segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Vídeo: Caos na Saúde se agrava cada vez mais em Campo Grande

 Sem dinheiro, prefeitura adota medidas paliativas para tentar atender a população

É cada vez mais grave a situação da Saúde em Campo Grande. O caos administrativo e financeiro herdado pela prefeita Adriane Lopes de Marquinhos Trad, ex-prefeito e agora candidato a governador, está levando ao desespero milhares de pessoas que buscam atendimento médico nas unidades de Saúde.

Ontem, a UPA Universitário estava lotada. Pais e crianças aguardavam, em pé, mais de duas horas para serem atendidos.

Na Santa Casa, por conta do atraso em pagamentos de médicos, resultado do constante calote que a prefeitura dá no hospital, a superlotação vem sobrecarregando a fila das cirurgias ortopédicas.


Na Câmara Municipal, denúncias da falta de material e de estrutura para atendimento odontológico na rede municipal de saúde será tema de audiência pública.

No Centro Regional de Saúde do Aero Rancho, pacientes aguardam mais de 12 horas em ala de emergência pela transferência para a rede hospitalar, por falta de ambulância para o transporte.

A crise na área da Saúde foi o tema abordado nesta terça-feira, 30 de agosto, pelo jornalista Edir Viégas na coluna CBN em Pauta, na qual criticou o ex-prefeito Marquinhos Trad pelo fato deste anunciar a intenção, se eleito governador, de “levar seu modelo de gestão a todo o Mato grosso do Sul”.

“Deus nos livre disso. Precisamos de soluções, não de mais problemas. O caos que ele provocou em Campo Grande já está de bom tamanho”, disse o jornalista.

Ele lembrou que, quando prefeito, Marquinhos Trad vetou a construção do hospital municipal, reteve dinheiro de emendas destinado a hospitais, vetou o pagamento de adicional de insalubridade aos profissionais da saúde, deu constantes calotes na Santa Casa e deixou de aplicar ao menos R$ 880 milhões no setor.

“Além disso, na fila das cirurgias eletivas estão hoje mais de 12 mil pessoas, fruto da falta de compromisso com a população, pois quando prefeito, não autorizou a contratualização de hospitais para participarem da Caravana da Saúde, programa do governo do Estado que tem como objetivo justamente reduzir essa fila”, finalizou Edir Viégas.


Folha CG



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