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Diagnosticada na metade de fevereiro com aneurisma e um tumor no fígado, Delalda Furlan Ávila Valente, 89 anos, faleceu na quarta-feira passada no hospital de Camboriú. A família da senhorinha alega que a história poderia ser diferente e denuncia que houve negligência do hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, que não teria aceitado atender a idosa após complicações decorrentes da doença, por ela ser morada do bairro Cedro, em Camboriú.
Mesmo com os problemas e sem condições de comer, ela ficou internada um dia no Ruth e depois foi mandada pra casa. A colocação só foi feita na terça-feira passada, no hospital de Camboriú. Em casa, os familiares tiverem dificuldade de fazer a idosa comer.
Na quarta-feira, no entanto, Delalda passou mal em casa, foi levada pro hospital de Camboriú pelos bombeiros, onde faleceu. A família queria levar pro Ruth mas o hospital não aceitou atender a avó porque o atendimento deveria ser na cidade de moradia da paciente.
A secretaria de Saúde de Balneário informou que o médico que atendeu a paciente no hospital de Camboriú ligou para o Ruth Cardoso solicitando uma vaga na UTI para internação da mulher. As vagas de UTI, no entanto, são coordenadas por uma central reguladora do Estado, ou seja, toda vez que um hospital necessita de vaga na UTI deve informar a central, para que ela autorize a internação e determine qual hospital deve receber a paciente.
Conforme a secretaria, o Ruth não pôde atender ao pedido do médico, que foi orientado a seguir os trâmites necessários para a internação. A partir daí, o hospital de Balneário não teve mais informações sobre a paciente, já que ela estava sob os cuidados do município vizinho. A secretaria de Saúde garante que o Ruth Cardoso nunca nega atendimento a pacientes de outras cidades, confirmando que Delalda foi atendida no pronto-socorro no dia 10 de fevereiro, última vez que a paciente foi atendida no local.
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