Fabio Macena de Lima, tinha 35 anos, e morreu, no último dia 08 de setembro, de insuficiência respiratório na UPA Zona Sul de Maringá. Ele era acompanhado pelo pai, Antônio Macena Lima, que procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência, denunciando suposta negligência no atendimento médico.
Antônio contou que o filho se recuperava de uma cirurgia de cateterismo que tinha sido submetido, em agosto, e passou mal em casa. O rapaz apresentava dificuldade para respirar e foi levado pelo SAMU a Unidade de Pronto Atendimento Zona Sul de Maringá.
"O enfermeiro chefe disse que a situação do meu filho não era de emergência e deixou a gente no corredor", explicou Antônio.
Ainda segundo o relato do pai, a situação de Fábio se agravou e, mesmo assim, ele foi mantido na fila de espera: "Ele reclamava que 'tava' morrendo. Eu pingava água na boca dele e abanava com um pano, para aliviar a falta de ar".
No boletim de ocorrência, o pai descreveu que o tempo de espera foi de 4 horas e que a equipe só o encaminhou para atendimento quando Fábio perdeu a consciência. A notícia da morte veio depois.
O pai também denuncia que procurou a secretaria de saúde para pegar o prontuário médico do filho, mas foi informado que nao havia nenhum atendimento registrado. Segundo ele, todas as consultas e encaminhamentos para o procedimento cirúrgico foram feitos pelo SUS.
Em nota, a prefeitura de Maringá lamentou a morte. Disse que Fabio sofria de uma condição cardíaca congênita e muito grave. Que, segundo o histórico médico, ele já não estava respondendo bem aos médicos e solidarizou com família se colocando a disposição.
Nota da prefeitura na íntegra.
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