Família afirma que menina de 1 ano teria sido diagnosticada com pneumonia leve e faleceu 24h após tomar antibiótico
Criança foi atendida e morreu no Hospital Sinhá Junqueira (Foto: F.L.Piton / A CIDADE) |
A família de uma bebê de 1 ano de idade aponta suposto erro médico como causa da morte da criança em Ribeirão Preto. O caso foi registrado na Polícia Civil para investigação.
Isabella da Costa Dominiciano faleceu na última terça-feira (6), um dia depois de ter sido diagnosticada com quadro leve de pneumonia e ter recebido um antibiótico no Hospital Materno Infantil Sinhá Junqueira, segundo o pai da menina, Olímpio Dominiciano Filho.
O pai aponta que o exame necroscópico não foi realizado no corpo de sua filha, já que o hospital teria descartado e emitido uma declaração de óbito como morte natural para que a menina fosse sepultada sem uma investigação aprofundada por parte da Polícia Civil. Um funcionário do Cemel (Centro de Medicina Legal), da USP Ribeirão, teria confirmado essa informação à polícia.
A bebê teria chegado ao hospital com sintoma de febre, mas estava acordada e até brincava com os pais.
A família afirma que 24 horas após a criança ter recebido o antibiótico amoxicilina começou a apresentar vômitos, cansaço exagerado, prostração, inchaço no abdômen e teve uma paralisação do intestino, sendo necessário encaminhamento para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde faleceu.
Olímpio contou para a polícia que as próprias médicas que atenderam a criança teriam dito que a pneumonia era pequena e que não poderia causar a morte da criança.
O pai da criança afirma que chegou a apresentar um exame para o hospital, realizado em dezembro do ano passado, que apontou uma infecção na criança, porém que a menina havia sido curada com outro antibiótico, a cefalexina.
A mãe da criança, Silvana Raimunda da Silva Dominiciano, disse, por telefone ao ACidade ON, que a família aguarda a investigação por parte da Polícia Civil e que procurou um advogado para acompanhar o caso.
"Agora, está nas mãos da polícia, mas serve de alerta para os pais", declarou.
O pai aponta que o exame necroscópico não foi realizado no corpo de sua filha, já que o hospital teria descartado e emitido uma declaração de óbito como morte natural para que a menina fosse sepultada sem uma investigação aprofundada por parte da Polícia Civil. Um funcionário do Cemel (Centro de Medicina Legal), da USP Ribeirão, teria confirmado essa informação à polícia.
A bebê teria chegado ao hospital com sintoma de febre, mas estava acordada e até brincava com os pais.
A família afirma que 24 horas após a criança ter recebido o antibiótico amoxicilina começou a apresentar vômitos, cansaço exagerado, prostração, inchaço no abdômen e teve uma paralisação do intestino, sendo necessário encaminhamento para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde faleceu.
Olímpio contou para a polícia que as próprias médicas que atenderam a criança teriam dito que a pneumonia era pequena e que não poderia causar a morte da criança.
O pai da criança afirma que chegou a apresentar um exame para o hospital, realizado em dezembro do ano passado, que apontou uma infecção na criança, porém que a menina havia sido curada com outro antibiótico, a cefalexina.
A mãe da criança, Silvana Raimunda da Silva Dominiciano, disse, por telefone ao ACidade ON, que a família aguarda a investigação por parte da Polícia Civil e que procurou um advogado para acompanhar o caso.
"Agora, está nas mãos da polícia, mas serve de alerta para os pais", declarou.
O advogado da família, José Carlos Campos Gomes, disse que espera ter acesso ao prontuário de atendimento da criança.
"Vamos aguardar a polícia reunir provas para saber se caberá ou não uma ação contra o hospital", afirmou.
Um boletim de ocorrência (BO) foi registrado na CPJ (Central de Polícia Judiciária) da rua Duque de Caxias como morte natural.
Outro lado
O Hospital Materno Infantil Sinhá Junqueira informou, por meio de nota da diretoria encaminhada pela assessoria de imprensa, que abriu uma sindicância interna para apurar os fatos.
Um boletim de ocorrência (BO) foi registrado na CPJ (Central de Polícia Judiciária) da rua Duque de Caxias como morte natural.
Outro lado
O Hospital Materno Infantil Sinhá Junqueira informou, por meio de nota da diretoria encaminhada pela assessoria de imprensa, que abriu uma sindicância interna para apurar os fatos.
"Tão logo tenha o resultado, emitirá um novo comunicado", disse o hospital.
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