sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Pronto Atendimento de hospital é interditado pelo CRM-PB por falta de escala médica

As atividades médicas no local foram suspensas ainda durante a madrugada desta quinta-feira devido à falta de escala médica no setor
 
A liberação do atendimento médico no Pronto Atendimento será feita quando a direção apresentar a escala correta
              (Foto: Reprodução)
 
A falta de escala médica na Unidade de Pronto Atendimento do Hospital Universitário Alcides Carneiro, em Campina Grande, fez com que o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) decidisse pela interdição ética do local. As atividades médicas no local foram suspensas ainda durante a madrugada desta quinta-feira (03).
 
“Há mais de um ano estamos acompanhando a situação precária de atendimento aos pacientes do Alcides Carneiro e até o momento a direção da unidade não solucionou o problema. Após contatos recentes de médicos, voltamos a fiscalizar o hospital e constatamos a falta de profissionais na escala de plantões, comprometendo o atendimento aos pacientes e prejudicando os médicos que estavam em atendimento e precisavam se ausentar após o plantão”, explicou o diretor de Fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.
 
O diretor destacou que a interdição ética médica é exclusiva para o Pronto Atendimento do hospital. “Lembramos que este tipo de interdição proíbe apenas os médicos de atuarem no setor interditado. O trabalho de outros profissionais não está vetado e os médicos podem continuar prestando atendimento em outros setores do hospital”, disse.
 
A liberação do atendimento médico no Pronto Atendimento do Hospital Universitário Alcides Carneiro será realizada quando a direção da unidade hospitalar apresentar ao CRM-PB a escala completa de plantão.
 

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