Denúncia de suposta negligência foi feita no Facebook pela mãe da criança. Segundo ela, a enfermeira teria negado atendimento porque não era caso de urgência
Caso aconteceu no HUJB |
Em entrevista à TV Diário do Sertão, o superintendente substituto do Hospital Universitário Julio Bandeira (HUJB), Marcelo Pinheiro, se pronunciou a respeito de uma denúncia veiculada através de postagem no Facebook que acusa uma enfermeira e uma médica do hospital de negar atendimento a uma criança.
A denúncia foi feita por Rosicléia Fernandes, mãe da criança. Ela diz na postagem que seu marido foi ao hospital na noite do dia 29 do mês passado em busca de atendimento para o filho que apresentava quadro constante de febre. No entanto, segundo a mãe, a enfermeira teria dito que a ordem da médica de plantão, que estava no repouso, era para que atendessem somente casos de urgência, por isso a enfermeira orientou o pai a aguardar para ver se a febre aumentava, de acordo com o relato da mãe.
Rosicléia conta que seu marido desistiu do atendimento e foi para casa, onde a criança teve dois episódios de vômito. Revoltada, ela fez a postagem no Facebook sem antes consultar a ouvidoria do hospital.
“Eu como mãe me senti revoltada e decidi fazer a publicação no Facebook sem antes procurar o hospital. No momento eu estava com sentimento de repulsa com o hospital, não quis procurar a unidade”, relata.
Somente após a repercussão da postagem e a resposta da médica, que se sentiu ofendida por ter sido chamada de “Bela Adormecida” no texto da denúncia, é que Rosicléia conversou com a ouvidora, que se prontificou a resolver o caso.
Em conversa com nossa reportagem, o superintendente substituto do HUJB, Marcelo Pinheiro, alegou que não houve negligência por parte das profissionais envolvidas no caso, e que a médica saiu do repouso para atender a criança, mas o pai já havia ido embora. Para ele, o que houve foi apenas falta de comunicação entre as partes.
“Em nenhum minuto foi informado ao usuário que o paciente não seria atendido. Ele ainda estava em processo de avaliação e seria feito o atendimento médico. Eu resumo toda essa situação como uma falta de comunicação. Tanto dos nossos prestadores como também do usuário. Às vezes há uma interpretação equivocada da situação, e eu acredito que foi esse o caso.”
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