, o dedo já estava em estágio de necrose, com células e tecidos mortos. Para combater a infecção e evitar maiores danos à saúde, a única opção foi amputar o membro.
Na decisão, o juiz Francisco Mambrini destaca que ficou comprovada a falha no controle e o acompanhamento da recuperação do pós-operatório da paciente, embora a técnica operatória tenha sido corretamente empregada pelo médico.
“O demandado não tomou nenhuma providência útil/urgente e nem adotou conduta médica eficiente para conter o quadro clínico que claramente se agravava”, aponta na sentença.
Pelos prontuários médicos, a mulher recebeu alta hospitalar com prescrição apenas de um medicamento anticoagulante. Se o tratamento tivesse ocorrido com antibiótico curativo, poderia ter evitado o lastimável resultado final observado, como afirmado em laudo pericial.
Para o magistrado, o médico agiu com negligência ao não ter dado a devida atenção às queixas da paciente, não ter diagnosticado a tempo e modo o agravamento do quadro clínico dela e não ter encaminhado o caso a algum especialista de forma rápida/precoce.
“E, pior ainda, por não ter acompanhado o pós-operatório da autora de forma individualizada, ativa e séria, como recomendam os postulados médicos, máxime porque ele tinha o dever jurídico de agir para reverter o quadro ou ao menos minimizar os seus efeitos e porque reunia as condições técnicas e os mecanismos adequados para fazê-lo com êxito”, concluiu o magistrado. A decisão ainda passível de recurso.
Família de jornalista denuncia que médico acusado de negligência continua realizando atendimentos em Manaus
O médico responsável por uma cirurgia gástrica mal-sucedida em Manaus foi denunciado pela família da vítima, a jornalista e bacharel em Direito, Melina Seixas Taveira, de 38 anos. Segundo a família, o médico continua fazendo atendimento, mesmo tendo sido responsável pela morte da estudante.
No início deste ano, Melina havia procurado uma clínica endogastro, em Manaus, para realizar a cirurgia. O procedimento consistia em colocar um balão gástrico. O responsável pelo procedimento era o médico Édson Ritta Honorato, de 65 anos, e segundo a família de Melina, mesmo não pedindo exames pré-operatório, ele não deu nenhum suporte de que a cirurgia seria tranquila.
O marido da vítima afirmou a um portal local que as informações ofertadas pelo médico foram poucas. “Disseram que o procedimento era algo simples, e que em 30 minutos ela estaria apta para voltar para casa”, afirma Darlan.
Segundo caso
Além de Melina, um senhor identificado como Alan Leite Braga, de 65 anos, havia morrido após passar pelo mesmo procedimento.
A família de Alan informou que o homem teve uma série de complicações médicas depois da cirurgia e não recebeu nenhuma orientação do mesmo médico.
A vítima até voltou à clínica dias depois para pedir a remissão do balão, mas o médico havia se recusado a tirar. Com a piora no quadro de saúde, a vítima foi até o hospital e pronto-socorro 28 de agosto, o qual foi apontado com insuficiência renal e rompimento no estômago.
Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Creman) informou que “as condutas adotadas pelo Dr. Édson Rita Bernardino, em ato médico, estão sendo objeto de apuração administrativa pelo Conselho Regional de Medicina, nos termos do Código de Processo Ético-Profissional”.
terça-feira, 26 de abril de 2022
Caos na saúde: jovem consegue vaga após 48 horas
Pais pedem R$ 70 mil de indenização ao HB por erro durante parto
segunda-feira, 25 de abril de 2022
'Descaso com a vida’, diz vítima de complicações por cirurgia realizada por médico investigado
O cirurgião plástico Dalvo Neto é alvo de inquérito policial por lesão corporal. SBCP-CE diz que erros podem acontecer